LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 9 de julho de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA




Espírito Santo pode ser o primeiro Estado beneficiado com porto de águas profundas


O Espírito Santo tem grandes chances de ser o primeiro Estado a ser beneficiado com a construção de um porto de águas profundas, de acordo com o ministro dos Portos, Leônidas Cristino. O ministro esteve em Vitória nesta quinta-feira (05) para assinatura da ordem de serviço de dragagem e de aprofundamento do Porto de Vitória.

A obra de dragagem será realizada pela Secretaria de Portos com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no valor de R$ 108,8 milhões.

Atualmente está sendo realizado um estudo que irá definir a localização do porto de águas profundas. As opções são: Vitória (Porto de Tubarão), Vila Velha (mar a dentro, na região da Barra do Jucu), Aracruz (em Barra do Riacho) e Anchieta. A previsão é que essa análise esteja pronta antes do final deste semestre.

“Seria interessante o Espírito Santo, a pedido do governador, que o Estado fosse incluído neste processo piloto da nova modelagem para construção de portos de águas profundas”, disse.

O governo Federal pretende trabalhar com uma nova modalidade de concessão e construção de portos com participação da iniciativa privada, como prevê o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP). Existem diferentes propostas, nada está definido, mas Brasília estaria a um passo de se comprometer com o Espírito Santo em primazia na construção de um porto em águas profundas dentro do novo modelo, acredita o governador Renato Casagrande (PSB).
foto: Thiago Guimarães l Secom
O governador Renato Casagrande e o ministro dos Portos Leônidas Cristino assinaram nesta quinta-feira (05), no Estado do Espírito Santo, a ordem de serviço para a obra da dragagem de aprofundamento do Porto de Vitória
O governador Renato Casagrande e o ministro dos Portos Leônidas Cristino assinaram nesta quinta-feira (05) a ordem de serviço para a obra da dragagem de aprofundamento do Porto de Vitória

“Sinto confiança na relação com o governo Federal. Nós estamos com um bom andamento nas obras do Porto de Vitória. Estamos recebendo investimentos como nunca havíamos recebido até agora. Isso mostra uma mudança de relação com Brasília no que diz respeito a infraestrutura”, disse.

No contrato da obra de dragagem está prevista a retirada de 1,8 milhão de metros cúbicos de sedimentos, 115 mil metros cúbicos de derrocagem (retirada de rochas submersas) e posteriormente, a manutenção por mais dois anos de 502 mil metros cúbicos, nos 7,5 km do canal.

Com a obra, o porto poderá receber embarcações de até 244 metros de comprimento e 12,5 metros de calado. A dragagem aumentará o volume de cargas no Porto de Vitória. Ainda estão previstas obras de contenção e ampliação do cais comercial (R$ 133,4 milhões), construção de berços com retroárea no porto da capital (R$ 140 milhões) e estruturação do pátio de estocagem para carga pesada no cais comercial (R$ 40 milhões).
Fonte: A Gazeta




Hidrovia - Economia chegaria a R$ 2 bilhões

A construção da hidrovia no rio Teles Pires, no extremo norte do Estado, pode gerar uma economia de R$ 2 bilhões por ano

DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Segundo estudos, a economia com transporte é da ordem de 40% frente ao que se paga atualmente com o modal rodoviário. O assunto foi discutido durante   ‘Simpósio Hidrovias do Norte de Mato Grosso’, realizado pelo Movimento Pró-Logística na Câmara dos Deputados, em Brasília. A intenção do setor é tentar mudar a realidade, agregando maior logística ao Estado.

Segundo o coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso em direção aos portos brasileiros por meio das hidrovias impactará diretamente sobre o valor gasto com o frete.

