LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 25 de março de 2010

LOGISTICA E PORTOS

Ciesp anuncia datas da Logisvale Internacional
O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) anunciou a realização da Logisvale Internacional 2010 - Feira da Indústria, Serviços e Comércio Exterior do Vale do Paraíba, que acontecerá nos dias 16, 17 e 18 de junho, em São José dos Campos.
O evento, que será organizado juntamente com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e GPA (Grupo Peralta Associados), pretende movimentar o setor da indústria e serviços na região.
Em sua nona edição, a feira será realizada no Pavilhão de Exposições do Parque Tecnológico, próximo à via Dutra. A área de exposições crescerá significativamente, em um novo formato para geração de negócios internacionais.
As empresas interessadas em participar do evento podem procurar a sede do Ciesp em São José dos Campos, pelo telefone (12) 3921-7922 ou pelo e-mail fabiano@ciespsjc.org.br, ou ainda diretamente com a equipe da GPA, pelo telefone (19) 3725-6336, ou e-mail: nilo@gpaassociados.com.br.
Guia Marítimo



Armazenagem no Oriente Médio
O Grupo Kepler Weber, empresa líder de mercado no segmento de armazenagem de grãos, concluiu o maior projeto de armazenagem do setor privado na Síria. A construção, na cidade de Hassia (a 100 quilômetros de Damasco), faz parte do empreendimento do Grupo T. Akhras que visa o sistema de extração de glicose e amido de milho.
Capacitado para condicionar 40 mil toneladas de milho e fluxo de recebimento de 300 toneladas/hora, o projeto teve investimento de US$ 2,07 milhões, reforçando a presença da Kepler Weber no Oriente Médio, onde a empresa já soma quatro entregas.
REVISTAFATORBRASIL



Porto sem Papel
Projeto será debatido na próxima semana

No próximo dia 31, a Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Transportadoras de Contêineres (ABTTC) promove o Seminário
“Porto sem papel – O caminho inteligente da carga”. O evento acontecerá na sede da Fiesp, em São Paulo e contará com palestras e mesas-redondas que deverão debater temas como "A importância da facilitação no Comércio Exterior" e "Uma nova marca na gestão portuária brasileira".
Criado pela Secretaria Especial de Portos (SEP) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de dados (SERPRO), “Porto Sem Papel” está em sua fase final de implantação, com previsão para entrar em operação na primeira quinzena do próximo mês. O Porto de Santos será o primeiro a contar com a nova tecnologia e, posteriormente, ainda neste ano, será acompanhado pelos portos de Vitória (ES) e Rio (RJ). A intenção da SEP é estender o novo procedimento a todos os complexos brasileiros no menor prazo possível.
O objetivo é tornar as operações portuárias mais ágeis, integradas, confiáveis, competitivas e transparentes. Diante disso, o projeto concentrará todos os dados na chamada “Janela Única”, evitando a multiplicidade de informações e permitindo que todos os órgãos anuentes busquem sua necessidade de informações numa única base de dados.
Os principais órgãos envolvidos nas operações de Comércio Exterior como a Receita Federal, Marinha, ANVISA, Ministério da Agricultura, Polícia Federal e Autoridades Portuárias (Companhias Docas), têm suas próprias metodologias, o que resulta na descentralização de dados e consequentemente na perda de produtividade.
Essa falta de padronização leva os portos brasileiros a realizarem operações menos velozes, comprometendo a qualidade e, conseqüentemente, a praticando custos menos competitivos em relação aos grandes portos da Europa, Ásia e Estados Unidos. Para se ter uma idéia, o tempo médio de uma embarcação atracada em portos brasileiros é de 5,8 dias, contrastando com as 7 horas de permanência de um navio em portos alemães.
Ao colocar em prática o projeto “Porto Sem Papel”  a SEP e o SERPRO trarão mais agilidade e transparência nas operações portuárias, diminuindo o tempo de estadia dos navios em percentuais superiores a 25%. Esses resultados vão ao encontro das expectativas dos segmentos relacionados ao comércio exterior, de tornar os portos nacionais mais competitivos.
A Tribuna



