Abaixo seguem diversas notícias informando que a FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) obteve no último dia 12 liminar que determina a liberação dos produtos importados ou exportados em até 5 (cinco) dias.
Todavia, os importadores associados à FIEP devem acautelar-se aguardando nova decisão em embargos de declaração que esclareça ou complemente a liminar concedida, vez que a liminar concedida beneficia apenas as empresas exportadoras.
Veja parte do texto da decisão:
Ante o exposto, defiro a liminar a fim de determinar que a autoridade impetrada proceda à continuidade do despacho aduaneiro referente ao Registros de Exportação das associadas da impetrante, realizando o procedimento de fiscalização necessário no prazo de 05 (cinco) dias (Lei n° 9.784/1999, art. 24), cabendo ao interessado comprovar sua condição de filiado à impetrante perante a Receita Federal.
Conceição Moura - advogada
Mercadorias retidas em Paranaguá devem ser liberadas nesta semana
Fiep obteve liminar que determina liberação de produtos em até 5 dias.
Decisão reage contra operação-padrão de auditores da Receita Federal.
As mercadorias retidas no Porto de Paranaguá devem começar a ser liberadas a partir desta semana. Isso porque a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) obteve, na última quinta-feira (12), uma liminar determinando a liberação dos produtos importados ou exportados pelo Porto de Paranaguá em até cinco dias.
O motivo é a operação-padrão dos auditores da Receita Federal, semelhante a uma greve parcial, que está prejudicando a análise e liberação dos insumos destinados às indústrias paranaenses. A operação funciona da seguinte forma: os funcionários atrasam a liberação das mercadorias durante as inspeções como forma de pressionar o governo federal por melhores condições de trabalho. Eles reivindicam 30% reajuste salarial.
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Segundo o boletim informativo do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), a mobilização, que completa um mês na próxima quarta-feira (18), segue ao menos até o dia 31 de julho, quando o governo se comprometeu a apresentar uma proposta às reivindicações da classe.
Diante deste cenário, a Fiep impetrou um Mandato de Segurança Coletivo - instrumento jurídico utilizado para resguardar um direito ameaçado, na última quarta-feira (11). Segundo a federação, se a Justiça acatar o pedido, todas as empresas associadas aos sindicatos que são filiados à Fiep podem ser beneficiadas.
A Procuradoria Jurídica da federação também está preparando ações para garantir a continuidade do serviço executado pelos auditores no porto seco de Foz do Iguaçu, no oeste do estado, e no Aeroporto Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, além dos portos de Itajaí e São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
Diante deste cenário, a Fiep impetrou um Mandato de Segurança Coletivo - instrumento jurídico utilizado para resguardar um direito ameaçado, na última quarta-feira (11). Segundo a federação, se a Justiça acatar o pedido, todas as empresas associadas aos sindicatos que são filiados à Fiep podem ser beneficiadas.
A Procuradoria Jurídica da federação também está preparando ações para garantir a continuidade do serviço executado pelos auditores no porto seco de Foz do Iguaçu, no oeste do estado, e no Aeroporto Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, além dos portos de Itajaí e São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
Indústrias do PR conseguem liminar para liberar mercadorias em Paranaguá |
Em reação à operação-padrão dos auditores fiscais da Receita Federal, a Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) conseguiu, nesta quinta-feira (12), uma liminar determinando que a liberação de qualquer mercadoria no porto de Paranaguá (PR) dure no máximo cinco dias.
De acordo com a Fiep, a decisão de ontem poderá ser usada por qualquer empresa associada à federação.
Na decisão, o juiz federal Vicente de Paula Junior afirma que, "embora o movimento paredista seja um direito dos servidores", é preciso garantir a continuidade do serviço público.
"O direito de greve não pode prescindir da necessária observância dos princípios da supremacia do interesse público", afirma o juiz.
O Sindifisco informou que irá cumprir todas as decisões judiciais. Os auditores fiscais reivindicam recomposição salarial de 30,18%.
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Fiep obtém liminar para acelerar a inspeção e liberação das mercadorias retidas em ParanaguáAnálise e liberação dos insumos destinados à indústria e dos produtos exportados está sendo prejudicada pela operação-padrão dos auditores da Receita
Comunicação Institucional
Os insumos e produtos das indústrias do Paraná, importados e exportados pelo porto de Paranaguá deverão ser analisados e liberadas pela Receita Federal no prazo de até 5 dias, independente da operação-padrão realizada pelos auditores fiscais.