Ele explica que existem projetos no Ministério de Minas e Energia para implantar, até 2018, três hidrelétricas no Rio Tapajós - uma em São Luiz do Tapajós, uma em Jatobá e outra em Chacorão, porém sem prever a construção de eclusas. Com elas, seria possível gerar energia e permitir a navegação na Hidrovia Teles Pires - Tapajós a um custo de R$ 2 bilhões, economizando para os produtores outros R$ 2 bilhões por ano em fretes. “Mato Grosso sofre com a falta de alternativas para o escoamento da safra de grãos e as hidrovias são a saída para que o setor produtivo economize no frete e a população pague menos pelo alimento”, explica Vaz.

Segundo Vaz, a construção de eclusas depois de feita a barragem é muito mais cara e complexa.

“O valor de uma eclusa construída junto com a obra de uma hidrelétrica representa 7% do valor total da usina. Já após a construção esse valor sobe 30% em cima do valor da hidrelétrica. Portanto, o ideal é que eclusas sejam incluídas no planejamento de hidrelétricas e construídas ao mesmo tempo”, explica.

O setor agropecuário de Mato Grosso vem brigando para conseguir viabilizar projetos de infraestrutura e as hidrovias tem sido a pauta principal.

“Tínhamos dificuldade em avançar nos estudos e na implantação das hidrovias porque cada órgão federal trabalhava isoladamente. Queremos reunir estas autoridades frequentemente para que os resultados apareçam de forma prática”, explicou, enfatizando que o simpósio foi um passo nessa direção.

REALIDADE

No Brasil, as hidrovias transportam apenas 4% das cargas nacionais. O país tem 63 mil quilômetros de rios. Desses, 43 mil são navegáveis, mas 27,5 mil ainda não têm sido efetivamente utilizados. Atualmente, 27 eclusas são consideradas prioritárias em projetos de barragens e em barragens já construídas. Estes investimentos são orçados em aproximadamente R$ 11,6 bilhões.
http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=4&cid=125696




Porto do Itaqui investe em tecnologia para integrar sistemas de operações

A equipe de informática da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do Porto do Itaqui, trabalha na implantação do Sistema Governamental de Gestão Portuária Integrada (S2GPI) e do Sistema de Gerenciamento de Documentos (E-Docs). Os projetos representam uma economia de R$ 900 mil/ano e colocam o Itaqui entre os portos do país que estão se modernizando.
De acordo com a Emap, com a implantação do S2GPI os sujeitos atuantes no complexo portuário (agências marítimas, operadores portuários, Órgão Gestor da Mão de Obra (Ogmo), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), entre outros) compartilharão informações relacionadas à logística do porto maranhense em tempo real. O projeto contribuirá para que as operações portuárias sejam ainda mais ágeis e seguras, além de proporcionar ferramentas para a organização de um banco de dados completo do Itaqui.
No total, serão oito módulos implantados: quatro direcionados à área operacional e o restante para outros setores da Emap, que trabalha o projeto em parceria com a empresa Linkcon. Atualmente, são utilizados mais de 10 sistemas de informática que captam informações do porto. Com a implantação do S2GPI, será possível que um conferente, _a beira do cais, recebendo a carga, alimente on-line o sistema. Hoje, ele utiliza papel. Com o sistema, passará a ser usada uma ferramenta eletrônica.
Implantação - Desde o início do ano, as agências marítimas cadastradas e autorizadas pela Emap alimentam o sistema com informações sobre a movimentação dos navios e cargas no porto. Tais empresas encaminham à Emap solicitação de atracações e desatracações de navios, embarque e desembarque de cargas, entre outras atividades. Tais informações serão compartilhadas pelo Ogmo, pelas transportadoras e pelos operadores, facilitando a comunicação.
Os próximos módulos a serem implantados são os de carga geral e de granéis líquidos e sólidos. O objetivo é que até o fim de 2012 todos os sistemas do Itaqui, entre eles o de controle de acesso e o administrativo financeiro, estejam integrados.
A modernização do sistema interligado do Itaqui se reflete também no comprometimento da Emap com os órgãos estaduais e federais controladores. O trâmite e o fornecimento das informações junto aos fiscalizadores é mais célere, transparente e eficiente.
Fonte: O Estado do Maranhão
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=67363


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