Apex-Brasil lança perfis de mercados estratégicos
Já estão disponíveis, no site da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), os estudos estratégicos que abordam os mercados da Coreia do Sul, da Rússia, do México, da Venezuela, da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos.
Os estudos foram elaborados pela Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Agência entre o segundo semestre de 2011 e o primeiro trimestre de 2012 com o objetivo de oferecer informações estratégicas para auxiliar as empresas brasileiras na decisão de se iniciarem nas exportações ou de expandirem seus mercados compradores.
Cada estudo é dividido em duas partes. Na primeira, é traçado o perfil do país, abordando seus aspectos demográficos, econômicos e principalmente comerciais. Na segunda, apresentam-se dados quantitativos e qualitativos que ilustram as oportunidades que existem em cada um desses países para os produtos brasileiros.
Queda nas exportações ao Brasil faz Renault argentina suspender atividade
A medida provocará a suspensão temporária de 1,6 mil trabalhadores, 80% dos empregados do parque industrial, e se deve ao acúmulo de automóveis em fabricação por causa da queda das compras do Brasil, segundo o Sindicato de Mecânicos e Similares do Transporte Automotivo.
A empresa francesa já realizou uma paralisação total na fábrica de Córdoba de cinco dias, no início de junho.
Segundo dados da Associação de Fábricas de Automóveis Argentinas, as exportações argentinas de automóveis diminuíram 26,5% nos primeiros cinco meses do ano em relação ao mesmo período de 2011.
(Redação com EFE - www.ultimoinstante.com.br)
Leia Mais: http://www.ultimoinstante.com.br/setores-da-economia/setor-industria-automotiva-transportes/75037-Queda-nas-exportaes-Brasil-faz-Renault-argentina-suspender-atividades.html#ixzz1z2YxnhfD
Suframa, no Amazonas, define modal de importação e exportação para reduzir custos e tempo
Com essa finalidade, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) está às voltas com a elaboração de um novo plano de logística para as empresas do PIM
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) define até o final deste ano o modal que irá utilizar para que insumos asiáticos cheguem ao Amazonas via Equador ou Peru, proporcionando redução de custos e tempo. Para explicar a logística utilizada hoje pelas fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), a autarquia montou um estande na 1ª Feira e Congresso Internacional de Transporte & Logística (TranspoAmazônia), que abriu ontem e vai até amanhã, no Studio 5. Nele, ela detalha como funciona a entrada de insumos e a exportação de produtos fabricados no PIM.
A TranspoAmazônia é uma iniciativa da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística da Região Amazônica (Fetramaz). Em sua programação há diversas palestras sobre transporte e logística e a presença de líderes de organizações de transporte de cargas e de passageiros de 19 países do Continente Americano.
Hoje, grande parte dos insumos e dos produtos que saem do PIM é transportada em navios, outra parte pelo modal marítimo-rodoviário, e ainda via aérea e cobotagem – transporte feito de portos para portos. “Como a maioria das operações é via marítima, temos que melhorar esse modal”, disse o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, para quem a logística que se tem em Manaus se ajusta diante da demanda do PIM. “Porém, o gargalo mais preocupante é quanto à infraestrutura do porto e aeroporto. Quanto a isso não há como a Suframa prestar auxílio. Entretanto, estamos estudando possibilidades de reduzirmos custos da logística”, explicou.
Rota mais curta
Atualmente insumos que vêm da Ásia para alimentar os setores de duas rodas e eletroeletrônico, entram na América Central pelo Canal do Panamá e chegam a Manaus passando pelo Pará. De acordo com o superintendente, o objetivo é que o transporte deixe de ser feito via Canal do Panamá, e que se utilize uma “rota” mais curta via o Equador ou Peru. “Assim reduziríamos custos e tempo”. As discussões com os dois países estão em andamento. Ontem, Nogueira recebeu uma comitiva peruana interessada no tema.
Thomaz não sabe definir ainda qual o modal ideal para o negócio, se marítimo ou rodoviário. “Sabemos que o marítimo é mais barato, mas isso não se define assim, de uma hora para outra, e é necessário que se negocie isso com o outros países”, afirmou.
Em contrapartida, o país que aceitar a negociação com o Brasil ganhará uma nova atividade econômica, além da geração de empregos e recolhimento de impostos. O superintendente da Suframa afirmou que até o final deste ano as discussões deverão dar espaço para a definição do modelo a ser adotado.
O estande da Suframa na TranspoAmazônia contará também com equipes da Receita Federal do porto e aeroporto internacional Eduardo Gomes e da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).
Logística e transporte no PIM
Nos cinco primeiros meses de 2012 o setor logístico já movimentou mais 1,2 milhão de toneladas apenas em cargas que chegaram ou saíram de Manaus, via sistema rodo-fluvial
O ano de 2012 deverá fechar com um total de 3,17 milhões de toneladas de cargas transportadas apenas em Manaus, com crescimento real de 6% em relação ao ano passado.
Empresário da Fetramaz apontam que o gargalo do setor é a segurança e cerca de 15% do que se investe no transporte rodoviário é direcionado a segurança eletrônica e móvel das cargas.
Duas Rodas
O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, se reúne nesta sexta-feira (29) com representantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) para discutir a situação do polo de duas rodas no PIM. Desde o início do diminuiu o ritmo de produção de motocicletas, frente a negação do crédito para quem tenta financiar o bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário