Sindsep decide com servidores do Inpa se paralisam as atividades no Amazonas
De acordo com as informações do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep), se caso a categoria decida pela paralisação dos trabalhos, a greve será deliberada na próxima quarta-feira (11)
Cerca de 300 servidores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) participam, por volta das 15h desta quinta-feira (5), de uma assembleia geral para decidir se as atividades do órgão serão paralisadas por função da greve nacional.
De acordo com as informações do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep), se caso a categoria decida pela paralisação dos trabalhos, a greve será deliberada na próxima quarta-feira (11).
Já amanhã, o Sindsep realiza um ato público, na Praça da Saudade - Centro de Manaus, em conjunto com os setores em greve que formaram um fórum. O objetivo é chamar atenção da população para os motivos que levaram as categorias àgreve nacional.
Grevistas
No Amazonas, estão em greve, funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Fundação Nacional do Índio (Funai). O movimento conta ainda com professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Instituto Federal de Educação Tecnológica (Ifam), além dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho e da Receita Federal.
“Queremos denunciar descaso que serviço público passa hoje, a falta de compromisso do governo, a responsabilidade de prestar serviço digno à população. Cada vez que o serviço é mal prestado, quem deixa de ser abastecido é a população”, criticou o diretor administrativo do Sindsep, Menandro Abreu.
Funcionários dos tribunais regionais Eleitoral e do Trabalho também ameaçam parar.
Jornais alertam para a possibilidade de intensificação do movimento dos Auditores |
Escrito por Vândia Ribeiro |
A edição de quinta-feira (5/7) da Folha de Pernambuco, alertou para a possibilidade de radicalização do movimento dos Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) a partir do dia 1º de agosto.
Na reportagem, o presidente da DS (Delegacia Sindical) local, Dauzley Miranda, explica que somente com o fechamento do mês de junho houve uma queda de 40% dos tributos internos como em IPI, PIS/Cofins e contribuições previdenciárias. “Essa queda é mensurável e está registrada. Estamos partindo também para uma ação nos aeroportos. Em dias aleatórios, em voos internacionais, vamos realizar 100% de vistorias”, endossou.
A Folha de Pernambuco lembra ainda que no próximo dia 11 de julho a Classe se reúne em assembleia para deliberar sobre os rumos do movimento. Também destaca que operação-padrão e credito zero já duram duas semanas e meia e muitas empresas importadoras e exportadoras estão ficando com os produtos retidos nas alfândegas.
“A categoria está reivindicando um reajuste de 30,19% em cima da remuneração atual e melhores condições de trabalho nas áreas de fronteiras”, informa a matéria.
Ponto do Servidor – A coluna, publicada diariamente no Jornal de Brasília, também publicou, na quinta-feira, uma nota chamando a atenção para o fato. “Após duas semanas de operação-padrão, os Auditores-Fiscais da Receita Federal ameaçam ‘radicalizar’ o movimento a partir de agosto, caso não sejam recebidos pelo Governo Federal”, ressalta a nota intitulada Radicalizar.
Sindifisco - Boletim Informativo - Ano III Nº 697, 6/7/2012
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Greve de fiscais da Receita leva exportadores e importadores à Justiça
Empresas optam por ir à Justiça sobretudo em razão da ameaça de multa dos navios por atraso
Folha Online
Empresas optam por ir à Justiça sobretudo em razão da ameaça de multa dos navios por atraso
Folha Online
O tempo médio de espera para a liberação de mercadorias, segundo o Sindifisco (sindicato que representa os auditores fiscais), subiu de um para cinco dias, e chega a 30 em alguns portos.
No porto de Paranaguá (PR), que nas últimas semanas teve fila recorde de navios devido à chuva e ao bom momento do mercado, houve o maior número de decisões favoráveis à liberação: foram cerca de dez até agora, segundo o Sindifisco local.
As empresas optam por ir à Justiça sobretudo em razão da ameaça de multa dos navios por atraso, conhecida como "demurrage", que pode chegar a US$ 10 mil por dia.
A maioria dos mandados de segurança deferidos era para importação, e determinava que os fiscais realizassem a liberação em até cinco dias. Atualmente, o tempo para liberação desse tipo de carga chega a 30 dias.
Na Zona Franca de Manaus, ao menos uma indústria, a Samsung, já obteve liminar na Justiça Federal para liberar cargas retidas em decorrência da operação.
O Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas) também planeja entrar na Justiça pelos associados.
No Rio Grande do Sul, o problema é maior no porto de Rio Grande (sul do Estado), especialmente com cargas importadas. O advogado José Gabriel Cardoso diz que duas importadoras, clientes de seu escritório, já obtiveram mandados de segurança para conseguir o desembaraço das mercadorias.
As companhias, que trazem insumos para a indústria local, argumentam que o trabalho da Receita é um "serviço público indispensável" que não pode ser retardado.
