LEGISLAÇÃO

domingo, 28 de março de 2010

COMÉRCIO EXTERIOR

11 empresas francesas participam da Intermodal 2010

A Ubifrance e a Missão Econômica da Embaixada da França em São Paulo irão participar da Intermodal South America, por meio de seu Espaço França. Serão 6 empresas francesas expostas em 60m² do Espaço França e outras cinco que irão expor em estandes individuais. A feira vai ocorrer no período entre os dias 6 e 8 de abril, no Transamércia Expo Center, em São Paulo.

Setor no Brasil - O setor logístico tem observado franco crescimento nos últimos anos. Essa realidade se formou pela alta demanda interna e pela crescente internacionalização das indústrias Brasileiras nos mais diversos ramos de atividades.
Após uma fase de desaceleração causada pela crise econômica internacional, o setor prevê crescimento para os próximos anos com a recuperação do desenvolvimento econômico do país, que apresenta taxas superiores a 5%. Além disso, o setor também conta com a consolidação da classe média e o fortalecimento do Brasil no cenário econômico mundial.
Outro ponto importante é a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Esses dois eventos irão criar oportunidades importantes para o segmento logístico. Torna-se, portanto, cada vez mais importante a integração das melhores tecnologias disponíveis no mundo que permitam uma maior diferenciação e apresentem eficiência econômica e competitividade sustentável.

Setor na França - A França é um líder reconhecido mundialmente na área de logística e, após o sucesso da nossa participação nas edições anteriores da Intermodal South America em 2007, 2008 e 2009, a França participa novamente em 2010 com a missão de divulgar a oferta francesa no Brasil e promover parcerias sólidas e intercâmbios produtivos entre empresas e entidades dos dois países.

O que buscam nas parcerias: • Fornecer produtos e serviços altamente diferenciados
• Identificar parceiros comerciais (representantes, distribuidores)
• Oportunidades de transferências de tecnologia
• Formação de joint-venture.

As empresas francesas que participarão do Espaço França na Intermodal 2010 são empresas líderes em seus setores de atividade. Conheça um breve perfil das empresas participantes: . BARJANE (www.barjane.com.br). Fundo de investimentos especializado no planejamento, desenvolvimento, financiamento e gerenciamento de parques de atividades industriais, logísticas e comerciais.
. CAP GEL (www.sofrino.com). Soluções logísticas integradas para fluxos de congelados Import & Export.
. GEODIS WILSON (www.gwfm.com.br). Gerenciamento de fretes internacionais com soluções integradas de supply chain nas modalidades aérea, marítima e sea/air (transporte combinado).
. ID LOGISTICS (www.id-logistics.com.br). Gestão de armazenagem e transporte em vários países oferecendo soluções logísticas inovadoras e inteligentes, agregando valor ao Supply Chain desde a Indústria até a distribuição.
. IXIM - Empresa de consultoria na área de engenharia logística para os setores empresarial, distribuidores, prestadores e executores de projetos “Turn Key”.
. QUALITAIR & SEA (www.qualitairsea.com). Empresa especializada em logística de transportes (freight forwarding).
. GRAND PORT MARITIME DE DUNKERQUE (www.portdedunkerque.fr). O porto de Dunkerque está localizado estrategicamente no norte da França, perto da cidade de Lille, tornando-se desta forma uma porta de acesso incontornável para os mercados franceses, britânicos, alemão, e para o mercado norte europeu.
. GRAND PORT MARITIME DU HAVRE (www.havre-port.fr). Le Havre é o segundo maior porto francês e o quinto maior porto norte europeu em toneladas com aproximadamente 74 MT manipuladas.
. GRAND PORT MARITIME DE MARSEILLE (www.marseille-port.fr). Promotor e agente de desenvolvimento de áreas logísticas portuárias. Planejamento de infra-estruturas para o recebimento dos navios.
. PORT AUTONOME DE PARIS (www.paris-port.fr). No coração do maior mercado consumidor francês (12 milhões de consumidores), ele dispõe de uma rede de plataformas marítimas e fluviais, rede de 5 terminais de contêineres e linhas regulares de serviço no rio: 6 operadores de barca no rio sena para contêineres, com ligações entre o porto do Havre e os terminais de contêineres na ilha de Paris.
. GRAND PORT MARITIME DE ROUEN (www.rouen.port.fr). Primeiro porto francês para os produtos do setor madeireiro brasileiro no mercado europeu, especialista na logística norte-sul.

