TO será rota logística para a zona franca de Manaus
O Tocantins poderá se tornar rota logística para escoamento da produção da zona franca de Manaus. A informação foi repassada pelo secretário da Indústria e Comércio, Paulo Massuia.
O gestor apresentou o potencial logístico do Tocantins na 1ª edição da Transpo Amazônia – Feira e Congresso Internacional de Transporte e Logística, que aconteceu no final de junho em Manaus, Amazonas, e reuniu as atenções da comunidade transportadora do Brasil e de outros 19 países do continente americano. De acordo com Massuia, um acordo entre os governos do Tocantins e o do Amazonas deverá propiciar a utilização de uma rota alternativa aos produtos produzidos pelo setor industrial de Manaus. “Nossa ideia é que o transporte seja realizado usando os múltiplos modais logísticos, trazendo a mercadoria de Manaus para o porto de Praia Norte via fluvial, levando até a ferrovia Norte-Sul pela rodovia, em um trecho de apenas 100 quilômetros, e a ferrovia levará esse produtos até São Paulo”, explicou ele.
O secretário destacou que essa nova rota resultará em um ganho de 30% no valor do frete. “Além de diminuir os custos, a utilização dessa rota irá agregar segurança ao frete, afinal é muito mais difícil roubar um comboio fluvial que um de caminhões”, disse ele.
Massuia também ressaltou que com o sistema logístico do Tocantins as empresas poderão fazer uma maior utilização do Porto de Itaqui. “A realização do escoamento pelo Porto de Itaqui faz com que o frete fique mais barato, isso porque esse porto tem uma grande profundidade e suporta o atracamento de navios maiores, com isso há um ganho nos custos”, frisou o gestor.
O Tocantins está trabalhando no desenvolvimento de uma infraestrutura ímpar capaz de transformar o Estado no corredor logístico da produção nacional. De acordo com Paulo Massuia, além da Ferrovia Norte-Sul, que deve ser concluída em 2014, já está em fase de licenciamento o Porto de Praia Norte, no Bico do Papagaio, e em licitação o aeroporto de cargas de Palmas. “Além disso, a Vale já anunciou que deve instalar no Tocantins dois pátios multimodais, um em Colinas/Palmeirante e outro em Palmas/Porto. Isso significa que além dos seis construídos pela Valec, teremos mais esses dois, da iniciativa privada”, comemorou.
Essa infraestrutura logística já está entre um dos quesitos que fazem com que o Estado seja atrativo para investidores nacionais e internacionais. “Nós somos competitivos em vários quesitos, além de um sistema logístico bem desenvolvido, contamos com linhas de crédito diferenciadas, incentivos fiscais, energia, localização estratégica e mão de obra abundante”, completou Massuia.
14ª TranspoSul deve gerar R$ 120 milhões em negócios
TRANSPOSUL/ DIVULGAÇÃO/ JC
Geração de negócios em torno de R$ 120 milhões e atrair um público 20% superior em relação a 2011. Essa é a expectativa da 14ª Feira e Congresso de Transporte e Logística (TranspoSul), que começa nesta quarta-feira (4) e segue até o dia 6 de julho, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre.
A edição desta ano conta com a temática Avanço Tecnológico: Um Diferencial Competitivo
Promovido pelo Setcergs, o evento reunirá até sexta-feira autoridades públicas, políticos, lideranças setoriais, empresários, frotistas e autônomos de várias regiões do País e também do Mercosul. “Muitos expositores aproveitam para oferecer promoções especiais de vendas durante os três dias do evento”, justifica, através de nota divulgada pela assessoria de imprensa, o vice-presidente de Logística do Setcergs, Frank Woodhead, que coordenada a Comissão Organizadora. A edição desta ano conta com a temática Avanço Tecnológico: Um Diferencial Competitivo e congrega cerca de 8.000 empresas de transporte do Rio Grande do Sul, estados vizinhos e dos países do Mercosul. A TranspoSul tem acesso gratuito ao público em geral e abre nesta quarta-feira das 13h30min às 22h. Nos dias 05 e 06, a mostra funciona das 14h às 22h. As inscrições gratuitas e vagas limitadas do Congresso Técnico devem ser feitas pelo site www.transposul.com. http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=97610 Transporte por hidrovia em MT pode reduzir frete em R$ 2 bilhões Da Assessoria
A implantação de hidrovias em Mato Grosso foi discutida no ‘Simpósio Hidrovias do Norte de Mato Grosso’, realizado pelo Movimento Pró-Logística nesta terça (3), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Representantes de diversos órgãos federais apresentaram o que estão realizando para viabilizar este modal no estado e no país.