Em Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, a retenção de mercadorias no porto seco, que é o maior do país, está ocorrendo de maneira aleatória, de acordo com transportadoras.
Há casos em que o trâmite transcorre sem alterações, mas também há caminhões parados há mais de dez dias sem conseguir a liberação.
Os auditores pedem recomposição salarial de 30,19%. O governo federal afirma que deve apresentar uma proposta apenas no final do mês.
Indústrias preparam ação contra greve de auditores em Manaus
Servidor da Receita, em operação padrão, deve parar no dia 1º
Marília simas Especial para a Folha Com Folhapress
Em operação padrão por tempo indeterminado, os auditores fiscais da Receita Federal do Brasil (RFB) decidiram continuar o movimento até o próximo dia 31 de julho. A decisão foi tomada na última semana, quando cerca de 350 auditores de todo o Brasil se reuniram em plenária nacional que aconteceu no município de Guarulhos, no estado de São Paulo. Os auditores também estão trabalhando com a operação crédito zero, na área de fiscalização tributária. De acordo com o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) da diretoria do Recife, Dauzley Miranda, os trabalhadores devem entrar em greve no dia 1º de agosto, caso não haja negociação.
“Somente com o fechamento do mês de julho tivemos uma queda de 40% dos tributos internos como em IPI, PIS/ Confins e contribuições previdenciárias. Essa queda é mensurável e está registrada. Estamos partindo também para uma ação nos aeroportos. Em dias aleatórios, em voos internacionais, vamos realizar 100% de vistorias. Caso não haja acordo até o dia 31, pretendemos entrar em greve por tempo indeterminado”, falou.
Uma nova assembleia com os auditores e analistas tributários deve acontecer na próxima quarta-feira (11), na sede da delegacia sindical, às 9h30, para decidir se haverá greve por parte das categorias. Por conta da greve, importadoras e exportadoras de nove estados estão entrando com uma ação na Justiça para liberar seus produtos das alfândegas.
A operação padrão já dura cerca de duas semanas e meia e muitas empresas importadoras e exportadoras estão ficando com os produtos retidos nas alfândegas. O tempo médio para a liberação dos produtos passou de um para cinco dias, chegando em alguns casos a demorar mais, principalmente nos portos. Dauzley Miranda acredita que Pernambuco terá cerca de 70% de adesão dos trabalhadores caso haja greve. “É importante salientar que, mesmo com a realização desta operação padrão, nenhum serviço deixou de ser prestado. Na última reunião com os servidores, realizada em 29 de junho, não obtivemos nada de concreto”, relatou.
A categoria está reivindicando um reajuste de 30,19% em cima da remuneração atual e melhores condições de trabalho nas áreas de fronteiras. De acordo com as informações da assessoria de Comunicação da Receita Federal em Pernambuco, as decisões são tomadas em nível nacional, não sendo uma decisão isolada do Estado. O órgão central que cuida dos acordos é o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Até o fim do mês o Governo Federal deve apresentar uma proposta para os servidores.
“Somente com o fechamento do mês de julho tivemos uma queda de 40% dos tributos internos como em IPI, PIS/ Confins e contribuições previdenciárias. Essa queda é mensurável e está registrada. Estamos partindo também para uma ação nos aeroportos. Em dias aleatórios, em voos internacionais, vamos realizar 100% de vistorias. Caso não haja acordo até o dia 31, pretendemos entrar em greve por tempo indeterminado”, falou.
Uma nova assembleia com os auditores e analistas tributários deve acontecer na próxima quarta-feira (11), na sede da delegacia sindical, às 9h30, para decidir se haverá greve por parte das categorias. Por conta da greve, importadoras e exportadoras de nove estados estão entrando com uma ação na Justiça para liberar seus produtos das alfândegas.
A operação padrão já dura cerca de duas semanas e meia e muitas empresas importadoras e exportadoras estão ficando com os produtos retidos nas alfândegas. O tempo médio para a liberação dos produtos passou de um para cinco dias, chegando em alguns casos a demorar mais, principalmente nos portos. Dauzley Miranda acredita que Pernambuco terá cerca de 70% de adesão dos trabalhadores caso haja greve. “É importante salientar que, mesmo com a realização desta operação padrão, nenhum serviço deixou de ser prestado. Na última reunião com os servidores, realizada em 29 de junho, não obtivemos nada de concreto”, relatou.
A categoria está reivindicando um reajuste de 30,19% em cima da remuneração atual e melhores condições de trabalho nas áreas de fronteiras. De acordo com as informações da assessoria de Comunicação da Receita Federal em Pernambuco, as decisões são tomadas em nível nacional, não sendo uma decisão isolada do Estado. O órgão central que cuida dos acordos é o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Até o fim do mês o Governo Federal deve apresentar uma proposta para os servidores.
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