Governo estuda construir plataforma logística de transporte na região Oeste
A proposta é trabalhar o eixo Cascavel-Guaíra, onde o Estado já tem investido. “É um grande trabalho de desenvolvimento regional e metropolitano em uma das regiões mais produtivas de cereais, produtos pecuários e da agroindústria”, afirmou Pessuti

O vice-governador Orlando Pessuti se reuniu nesta semana, em Curitiba, com prefeitos e representantes do Pacto Oeste (formado por 11 municípios) para discutir a consolidação e ampliação dos transportes ferroviário, hidroviário, rodoviário e aeroviário da região. A proposta é trabalhar o eixo Cascavel-Guaíra, onde o Estado já tem investido. “É um grande trabalho de desenvolvimento regional e metropolitano em uma das regiões mais produtivas de cereais, produtos pecuários e da agroindústria”, afirmou Pessuti.
Está em estudo a construção de uma plataforma logística que tem como ponto central o município de Guaíra, cuja localização, segundo Pessuti, é estratégica. “A cidade está próxima ao Rio Paraná, às margens do Rio Ivaí, aos departamentos paraguaios de Canyndeyú e Salto de Guairá e do Mato Grosso do Sul. É, portanto, uma região estratégica para desenvolvermos logística e transporte, fomentando o desenvolvimento do Estado”, argumentou.
Com apoio do Governo do Estado e do Governo Federal, os municípios do Pacto Oeste afirmam ser importante os investimentos na integração da hidrovia Tietê – Paraná, na expansão da Ferroeste, na melhoria nas rodovias BR-277 e BR-163 e na base aeroportuária de cargas. “Guaíra está em um centro estratégico que permite o cadenciamento de mercadorias. Este módulo vai integrar a região Oeste do Paraná, o eixo do Paraguai que vai de Salto del Guairá até Assunção, e o Trópico de Capricórnio, que envolve Paraguai, Chile, Argentina, Brasil e Uruguai”, explicou o coordenador técnico do Pacto Oeste, Josemar Ganho.
Neste sentido, o Governo do Estado investe na ampliação da Ferroeste, a ferrovia pública paranaense, que vai interligar toda a região Sul e o Mato Grosso do Sul. “Há um compromisso do Governo do Estado de investir na ampliação da ferrovia de Cascavel até Guaíra e, de lá, até Maracaju (Mato Grosso do Sul). Os estudos são feitos pela Secretaria do Desenvolvimento Urbano, dos Transportes e da Ciência e Tecnologia”, disse Pessuti.
O projeto de fortalecer a logística e o transporte na região Oeste ganhou força a partir da observação do cenário internacional, conforme explicou Josemar. “O cenário aponta para mais consumo de proteína animal por conta da ascensão de nova classe média na Índia e na China e pressão da demanda por comida no Oriente Médio. Sendo assim, haverá aumento na demanda por grãos, gado, frango e suíno, produtos fortes na região Oeste”, disse.
Para discutir a realização desses projetos, haverá uma reunião no dia 30 de março, em Brasília. Estarão reunidos técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, das prefeituras da região Oeste e do governo federal, conforme disse o secretário Forte Netto. Participarão também empresários estrangeiros que têm interesse em financiar o projeto da plataforma logística de transporte. “Traremos as considerações e propostas para discutir com o Governo do Paraná como poderá ser feito o trabalho”, afirmou Forte Netto.
O Pacto Oeste é composto por 11 municípios do eixo Cascavel-Guaíra: Assis Chateaubriand, Cascavel, Guaíra, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Mercedes, Nova Santa Rosa, Palotina, Quatro Pontes, Terra Roxa e Toledo. Foi criado em 2008 e, desde então, os municípios vêm debatendo projetos prioritários, que incluem transporte e logística. “Criamos um Plano Diretor Integrado com suporte técnico para mapear essas demandas, integrando pequenos e grandes projetos que vão trazer qualidade de vida, geração de emprego e renda e desenvolvimento econômico e social”, afirmou a coordenadora da Microrregião de Cascavel, Inês de Paula.
Agência Estadual de Notícias do Paraná



