LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 19 de março de 2010

EXPORTAÇÃO

Exportação de produtos industrializados aumenta em Mato Grosso do Sul
Campo Grande - As exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul em fevereiro deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, apresentaram crescimento de 50,1%, de US$ 70,3 milhões para US$ 105,5 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
No acumulado do ano, as receitas obtidas alcançam US$ 188,5 milhões, contra US$ 123,1 milhões em igual intervalo do ano anterior, ou seja, crescimento nominal de 53,1%.
Na comparação com janeiro deste ano, a expansão nominal foi da ordem de 27% uma vez que as receitas de exportação de industrializados em janeiro atingiram US$ 82,8 milhões. De acordo com a avaliação do Radar da FIEMS, fevereiro de 2010 mantém o mesmo comportamento do registrado em janeiro de 2010, consolidando-se como o melhor resultado já obtido para o mês em toda a série histórica da exportação de industrializados em Mato Grosso do Sul.
Além disso, quanto à participação relativa, em fevereiro as vendas externas de industrializados atingiram a marca de 85% de tudo o que foi exportado pelo Estado em relação à igual período de 2009, isto é, o resultado foi maior em dois pontos percentuais. Já no acumulado do ano, na mesma comparação, constata-se que a participação passa a ser de 88%, indicando, deste modo, um crescimento de 16 pontos percentuais sobre o resultado obtido em igual período do ano anterior.
Já em relação ao volume de exportação de industrializados em fevereiro, o crescimento foi de 166% sobre igual mês do ano passado, subindo de 165 mil toneladas para 439,0 mil toneladas. No acumulado do ano, o volume total alcança 888 mil toneladas, ou seja, crescimento de 305% em relação à igual período de 2009, quando foi vendido ao exterior o equivalente a 219 mil toneladas de produtos industrializados.
Para o presidente da FIEMS, Sérgio Longen, a manutenção desse aumento de exportações de produtos industrializados, tanto em volume, quanto em receita, consolida a recuperação do setor industrial em Mato Grosso do Sul iniciada no ano passado. “No ano, 11 dos 13 principais grupos de produtos industrializados exportados por Mato Grosso do Sul apresentaram crescimento em suas receitas, quando comparados com correspondente período do ano anterior”, disse.
Agência CNI



Pacote para exportação inclui Eximbank e sairá este mês
A criação da instituição que já é conhecida como Ex-Im bank (Export-Import Bank - estrutura administrativa dedicada exclusivamente a financiar as exportações e a produção destinada ao mercado exterior) tem maiores chances de sair do papel. Segundo o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Trabalho (Mdic), Miguel Jorge, o pacote pode ficar pronto ainda neste mês, no máximo em abril.
"Estamos com os trabalhos praticamente finalizados. Falta ter uma reunião com o ministro da Fazenda Guido Mantega para acertar posições e, depois, levá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que deve acontecer ainda neste mês. Sem saber quais medidas o presidente aprovará, fica muito difícil estabelecer uma meta", ponderou. Miguel Jorge ressaltou que nenhuma das ações vai depender de aprovação do Congresso Nacional. "Procuramos fazer tudo na área infralegal", explicou.
O programa deverá ser criado como instituição subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com estrutura separada do banco de desenvolvimento, segundo fontes dos ministérios da Fazenda e Desenvolvimento.
Embora Miguel Jorge tenha informado após a reunião do Grupo de Acompanhamento do Crescimento (GAC), na última semana, que seria criada uma diretoria especial de comércio exterior no BNDES, dirigentes do banco insistem na tese de que é preciso uma instituição com personalidade jurídica própria. A ideia é respaldada pela equipe econômica e predomina no governo.
"É necessária a criação de um Ex-Im bank. Estamos falando de uma coisa que o Brasil tinha de ter há 20 ou 30 anos. O projeto seria dentro do BNDES, uma subsidiária. Eles teriam diretoria só para isso, para agilizar o processo, uma vez que seria muito burocrático e demoraria muito se criássemos um banco novo", disse o ministro. Contudo, Miguel Jorge não revelou o volume de recursos que o Ex-Im bank brasileiro teria à disposição para emprestar.
A criação do Ex-Im bank como uma estrutura à parte tem como objetivo evitar problemas de enquadramento do BNDES às regras de Basileia - que definem a capacidade que uma instituição tem de emprestar. Com estrutura separada, a criação do banco de comércio exterior não provocaria redução na capacidade de financiamento do BNDES.
Por outro lado, essa opção torna o processo de implantação da nova instituição mais demorado. Há uma interpretação jurídica de que a criação de uma subsidiária teria de ser aprovada pelo Congresso, enquanto a criação de mais uma diretoria do BNDES ocorreria por ato do governo.
De acordo com uma fonte da Fazenda, essa é uma das mais importantes medidas que o governo tem para tentar estimular as exportações e diminuir o ritmo de crescimento das importações e a diminuição do superávit na balança comercial.
Outro ponto que gera discussões é sobre a incorporação no Fundo Garantidor de Exportação (FGE), seguro que opera com recursos do Tesouro Nacional. A fonte do ministério da Fazenda disse que o objetivo é que o novo banco incorpore o FGE, para que concentre em um só lugar tudo o que é preciso para apoiar exportações e exportadores.
Contra a proposta, o Tesouro Nacional colocou objeções à incorporação do FGE ao novo banco. Uma das razões é de que não seria adequado a mesma instituição emprestar e garantir o risco do empréstimo.
De acordo com o ministro, a expectativa do governo é de que, sem um pacote de estímulo, as exportações atinjam pelo menos US$ 180 bilhões em 2010.
Segundo as estatísticas do BNDES os desembolsos para Exportação em 2009 foram de US$ 8.3 milhões, valor 25,97% maiores do que no ano anterior quando foram registrados US$ 6.595 bilhões em recursos para as empresas exportadoras.
Dentre os principais setores beneficiados no ano passado estão: Produtos Alimentícios com US$ 350,7 milhões, Borracha e plástico com US$ 238,7 milhões, Metalurgia com US$ 674,2 milhões, Equipamentos de Informática, óticos e eletrônicos com US$ 131,2 milhões, Máquinas e aparelhos elétricos US$ 411 milhões, Máquinas e Equipamentos com US$ 1.016 bilhão e Veículos, Reboques e Carrocerias com US$ 2.725 bilhões.
Ainda de acordo com os dados do BNDES nos dois primeiros meses de 2010 já foram desembolsados US$ 374 milhões.
Deste valor, o setor industrial recebeu US$ 311 milhões, enquanto o setor de comércio e serviços recebeu US$ 63 milhões.
Os empresários do setor industrial fizeram 59 operações, contra apenas 15 do setor de serviços.
DCI



Exportações paranaenses de frango de corte devem crescer 10% neste ano
As exportações paranaenses de frango de corte neste ano devem crescer cerca de 10% em relação a 2009. De acordo com levantamento divulgado ontem (17) pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), a expectativa de bom desempenho se deve ao crescimento da produção de frango.
No mês de fevereiro foram comercializados para o mercado externo aproximadamente 38 milhões de quilos de frango congelado, volume recorde do segmento nos últimos cinco anos. Esse resultado fez com que houvesse um crescimento de 27,17% nas exportações do produto, em comparação ao mês anterior.
Segundo o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, o abate paranaense de frango é o melhor dos últimos quatro anos. No primeiro bimestre de 2010 foram abatidas 207,1 milhões de frangos, volume 11,37% maior que no mesmo período de 2009.
Martins diz que o relatório mostra que o Paraná contribuiu com 25,94% das exportações brasileiras de frango de corte em fevereiro deste ano. Comparadas com fevereiro do ano passado, as exportações paranaenses de frango cresceram 3,45%.
Agência Brasil



Exportações do Paraná para a Ásia têm aumento de 102%
As exportações paranaenses para os países do continente asiático atingiram US$ 14 bilhões em sete anos, crescimento de 102,15% na comparação entre 2003 e 2009. Nas importações, o Paraná comprou cerca de US$ 9 bilhões em produtos do bloco, expressiva alta de 655,77%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com o resultado, o Paraná teve um saldo positivo na balança comercial em cerca de US$ 5 bilhões.
Segundo o secretário de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o Estado figura entre os líderes nacionais em vendas para a Ásia. “Em sete anos, o Paraná foi o quinto maior exportador brasileiro para a região”, afirma. Os dados são animadores e refletem ainda a consolidação de mercados. “A maior prova vem da China, país que fechou 2009 como nosso maior parceiro econômico internacional”, completa o secretário.
Em 2002, as vendas do Paraná aos países asiáticos alcançavam US$ 1.030 bilhão. Em 2003, o Estado exportava US$ 1,477 bilhão, alta de 43,29% sobre o ano anterior. A partir de 2007, o Paraná saltou de US$ 1,659 bilhão para US$ 3 bilhões em 2008 e, mesmo no auge da crise econômica internacional, exportou US$ 2,985 bilhões em 2009.
Além da China, que ocupou 45,64% de participação entre as exportações estaduais para a Ásia, destaques no total de vendas também para Japão (12,68%), Coréia do Sul (9,97%), Hong Kong (8,75%) e Índia (6,3%).
Porto – Quanto aos modais de exportação, a via marítima, em especial pelo Porto de Paranaguá, representou cerca de 98% do escoamento de produtos estaduais para o mercado asiático nos últimos sete anos. Nas importações, índice chega próximo de 78% também na via marítima.
A partir de 2005, foi possível o levantamento de dados sobre os municípios paranaenses que mais venderam para a Ásia. Lideraram até 2009: Paranaguá, com 31,15% do total, Ponta Grossa, com 20,78% e, Maringá, com 10,21%. As cidades que mais importaram foram Curitiba, com 47% do total, São José dos Pinhais, com 14,47% e, Paranaguá, com 7,88%.
Sobre os produtos mais vendidos pelo Paraná figuram grãos de soja, pedaços de frangos, congelados e óleo de soja bruto. O Estado compra de lá principalmente circuitos integrados, unidades para discos magnéticos e luvas de borracha.
Valor – O crescimento significativo da corrente de comércio do Paraná faz parte do contexto verificado no Brasil. Ao agregar importações e exportações, o Brasil passou de US$ 20 bilhões em 2003 para US$ 75 bilhões em 2009, elevação de 266,68%.
Continente mais populoso do planeta e com cerca de 4 bilhões de habitantes, a Ásia representa estratégico mercado com potencial latente para novos negócios com o Paraná, como explica a coordenadora estadual de Assuntos Internacionais e do Mercosul, Fabiana Moser . “Hoje já são 212 empresas estaduais que exportam para a China, por exemplo. Diversos produtos do Paraná ainda podem competir e conquistar o mercado asiático como um todo”.
Em 2009, a China comprou US$ 1,01 trilhão em produtos de todo o mundo, sendo US$ 20 bilhões do Brasil, que ocupou participação de apenas 2%. Dentro dos produtos brasileiros vendidos para a China, o Paraná ocupou 5% do total. “Com qualidade e competitividade, empresários paranaenses podem ampliar e reverter este quadro”, conclui Fabiana Moser. : Agência Estadual de Notícias

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