LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 5 de março de 2010

PORTOS E LOGISTICA


Freight forwarders ampliam participação no mercado
Relatório aponta crescimento dos intermediários.

Relatório da Drewry Supply Chain Advisors aponta que os exportadores estão cada vez mais procurando por freight forwarders para satisfazer suas necessidades no comércio marítimo, aéreo e logístico. De acordo com o diretor do estudo, Philip Damas, essas empresas - que representam os embarcadores nas negociações com os armadores - ampliaram sua participação no mercado de contêineres nos últimos 20 anos.
A fatia correspondente aos forwarders computou cerca de 35% do total do trade no ano passado. Na década de 80, este índice não passava de 15%.
No setor aéreo, a representatividade dos intermediários de carga (como também são conhecidos) chega a 95%, apontando um crescimento de 5% em relação a duas décadas atrás.
"Descobrimos que alguns exportadores preferem os freight forwarders por conta da proximidade com os clientes", afirmou Damas. A tendência aumentou no último inverno, quando os embarcadores encontraram dificuldades para manter seus embarques em direção à Ásia devido à escassez de navios e procuraram os forwarders.
A influência crescente dos agentes de carga no meio marítimo pode ser atestada no caso de grandes empresas, como a Kuehne + Nagel, que controla 2% do mercado mundial de contêineres no setor.
Guia Marítimo


Programa dos EUA deixa armadores em dilema
O novo pacote de iniciativas para as exportações dos EUA deixou as linhas de contêineres em um dilema. Atualmente, com a rota do transpacífico mergulhada em prejuízo, as companhias ainda questionam qual seria o incentivo para tentar suprir as expectativas do governo, ao mesmo tempo em que ainda não existe previsão de obterem lucros.
Depois do inesperado aumento nos volumes nos últimos três meses - ainda bem abaixo, contudo, dos percentuais de 2008 -, falta espaço para embarcar as cargas em ambas as direções do tráfego entre EUA e Ásia.
A estrutura das linhas marítimas atualmente é baseada na demanda dos importadores dos Estados Unidos, visto que os volumes e os valores de frete nessa direção são maiores.
Apenas para termos de comparação, o vice-presidente sênior da APL, Robert Sappio, destaca que a diferença pode chegar a cerca de US$ 1 mil por Feu (unidade equivalente a um contêiner de 40 pés).
Outro fator a ser considerado é o custo do reposicionamento dos contêineres. Os equipamenros enviados aos Estados Unidos são destinados a regiões industrializadas; já os exportadores americanos localizam-se em outras partes do país. A situação provoca um descompasso na reposição dos equipamentos para suprir a demanda de embarques.
Guia Marítimo

Dragagem em Itajaí irá incrementar até R$ 1 bilhão na região
Os impactos positivos do aprofundamento do canal de acesso e bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí na economia da cidade e região devem ser bastante significativos.
A dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao complexo portuário do Rio Itajaí-Açu, de 11 para 14 metros foi autorizada pela Secretaria Especial de Portos (SEP) na terça-feira [02] e o edital de concorrência Pública para a execução dos serviços será publicada no dia 25 de março.
O investimento será de R$ 64 milhões, em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sendo que R$ 35,1 milhões estarão disponibilizados no orçamento deste ano [o que permite a licitação e o início dos serviços], e o restante no orçamento de 2011. A obra permitirá a operação de navios com até 300 metros de comprimento, 40 metros de boca [largura], 13 metros de calado e capacidade para sete mil TEU [Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés].
O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, informa que cada centímetro a mais de profundidade nos canais possibilita um aumento de 60 toneladas na movimentação nominal de cargas por navio. “Os três metros que serão aumentados representarão a possibilidade de cada embarcação ampliar em 18 mil toneladas suas operações no complexo, o que representa cerca de 600 contêineres por navio”, explica Ayres.
Tomando como base de cálculo a média mensal de 90 atracações no Porto Público e demais terminais instalados nas margens direita e esquerda do Rio Itajaí, a economia da região poderá ter um incremento de até R$ 81 milhões por mês, ou R$ 1 bilhão/ano. “Outro fator bastante positivo é que esse aumento no calado propiciará maior produtividade nas operações de carga e descarga de navios, o que abrirá mais janelas de atracação e possibilitará que ampliemos também o número de rotas e serviços”, acrescenta o superintendente.
O prefeito Jandir Bellini lembra que “além de um importante investimento para o Porto de Itajaí e para a economia, não só da cidade como da região, estudos mostram que o aprofundamento do canal também minimizará o efeito de possíveis cheias, uma vez que aumenta a vazão das águas”.
NetMarinha


Mercadorias apreendidas no porto serão leiloadas
A Alfândega do Porto de Santos realizará, no próximo dia 19, um leilão de mercadorias apreendidas no complexo portuário. Conforme edital LPJ nº 02/2010, publicado no Diário Oficial no último dia 2, o leilão é destinado apenas a pessoas jurídicas devidamente habilitadas e credenciadas para o evento.
Serão disponibilizados para venda 212 lotes avaliados em quase R$10 milhões, compostos de diversos produtos eletrônicos, de informática, bazar, partes e peças de veículos, químicos, vestuário, vinhos, automóveis e motocicletas.
O leilão será realizado no Auditório Cac-Tatuapé, Rua Tijuco Preto nº 205 - Tatuapé (São Paulo), a partir das 10 horas. O edital com os valores e a descrição das mercadorias está à disposição no site da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br) e no edifício-sede da Alfândega de Santos (Praça da República s/nº - Centro).
Guia Marítimo

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