A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), obteve liminar favorável no Mandato de Segurança Coletivo impetrado no último dia 11 de julho, que busca garantir que as mercadorias originárias ou destinadas às indústrias do Estado sejam despachadas no prazo de até 5 dias. Esse procedimento estava sendo prejudicado pela demora na liberação dos auditores da Receita, em face da deflagração da operação-padrão.
Todas as empresas associadas aos sindicatos industriais filiados à Fiep podem se beneficiar da decisão
A Procuradoria Jurídica da federação também está preparando ações para garantir a continuidade do serviço público executado pelos auditores no porto seco de Foz do Iguaçu, no aeroporto Afonso Pena e nos portos de Itajaí e São Francisco do Sul.
A operação-padrão dos auditores é uma forma de pressionar o governo por melhores condições de trabalho, ela se assemelha a uma greve parcial, em que os profissionais da receita atrasam deliberadamente a liberação das mercadorias durante as inspeções.
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Greve paralisa indústrias de Manaus
Um em cada três fabricantes de produtos eletroeletrônicos da Zona Franca de Manaus está com alguma linha de produção...
Um em cada três fabricantes de produtos eletroeletrônicos da Zona Franca de Manaus está com alguma linha de produção totalmente ou parcialmente parada por falta de insumos importados, que estão retidos no porto e aeroporto da região. Desde o dia 18 de junho, os auditores fiscais da Receita Federal iniciaram um movimento de operação padrão nas aduanas de todo o Brasil, para pressionar o governo a conceder reajuste de 30,19% nos salários da categoria.
Os auditores fiscais estão checando com rigor todas as cargas que "caem" nos canais amarelo e vermelho de exportação e importação. Normalmente, os produtos passam por checagem de documentação, mas nem sempre pela conferência física da carga.
Com isso, o tempo médio para liberação das mercadorias passou de um para quatro ou cinco dias, chegando em alguns casos a demorar até mais, principalmente nos portos.
A operação padrão afeta diretamente as atividades do polo industrial de Manaus, já que praticamente toda a sua produção depende da importação de insumos. "Pelo menos 10% de todo processo de importação tem dado canal vermelho e amarelo, e o tempo de inspeção está sendo realmente muito longo", diz Wilson Périco, presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam).
A consequência, segundo ele, é que algumas empresas chegam a ficar com linhas de produção paradas por até quatro dias, devido à falta de insumos. "O setor eletroeletrônico não tem mais estoque e depende da liberação de componente pelos auditores fiscais", explica o executivo.
Dia dos Pais. A situação só não está complicada para os setores de ar condicionado, micro-ondas e duas rodas, que têm estoques para mais dois ou três meses e não devem ser afetados por falta de insumos. No caso dos eletroeletrônicos, segundo Périco, a falta de insumos importados pode prejudicar a entrega de alguns produtos para o Dia dos País.
A estimativa da Cieam é de que o polo está deixando de faturar algo como R$ 25 milhões por dia, valor equivalente a 10% das vendas totais, por causa da operação padrão nas aduanas.
Além das consequências para a indústria, o movimento dos auditores fiscais também afeta os trabalhadores do polo de Manaus, "Mais uma vez, nós é que vamos pagar a conta ", diz Valdemir Santana, presidente Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas. "Depois que a situação normalizar, o trabalhador terá de cumprir jornada excessiva, porque as fábricas vão acelerar a produção para tentar recuperar o prejuízo", alega o sindicalista.
Além da operação padrão, os auditores fiscais executam ainda a campanha "crédito zero", com a suspensão de repasse de informações à Receita sobre notificações de multas nas operações de importação e exportação de mercadorias.
Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), o que a categoria reivindica não é aumento salarial, e sim recomposição de 30,19%, O último reajuste salarial para a categoria foi negociado em 2008 e pago em três parcelas, até 2010, Desde então, os salários ficaram congelados, dizem os sindicalistas. Até agora, o governo não fez nenhuma proposta aos auditores fiscais.
Vendas. A situação nos portos e aeroportos do País pode se complicar ainda mais. Se o governo não apresentar uma proposta até o fim do mês, já estão marcadas assembleias para o dia primeiro de agosto, em que os auditores vão votar indicativo de greve por tempo indeterminado.
Nos cinco primeiros meses do ano, o polo de Manaus faturou R$ 27,37 bilhões, o que representa crescimento de 1,97% em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O movimento foi puxado pelo setor eletroeletrônico (incluindo bens de informática), cujas vendas cresceram 6,37% em relação ao ano passado e somaram R$ 12,22 bilhões.
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Caminhoneiros marcam greve e ameaçam parar rodovias
Paralisação prevista para o dia 25 reivindica queda nos pedágios e reavaliação de empresas transportadoras montadas por autônomos
Agência Estado
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