Existem projetos no Ministério de Minas e Energia para implantar, até 2018, três hidrelétricas no Rio Tapajós - uma em São Luiz do Tapajós, uma em Jatobá e outra em Chacorão, porém sem prever a construção de eclusas. Com elas, será possível gerar energia e permitir a navegação na Hidrovia Teles Pires-Tapajós a um custo de R$ 2 bilhões, economizando para os produtores outros R$ 2 bilhões por ano em fretes.
“Finalizamos o evento com a expectativa de que estes órgãos irão trabalhar para solucionar um dos principais problemas de Mato Grosso, que é falta de alternativas para o escoamento da safra de grãos”, disse o coordenador da Comissão de Logística da Aprosoja, José Rezende.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Homero Pereira, abriu o evento e destacou que a conclusão da BR-163, vai permitir a ampliação da fronteira agrícola do país para o Norte. “Temos vistos bons preços para as commodities no mercado, mas sem os projetos de logística esta rentabilidade ficará comprometida, freando esta expansão. O setor agropecuário é quem tem mantido bons resultados econômicos para o país e precisa de atenção neste sentido”.
De acordo com o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, o simpósio conseguiu unir as autoridades dos órgãos competentes para que haja um discurso comum em prol das hidrovias. “Tínhamos dificuldade em avançar nos estudos e na implantação das hidrovias porque cada órgão federal trabalhava isoladamente. Queremos reunir estas autoridades frequentemente para que os resultados apareçam de forma prática”, explicou.
O Brasil tem hoje cerca de 13 mil quilômetros de hidrovias sendo utilizadas regularmente. Segundo o superintendente de Navegação Interior da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, é possível duplicar este potencial com obras de derrocamento e dragagem nos rios. “Projetamos que, em cinco anos, poderemos dobrar o transporte por hidrovias no país com poucas interferências. E estamos otimistas com as melhorias, pois a sociedade organizada também está trabalhando para sensibilizar os governos sobre a importância destas obras”, afirmou.
O coordenador da Comissão de Logística da Aprosoja, José Rezende, destaca que a vocação do estado de Mato Grosso é transportar a produção agrícola pelos portos do Arco Norte. “As regiões Norte, Médio-Norte e parte da Oeste, que concentram 65% da produção de grãos do estado de Mato Grosso, estão mais próximas dos portos do Norte do país. Porém, com a falta de hidrovias para levar o produto até o Norte perdemos competitividade, com custos elevados de frete para transportar por rodovias até os portos do Sul, pode onde sai maior parte da nossa safra. Temos um potencial hidroviário enorme em Mato Grosso, por isso trabalhamos para viabilizar estes projetos”.
Hidrovias – No Brasil, as hidrovias transportam apenas 4% das cargas nacionais. O país tem 63 mil quilômetros de rios. Desses, 43 mil são navegáveis, mas 27,5 mil ainda não têm sido efetivamente utilizados. A hidrovia é o caminho mais barato para o escoamento da produção agrícola do país.
Atualmente, 27 eclusas são consideradas prioritárias em projetos de barragens e em barragens já construídas. Estes investimentos são orçados em aproximadamente R$ 11,6 bilhões. A construção de eclusas depois de feita a barragem é muito mais cara e complexa. O valor de uma eclusa construída junto com a obra de uma hidrelétrica representa 7% do valor total da usina. Uma eclusa feita isoladamente passa a custar 30% do valor da hidrelétrica. Portanto, o ideal é que eclusas sejam incluídas no planejamento de hidrelétricas e construídas ao mesmo tempo.
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