LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 20 de julho de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR



Balança comercial das cooperativas tem superávit de US$ 2,616 bilhões
Balança comercial das cooperativas tem superávit de US$ 2,616 bilhões
Brasília - De janeiro a junho de 2012, a balança comercial das cooperativas registrou saldo positivo de US$ 2,616 bilhões. O superávit foi 0,2% superior ao do mesmo período de 2011 (US$ 2,610 bilhões). Nos primeiros seis meses deste ano, as exportações realizadas por cooperativas brasileiras (US$ 2,771 bilhões) tiveram redução de 1,3% em relação ao mesmo período de 2011.
As compras externas das cooperativas (US$ 94,1 milhões), de janeiro a junho de 2012, também tiveram retração de 30,6% em comparação ao mesmo período do ano passado (US$ 135,5 milhões). Assim, a corrente de comércio, no semestre, foi de US$ 2,805 bilhões. Houve redução de 2,7% em relação aos seis primeiros meses de 2011 (US$ 2,881 bilhões).
Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, de janeiro a junho de 2012, destacam-se o açúcar em bruto (com vendas de US$ 375,3 milhões, representando 13,8% do total); a soja em grãos (US$ 330,4 milhões; 12,2%); o café em grãos (US$ 327,0 milhões; 12,1%); o açúcar refinado (US$ 319,2 milhões; 11,8%); e a carne de frango (US$ 294,1 milhões; 10,9%).
As exportações das cooperativas foram destinadas, no período, a 129 países. Os principais foram a China (US$ 408,8 milhões; 15,1% do total); os Estados Unidos (US$ 241,2 milhões; 8,9%); a Alemanha (US$ 188 milhões; 6,9%); os Países Baixos (US$ 130,9 milhões; 4,8%); e a Argélia (US$ 128,9 milhões; 4,8%);
No primeiro semestre de 2012, 141 empresas cooperativas, localizadas em 19 estados brasileiros, realizaram exportações. O Paraná registrou o maior valor de vendas externas do setor: US$ 879,3 milhões, representando 32,4% do total. Em seguida estão São Paulo (US$ 801,2 milhões; 29,6%); Minas Gerais (US$ 341,9 milhões; 12,6%); Rio Grande do Sul (US$ 185,0 milhões; 6,8%); e Santa Catarina (US$ 180,9 milhões; 6,7%).
Importações
A maioria das cooperativas importadoras tem suas atividades relacionadas com o setor agropecuário, e, por isso, compram no exterior insumos agrícolas como fertilizantes, ração, entre outros. Entre os principais produtos importados pelas empresas do segmento, de janeiro a junho de 2012, destacam-se os cloretos de potássio (US$ 10 milhões; 10,7% do total); a ureia, teor N>45 (US$ 9,8 milhões;10,5%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 6,9 milhões; 7,3%); soja em grãos (US$ 5,4 milhões; 5,7%); e batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 4,8 milhões; 5,1%).
As compras externas do setor foram originárias, no período, de 39 países. Os principais, em valores de vendas para as cooperativas brasileiras, foram o Paraguai (US$ 12,7 milhões; 13,5% do total); os Estados Unidos (US$ 10,6 milhões; 11,3%); o Japão (US$ 7,9 milhões; 8,4%); a China (US$ 7,7 milhões; 8,2%); e a Bélgica (US$ 5 milhões; 5,3%).
Nos primeiros seis meses do ano, 71 cooperativas sediadas em 10 estados realizaram compras externas. O Paraná teve o maior valor de importações do segmento (US$ 46 milhões, representando 48,9% do total) seguido por Santa Catarina (US$ 20,7 milhões; 22%); Rio Grande do Sul (US$ 10,7 milhões; 11,4%); Goiás (US$ 7,4 milhões; 7,9%); e São Paulo (US$ 3,7 milhões; 3,9%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



Entidade revisa projeção de importações do país neste ano

A AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) revisou sua projeção para as importações do Brasil neste ano de US$ 233,5 bilhões (perspectiva da entidade em dezembro do ano passado) para US$ 229 bilhões, número que se confirmado representará um aumento de 1,2% em relação a 2011.

De acordo com o presidente da entidade, José Augusto de Castro, a redução na expectativa para compra de outros países ocorreu porque o cenário hoje é diferente do ano passado.

"Temos o câmbio mais desfavorável a importações, um mercado interno menos aquecido e uma projeção de preços menores para petróleo e derivados no segundo semestre", disse.

No caso das exportações, a entidade fez um pequeno ajuste em relação ao último cenário. Antes a expectativa era de vendas externas de US$ 236,5 bilhões, e agora a projeção passou para US$ 237 bilhões, uma redução de 7,4% em relação ao ano passado.

Com isso, o saldo comercial (exportações menos importações) deve ser positivo em US$ 8 bilhões (queda de 73% na comparação com 2011), na avaliação da AEB, e não de US$ 3 bilhões, como registrava a projeção do final do ano passado.

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