COMÉRCIO EXTERIOR

Europeus aprovam sistema de certificação brasileiro.
O sistema brasileiro de certificação sanitária foi aprovado pelos técnicos da União Europeia (UE), segundo Joergen Alveen, chefe da missão que estava no Brasil desde o dia 2. O grupo, que encerrou a inspeção ontem, avaliou propriedades e frigoríficos em seis estados. De acordo com ele, as visitas aos estabelecimentos habilitados à exportação de carne bovina in natura para a UE permitem concluir que o sistema dá garantias quanto a registro, controle, identificação e inspeção dos animais e seus produtos. "Confiamos no sistema brasileiro", disse Alveen, que participou de reunião em Brasília.
Para o secretário de Defesa Sanitária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, as considerações dos técnicos da UE mostram o restabelecimento da confiança no sistema brasileiro. Apesar de satisfeito, Kroetz destacou que serão feitos ajustes para agilizar a certificação de novas propriedades. O relatório final sairá em até três meses.
Correio do Povo


Minas Gerais é o quarto estado do Brasil em exportações para Portugal.
O movimento de troca entre os dois países sofreu os efeitos da crise econômica internacional. No período, o Brasil exportou US$ 1,276 bilhões para Portugal.

Minas Gerais foi o 4° estado que mais exportou para Portugal no ano 2009, tendo sido responsável por 7,7% (US$ 98,6 milhões) do total das exportações, de acordo com dados da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil-Minas Gerais.
O diretor executivo da Câmara, Vittorio Lanari Júnior, disse, em declarações ao Portugal Digital, que o Brasil exportou, no mesmo ano, US$ 1,276 bilhões para Portugal, o que representou uma queda de 25% face ao ano de 2008. Os principais produtos exportados, responsáveis por 56% das exportações totais, foram óleos de petróleo e soja.

Minas Gerais foi o 4° que mais exportou
Minas Gerais foi o 4° estado que mais exportou para Portugal, tendo sido responsável por 7,7% (US$ 98,6 milhões) do total das exportações, menos 19,7% relativamente aos valores do ano anterior.
Os principais produtos exportados foram minérios de ferro, motores para automóveis e suas partes, e café. Juntos, eles representaram 64,6% das exportações.
Em relação às importações, Minas Gerais ficou em 9° lugar, contabilizando um total de US$ 12 milhões em 2009, acréscimo de 38,5% em relação ao ano anterior. Os principais produtos importados foram: aparelhos transmissores e receptores, autopeças e caixas de fundição e moldes, responsáveis por 74,8% do total das importações.

Brasil
O Brasil importou um total de US$ 433 milhões de Portugal, o que significou uma queda de 27,6% face ao ano de 2008. Os principais produtos importados, responsáveis por 54% das importações totais, foram azeite de oliva, bacalhau, minérios metalúrgicos, vinho e peras.
Os principais parceiros econômicos do Brasil são os EUA, a China e a Argentina, que representam 37% das importações e 32% das exportações. No caso de Minas Gerais, os principais destinos das exportações são a China, a Alemanha, os EUA e o Japão, responsáveis por 46% das exportações totais. Os países fornecedores mais importantes são EUA, Argentina, Alemanha e China, que, juntos, representam 54% das importações totais.
Quanto a Portugal, os principais parceiros econômicos são Espanha, Alemanha e França, responsáveis por 48% das importações e das exportações totais.
Hélia Ventura, Portugal Digital


Amorim espera sinal positivo da União Europeia para acordo com o Mercosul
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem (23) que o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia pode ser firmado ainda neste ano. Segundo Amorim, há vontade política de ambos os lados, o que permitiria aos países do bloco sul-americano maior acesso de seus produtos agrícolas no mercado europeu.
No entanto, o chanceler disse que o Mercosul já deu passos significativos para flexibilizar sua posição nas negociações. E que agora, cabe a União Europeia dar o próximo passo, para que o acordo possa avançar.
“Nós, no conjunto do Mercosul, fizemos um gesto muito importante em relação à União Europeia. É preciso agora que eles respondam. Também não pode ter gesto só de um lado, porque senão nós não teremos mais moeda para negociar”.
As negociações entre os dois blocos para o acordo de livre comércio se arrastam há mais de 15 anos. Hoje as negociações são consideradas uma das prioridades do Mercosul.
Agência Brasil