A França e seu universo corporativo - A França é a 5ª maior economia do mundo, com um PIB de 2,49 trilhões de dólares em 2009. O mercado francês é um dos mais dinâmicos da União Européia com 63,6 milhões de pessoas e consumidores. Localizado estrategicamente, no coração do bloco europeu, o país dá acesso a um mercado avaliado, em janeiro de 2009, de mais de 500 milhões de consumidores. A França também é o primeiro destino turístico do mundo com cerca de 80 milhões de turistas recebidos em 2008.

São três milhões de empresas hospedadas na França. De acordo com a revista Forbes, das 200 maiores empresas do mundo, 17 são francesas. 40 empresas francesas são citadas na Fortune Global 500. A França atrai volumes importantes de investimentos, e foi em 2008 o segundo mercado mais atrativo para Investimentos Estrangeiros Direitos (IED), com 117,5 Bilhões USD, atrás apenas dos Estados-Unidos.

França & Brasil - A presença francesa no Brasil é antiga e solida. Hoje, são mais de 420 empresas em todos os setores de atividade, que empregam 400.000 pessoas. O Brasil é o primeiro cliente da França na America Latina e representa 37% da atividade comercial da França na região.

Teremos prazer em recebê-lo no Espaço França (STAND B-12A) durante a Intermodal South America 2010 e a nossa equipe encontra-se desde já à sua disposição.

Ubifrance e as Missões Econômicas - A Ubifrance, agência francesa para o desenvolvimento internacional das empresas, é uma instituição pública de caráter industrial e comercial, sob a autoridade da Secretaria de Estado encarregada do comércio exterior. Dentro das embaixadas da França no exterior, as 157 Missões Econômicas formam a rede mundial do Ministério da Economia, Indústria e Emprego, constituída por equipes bi-culturais de especialistas franceses e locais, presente em 120 países. A Ubifrance e a rede das Missões Econômicas formam o dispositivo público de apoio às empresas francesas em suas atividades de exportação, seja qual for seu porte e setor de atividade.

A Ubifrance aconselha as empresas francesas quanto à abordagem no mercado e oferece apoio a suas iniciativas comerciais, graças a uma variada gama de serviços, adaptada a cada etapa do processo de exportação: missões de prospecção, participação em salões no exterior, encontros de parcerias ou de compradores, comunicação com a imprensa internacional e voluntariado internacional nas empresas (V.I.E.).
Revistafatorbrasil



Governo estuda adotar estímulo para importação de café
O governo brasileiro pode autorizar a importação de café conillon verde para ajudar a indústria nacional que exporta o produto beneficiado. Segundo a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Lytha Spíndola, essa é uma das opções para apoiar o setor, que estaria tendo dificuldades para manter mercados no exterior, devido à grande concorrência de outros países.
De acordo com Lytha, o governo discute autorizar o drawback para o café conillon verde, mecanismo que isenta taxas para a importação com a obrigatoriedade do produto ser industrializado e exportado. "O volume em estudo é próximo de 20% da quantidade exportada", comentou ela, ao sair ontem, dia 25, de reunião com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e representantes do setor.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel (Abics), Edvaldo Barrancos, esse percentual representaria cerca de 600 mil sacas de café conillon, já que a exportação em 2009 foi equivalente a 3 milhões de sacas. Sem o benefício, ele afirma que países como o Vietnã, que em alguns períodos conseguem oferecer esse tipo de café a um custo até 25% inferior ao brasileiro, conquistarão mercados que tradicionalmente são clientes do Brasil.
Guia Marítimo


Mdic decide sobre ZPE do Ceará na próxima quarta
Com a retomada da discussão no Brasil da instalação de 19 novas Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), reiniciada em dezembro último, com a aprovação pelo Conselho Nacional de Processamento de Exportações (CZPE) da criação de duas zonas, uma em Pernambuco, na cidade de Suape, e outra em Assú, no Rio Grande do Norte, o Ceará volta a brigar pela oportunidade de ver instalada a sua ZPE, em área de 4.154 hectares, no município de São Gonçalo do Amarante. Na próxima quarta-feira, a CZPE, órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), analisará e votará se o Estado apresenta ou não as condições ideais para a criação da ZPE do Pecém.

Para checar "in loco" a área inicial de 50 hectares onde será instalada a empresa que irá gerir a ZPE cearense, o secretário executivo Luís Fernandes e a técnica do Mdic, Marília Mota, sobrevoaram, na manhã de ontem, à área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). À tarde, estiveram reunidos por duas horas com o presidente da Adece, Antônio Balhmann, e demais técnicos da Seinfra e da Siderúrgica de Pecém, de quem cobraram todos os detalhes sobre a infraestrutura necessária à criação da ZPE no Estado. Segundo Balhmann, o Ceará está pronto para criar a sua ZPE, no que está investindo, inicialmente, R$ 26 milhões.

