BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
AGOSTO 2018 – 2ª semana
RESULTADOS GERAIS
Na segunda semana de agosto de 2018, a balança comercial registrou déficit de US$ 277 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,444 bilhões e importações de US$ 3,721 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 5,814 bilhões e as importações, US$ 5,773 bilhões, com saldo positivo de US$ 41 milhões. No ano, as exportações totalizam US$ 142,274 bilhões e as importações, US$ 108,197 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,077 bilhões.
ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 688,8 milhões, 12,8% abaixo da média de US$ 789,9 milhões da 1ª semana, em razão da queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-35,2%, de 108,5 milhões para US$ 70,3 milhões, por conta de celulose, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas, ferro fundido, couros e peles); básicos (-11,0%, de US$ 407,0 milhões para US$ 362,0 milhões, por conta de petróleo em bruto, carnes bovina e de frango, café em grãos, fumo em folhas minério de manganês) e manufaturados (-8,4%, de US$ 271,3 milhões para US$ 248,4 milhões, em razão de etanol, motores para automóveis, tubos flexíveis de ferro/aço, partes de motores e turbinas para aviação, torneiras, válvulas e partes).
Do lado das importações, apontou-se aumento de 8,8%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 744,2 milhões sobre a média da 1ª semana, US$ 684,2 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, farmacêuticos, equipamentos elétricos e eletrônicos, veículos automóveis e partes, instrumentos de ótica e precisão.
ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de agosto/2018 (US$ 726,7 milhões) com a de agosto/2017 (US$ 846,6 milhões), houve retração de 14,2%, em razão da diminuição na venda das três categorias de produtos: semimanufaturados (-30,3%, de US$ 121,4 milhões para US$ 84,6 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ferro-ligas, couros e peles, manteiga, gordura e óleo de cacau, estanho em bruto); manufaturados (-18,6%, de US$ 315,8 milhões para US$ 257,0 milhões, por conta de aviões, automóveis de passageiros, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, máquinas e aparelhos para terraplanagem, veículos de carga) e básicos (-2,9%, de US$ 390,2 milhões para US$ 378,9 milhões, por conta de milho em grãos, carnes de frango, bovina e suína, café em grãos, minério de cobre, algodão em bruto). Relativamente a julho/2018, houve retração de 30,1%, em virtude da queda nas vendas das três categorias de produtos: básicos (-35,8%, de US$ 590,0 milhões para US$ 378,9 milhões); semimanufaturados (-22,6%, de US$ 109,4 milhões para US$ 84,6 milhões) e manufaturados (-22,1%, de US$ 330,0 milhões para US$ 257,0 milhões).
Nas importações, a média diária até a 2ª semana de agosto/2018, de US$ 721,7 milhões, ficou 19,6% acima da média de agosto/2017 (US$ 603,4 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+32,8%), combustíveis e lubrificantes (+32,3%), veículos automóveis e partes (+25,2%), equipamentos mecânicos (+17,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (+13,6%). Ante julho/2018, houve queda nas importações de 14,8%, pelas diminuições em bebidas e álcool (-14,9%), cereais e produtos da indústria da moagem (-8,8%), adubos e fertilizantes (-2,1%), equipamentos mecânicos (-1,9%) e veículos automóveis e partes (-1,6%).
SECEX/DEAEX
13.08.2018
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