Paranaguá vai manter exportações
A exportação de soja pelo Porto de Paranaguá deve se manter nos níveis atuais, segundo estimativa do chefe de operações da Divisão de Silos do Porto, Luiz Antonio Borges da Silva. Ele confirma que nos últimos anos houve uma redução nas exportações de soja do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas sem afetar as operações portuárias. “Talvez pelo custo do frete ou das condições das estradas, mas atualmente recebemos mais soja aqui do Paraná, do que de outros Estados”, informa.
Apesar da queda, Silva garante que o volume de exportações continua o mesmo. “Temos uma capacidade instalada de recebimento de cerca de dois mil caminhões por dia ou cerca de 40 mil toneladas de grãos e isso tem se mantido”. Os dados do porto mostram que as operações, de forma geral, aumentaram 41,77% nos dois primeiros meses de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado.
As operações com carga geral cresceram 36,75%. Os granéis sólidos — onde inclui-se a soja —, registrou alta de 41,32%, e os chamados granéis líquidos cresceram 56,76%. O segmento que teve o melhor resultado foi o de veículos, 128,35% a mais. A movimentação de contêineres teve crescimento 10,28%.
O Diário Maringá


CAP de Paranaguá tem novo presidente
O engenheiro civil Antonio Alfredo Matthiesen, portuário de carreira junto à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), assumiu nesta terça-feira (23) a presidência do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Paranaguá. Com vasta experiência na área portuária, o novo presidente terá a tarefa de mediar as discussões em torno de assuntos importantes para o desenvolvimento do complexo paranaense como a revisão das normas de pré-qualificação e credenciamento de operadores portuários e as propostas de incentivo à navegação de cabotagem.
Esses são alguns dos temas que já vinham sendo tratados pelo CAP de Paranaguá e que, por sua complexidade, têm opiniões diversas entre os conselheiros representantes dos diferentes segmentos que atuam no Porto de Paranaguá. “Evidentemente, existem opiniões, às vezes, até divergentes em certos pontos. Mas, a ideia do CAP é, justamente, harmonizar esses blocos para que se chegue a um consenso e que tenha algum sucesso para o desenvolvimento do porto e, também, da comunidade de Paranaguá”, ponderou Matthiesen, que disse estar ainda se inteirando dos principais assuntos que estão em discussão.
Nos últimos oito meses, Matthiesen esteve à frente do CAP de Antonina, que agora será presidido por Luiz Hamilton Milton Mendonça, coordenador-geral de Gestão da Informação na Secretaria Especial de Portos (SEP) e responsável pela implantação do projeto Porto Sem Papel. O novo titular do CAP de Paranaguá assume o lugar de Martinho Cândido Velloso dos Santos, que comandará os trabalhos do CAP de Salvador e Aratu, na Bahia.
Para Martinho dos Santos, um dos aspectos mais marcantes dos pouco mais de 12 meses de sua gestão junto ao CAP de Paranaguá foi o clima harmonioso que se instalou entre os conselheiros, o que possibilitou o melhor andamento dos trabalhos.
Entre os avanços obtidos na atividade portuária em Paranaguá por intervenção do CAP, Martinho dos Santos destacou a diminuição nos procedimentos burocráticos previstos em instruções normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que deram mais agilidade aos processos de exportação de produtos agropecuários. “Isso não seria possível se não tivéssemos um ambiente de harmonia”, observou.
Apesar de serem realidades diferentes, Santos acredita que as experiências que teve em Paranaguá poderão ser levadas para a Bahia, onde passará a atuar. “Eu levo daqui experiências positivas que eu acredito possam ajudar nas soluções importantes de lá, assim como eu trouxe para cá experiências anteriores como a do CAP de Belém. São vivências que vão constituindo todo um arcabouço de trabalho de uma vida voltada a isso. E eu espero que saia de lá com o sentimento do dever cumprido como estou saindo daqui”, concluiu.
Como coordenador de Obras e Serviços da SEP, Santos assegurou que continuará envolvido com as questões relacionadas ao Porto de Paranaguá, especialmente, na área de investimentos.
Antonio Alfredo Marthiesen é vinculado à Codesp e está cedido à SEP, onde assessora o subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário, Fabrizio Pierdomenico.
O novo presidente do CAP de Paranaguá recebeu as boas vindas do procurador jurídico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Maurício Vitor de Souza, que esteve representando o superintendente, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, na reunião desta terça-feira (23). O procurador fez questão de destacar a atuação de Martinho dos Santos que, para ele, teve importante contribuição para uma melhor integração entre a autoridade portuária e os demais representantes da comunidade portuária de Paranaguá.
Da Redação - Portos e Navios



Barcos de apoio podem até congestionar estaleiros
Fontes empresariais acreditam que as encomendas de barcos de apoio, nos próximos anos, poderão congestionar os estaleiros nacionais - inclusive os de construção anunciada, mas com obras não iniciadas, como Promar Ceará, Eisa Alagoas e dois estaleiros na Bahia. É que o volume esperado supera qualquer previsão otimista já feita. Há dois anos, o presidente Lula anunciou, enfaticamente, a encomenda de 146 barcos de apoio, pela Petrobras. Desses, 13 já foram licitados e mais 24 estão em fase de disputa. Esses 146 não levam em conta a demanda a ser gerada pelo pré-sal - pois os estudos foram realizados antes da confirmação dessa descoberta.
Pois informa-se que, em reuniões com técnicos e com empresários, o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, teria se referido à necessidade de se ter o triplo desse número, ou seja, nada menos de 438 unidades. Ao preço médio de US$ 50 milhões, atinge-se a inacreditável marca de US$ 22 bilhões em encomendas. Esse valor médio não é exagerado, pois há, em construção no Rio, um barco de apoio de US$ 170 milhões - um do tipo multipurpose, da norueguesa Norskan. De início, os barcos de apoio eram pequenas unidades, que levavam pessoal e peças. Com o tempo, passaram a ganhar peças sofisticadas e hoje chegam a custar mais caro do que navios.
A Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) é composta por 23 empresas nacionais, muitas com capital parcial ou até totalmente estrangeiro, pois a lei dá pleno direito de operação a empresa brasileira de capital estrangeiro, desde que encomende unidades no Brasil e use marítimos locais. Em 1997, havia apenas 44 barcos brasileiros e, hoje, são 130. Como estão em operação no Brasil 250 unidades, vê-se que o mercado, embora legalmente restrito a brasileiros, ainda comporta a presença de 110 unidades estrangeiras.
Não há exagero nas vultosas encomendas para os próximos anos, pois parte da frota está envelhecida e precisa substituição; havendo barco nacional, os estrangeiros seriam afastados; a projeção de 146 unidades não incluía o pré-sal e, portanto, pode-se prever, para as próximas décadas, em torno de 500 barcos de apoio - fator só limitado pela disponibilidade de vagas em estaleiros e crédito do Fundo de Marinha Mercante. Hoje há 4 mil marítimos atuando na área de offshore. Nada impede que, em algum tempo, sejam 10 mil, ou mais, pois, igualmente, a lei exige pessoal nacional para as embarcações locais e mesmo para os estrangeiros que operem no Brasil por prazo médio e longo.
Sergio Barreto Motta / Monitor Mercantil



Trans 2010 será realizada em 18 de maio
O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará (Sindarpa), em parceria com a Federação Nacional das Empresas de Navegação Marítima, Fluvial, Lacustre e de Tráfego Portuário (Fenavega) e apoio da Confederação Nacional do Transporte (CNT), irão promover a TRANS 2010, V Fitram e o V Congresso Internacional de Transportes da Amazônia nos dias 18, 19 e 20 de maio de 2010 no Boulevard de Feiras e Eventos, Estação das Docas, Belém – PA.

Para o V Congresso Internacional de Transportes da Amazônia, estão sendo trabalhadas as participações de comitivas de países Europeus, bem como representantes de governo e empresários do Mato Grosso e Tocantins, interessados no avanço do Corredor de Exportação, via o Rio Tocantins e Porto de Vila do Conde.
Da Redação - portos e navios

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