Conforme garantiu, o fornecimento de gás natural já estaria assegurado a partir do Terminal de Regaseificação (GNL) no Porto do Pecém, e a água, garantida por meio da represa de Sítios Novos, com volume de 1 m³/segundo e com mais 4,2 m³/segundo, provenientes do Eixão das Águas, em construção.

A energia, acrescenta Balhmann, será fornecida a partir de um parque eólico, com capacidade de geração de 60 MW, que, segundo ele, começará a ser instalado na Praia do Pecém, pela empresa MPX e governo do Estado até o fim do ano.

Outra fonte poderá ser a Usina de Energia Solar , cujo lançamento se dará, às 18 horas de hoje (26/03), no município de Tauá, nos Inhamuns.

Conceito diferenciado
"A ZPE poderá comprar toda a energia fornecida pela usina solar", sinalizou Balhmann. Crente na aprovação da ZPE, pelo CZPE, ele informou, ainda, que a Zona de Processamento do Ceará "será a primeira a ser instalada no País, sob o conceito de Ecoparque", que consiste na utilização de insumos renováveis, reutilização da água e uso de energia eólica ou solar.

De acordo com Balhmann, o executivo veio conhecer todos os detalhes do projeto, inclusive, os custos de movimentação de contêineres e de pessoas da área da ZPE para o Porto do Pecém, por exemplo, e o volume de investimentos no Porto. Vieram entender, ainda, por que a Siderúrgica de Pecém, que irá usar carvão mineral como redutor do aço, já se encontra inserida na área da ZPE, cuja criação ainda não foi aprovada.

Após a sabatina, Balhmann garantiu que "estamos aptos a criar a ZPE". Se aprovada, ele falou que os próximos passos serão a criação da empresa, Estadual, mista ou privada, que irá gerir o empreendimento e ir em busca das empresas para se instalarem na ZPE. A intenção, segundo ele, é atrair indústrias de produção de sucos, alimentos e doces e demais empresas que gerem produtos agregados. "Os segmentos serão definidos pelas câmaras setoriais", diz.

Ao fim da reunião, os dois representantes do Mdic foram procurados pela imprensa, mas deixaram o gabinete de Balhmann, pela porta de trás, esquivando-se dos jornalistas.

Fique por dentro

O que é ZPE?
As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são distritos industriais incentivados, nas quais as empresas instaladas contam com suspensão de impostos, liberdade cambial e procedimentos administrativos simplificados. As ZPEs (ou mecanismos similares) são o instrumento mais utilizado no mundo para promover, simultaneamente, os seguintes objetivos: atrair investimentos estrangeiros voltados para as exportações; colocar as empresas nacionais em igualdade de condições com seus concorrentes localizados em outros países, que dispõem de mecanismos semelhantes; criar empregos; aumentar o valor agregado das exportações e fortalecer o balanço de pagamentos; difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão; corrigir desequilíbrios regionais.

Quanto aos incentivos, as empresas instaladas nas ZPEs gozarão dos seguintes incentivos na esfera federal (Lei 11.508/2007, com as alterações introduzidas pela Lei 11.732/2008): suspensão de impostos e contribuições federais (Imposto de Importação, IPI, PIS, Cofins, PIS-Importação e ofins-Importação e Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante). Quando se tratar de bens de capital, o incentivo vale tanto para bens novos como usados; as empresas poderão destinar o correspondente a até 20% do valor da receita bruta resultante da venda de bens e serviços para o mercado interno. Sobre estas vendas incidirão, integralmente, todos os impostos e contribuições normais sobre a operação e mais os impostos/contribuições suspensos quando da importação e aquisição de insumos no mercado interno; as empresas implantadas em ZPE localizada nas áreas da Sudam ou da Sudene terão direito à redução de 75% do Imposto de Renda pelo prazo de 10 anos; as empresas terão "liberdade cambial" (poderão manter no exterior 100% das divisas obtidas nas suas exportações); os tratamentos fiscal, cambial e administrativo resumidos acima serão assegurados pelo prazo de até 20 anos; e as empresas em ZPE poderão se beneficiar ainda da isenção do ICMS nas importações e nas compras no mercado interno.
Portos e Navios

Nenhum comentário: