China fica em terceiro lugar entre países que mais investiram no setor produtivo brasileiro
A China investiu US$ 354 milhões no mês passado no Brasil e ficou em terceiro lugar na lista de países que aplicam recursos no setor produtivo do país, informou ontem (22) o Banco Central (BC). Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC. Altamir Lopes, o país, que até então não apresentava investimentos expressivos no Brasil, só ficou atrás dos Estados Unidos e das Bermudas.
De acordo com Lopes, os investimentos chineses foram destinados aos setores de extração de minerais metálicos. “São investimentos voltados para a exportações”, destacou.
No mês passado, o investimento estrangeiro direto, que vai para o setor produtivo do país, chegou a US$ 2,849 bilhões. No primeiro bimestre deste ano, o resultado foi de US$ 3,639 bilhões. Neste mês, até o dia de ontem (22) , esse investimento esteve em US$ 1,1 bilhão. A expectativa do BC é fechar o mês em US$ 1,5 bilhão. Para o ano, a projeção é de US$ US$ 45 bilhões.
De janeiro a fevereiro, 24,9% de tais investimentos estavam voltados para a agropecuária e a extração mineral, segmento exportador. A indústria respondeu por 32,7%, enquanto o setor de serviços ficou com 42,5%.
Lopes disse que o investimento estrangeiro direto em setores exportadores pode contribuir para amenizar déficits em transações correntes “no futuro próximo”. “O aumento das exportações acaba levando a um crescimento do saldo comercial e à redução do déficit em conta corrente”, afirmou.
Agência Brasil
Suframa busca atrair investimentos chineses
O Amazonas poderá se tornar um dos mais novos destinos de investimentos chineses. Nesta segunda-feira (22), uma delegação formada por representantes da United Nations Industrial Development Organization (Unido) visitou a sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), com o objetivo de articular a visita de investidores chineses à capital amazonense e estreitar as relações de cooperação industrial entre a República da China e a América Latina.
Durante a reunião foi definido que será formado um comitê de trabalho composto por representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam) e Governo do Estado. O grupo ficará responsável por produzir um documento onde serão apontadas as potencialidades do Estado, os projetos considerados prioritários para a economia local, bem como o funcionamento do modelo Zona Franca de Manaus, destacando a sua importância estratégica para o desenvolvimento da região, e os resultados conquistados pelo Polo Industrial de Manaus (PIM), que atualmente abriga sete indústrias de origem chinesa, que juntas somam investimento total da ordem de US$ 250 milhões. “O objetivo é preparar um material com o máximo de detalhes para que possamos atrair esses investidores”, afirma o coordenador-geral de Análise de Projetos Industriais da SUFRAMA, José Lopo.
De acordo com o gerente do Programa Regional para a América Latina e Caribe da Unido, Carlos Chanduvi Suarez, o documento deve ser encaminhado até o mês de maio para a Unido e a expectativa é que em setembro deste ano, uma missão empresarial chinesa realize visita ao Amazonas com o objetivo de “fechar” novos negócios.
Segundo ele, a Unido reúne 40 mil indústrias chinesas de todos os setores produtivos, incluindo as 500 maiores daquele País. Ele recorda ainda que no ano passado, foi feito um trabalho similar, na Tailândia, que resultou no fechamento de negócios no valor de US$ 6 bilhões. Após a reunião na sede da SUFRAMA, a delegação visitou o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi).
Suframa
Índia lidera ranking de potenciais investimentos
Uma pesquisa recém-publicada pelo instituto britânico Transport Intelligence revelou que a Índia figura no primeiro lugar do ranking de países com potencial de receberem investimentos logísticos. O Brasil ficou em segundo, sustentado pelo desempenho da economia, bom nível de acesso ao mercado e melhoria das condições de transporte interno e externo.
Denominado Emerging Market Logistics Index , o estudo lista 38 nações em desenvolvimento em termos de atratividade dos seus mercados para investidores estrangeiros.
As razões que alçaram a Índia ao topo incluem tamanho do mercado e as perspectivas de crescimento. Outros países que figuram no top Five são Indonésia, México e Rússia, respectivamente.
De acordo com o levantamento, em último lugar do ranking está o Quênia (África), devido à pobre conexão de transporte, economia fraca e falta de segurança.
guiamaritimo
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