LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PORTOS E LOGÍSTICA - 02/07/2012





Acordos entre Brasil e Uruguai projetam Hidrovia Mercosul para 2014

Integração via Lagoa Mirim viabilizaria movimentação de 1,5 milhão de toneladas em cargas por ano

Um antigo desejo dos setores de logística e de agronegócio do País, principalmente da região Sul, voltou a ser debatido entre autoridades do Brasil e do Uruguai. A Hidrovia Mercosul, que possibilitará o transporte de cargas entre os dois países por meio do corredor Lagoa Mirim-Canal de São Gonçalo-Lagoa dos Patos, deve receber investimentos e intervenções necessárias entre 2013 e 2014. A expectativa é do diretor de Logística e Integração da Ciência da Secretaria de Infraestrutura do Rio Grande do Sul (Seinfra), Álvaro Woiciechoski.

Em 14 de junho, os governos estadual e federal formalizaram um protocolo de gestão compartilhada para recuperar mil quilômetros de hidrovias e reformar o parque de máquinas do Rio Grande do Sul. Os planos foram apresentados ao vice-presidente da Administração Nacional de Portos da República Oriental do Uruguai, Juan José Dominguez.
A hidrovia é pensada como uma via de mão dupla, servindo de rota de saída para cargas oriundas do Uruguai (por meio do Porto de Rio Grande) e de entrada de produtos brasileiros no mercado uruguaio (principalmente grãos, como a soja). Para Woiciechoski, a implantação da hidrovia serve diretamente aos interesses do Brasil em aumentar as exportações entre os dois países. O presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, cita um estudo feito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) há cerca de quatro anos, por meio da Agência da Lagoa Mirim, que prevê um potencial de 1,5 milhão de toneladas a serem movimentadas na lagoa anualmente.
A aproximação em torno dessa discussão vem ocorrendo desde o fim de 2010, aponta o diretor da Seinfra. Naquele ano, foram anunciados R$ 217 milhões, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), a serem investidos ao longo de cinco anos em obras de dragagem, segundo a combinação de o Brasil fornecer condições de navegação na região - o Uruguai também deve receber investimentos nesse sentido, tanto do governo quanto da iniciativa privada, para a construção de terminais portuários. Até o fim de 2012, Woiciechoski espera que sejam concluídos o plano diretor e a regulamentação da navegação, para dar início às obras em 2013. A gestão da hidrovia será estadual, por delegação da União.
Hidrovia é alternativa a BR-116 e BR-392
O debate sobre a implantação de uma hidrovia que ligue as duas lagoas existe há mais de cem anos, indica o presidente da Associação Brasileiras de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli. “Ela é estratégica para facilitar e baratear o transporte, além de ampliar o desenvolvimento da região Sul”, defende. Em um panorama mais amplo, a hidrovia viabilizaria o corredor multimodal entre Montevidéu, no Uruguai, e São Paulo. Para o dirigente, a hidrovia seria uma grande alternativa para desafogar o trânsito da região - a BR-116 e a BR-392, que formam o principal acesso ao Porto de Rio Grande, são gargalos entre as rodovias brasileiras -, mas depende de uma postura mais firme do Estado.
Manteli estima que as hidrovias navegáveis foram reduzidas de 1,2 mil a 700 quilômetros nos últimos 40 anos. Em compensação, o comércio do Mercosul, aponta o presidente da ABTP, é movimentado principalmente pelo modal rodoviário. Por isso, ele destaca a importância de explorar a rede hidroviária entre os demais países do Mercosul. “É muito mais barato, mais competitivo e polui menos”, considera.
Cartola - Agência de Conteúdo

Especial para o Terra
http://transporteelogistica.terra.com.br/noticias/integra/88/acordos-entre-brasil-e-uruguai-projetam-hidrovia-mercosul-para-2014






Itajaí sediará segunda maior feira de logística do Brasil

mportantes fornecedores do setor de logística e transporte de carga, além de empresas que atuam no mercado internacional, já confirmaram presença na Sul Trade Summit, a segunda maior feira do Brasil no segmento que acontece em Itajaí. Ainda há alguns espaços, mas a movimentação é intensa. Cerca de 90% dos estandes já foram comercializados. A edição 2011, ainda chamada de Itajaí Trade Summit, recebeu mais de 9 mil visitantes. A expectativa é que este número se mantenha, porém, formado por um público ainda mais qualificado, vindo principalmente da região Sul, de São Paulo e do Mercosul.
Paralelo à feira, que acontece nos dias 20 e 21 de setembro, serão promovidos fóruns e palestras que discutirão temas de interesse para o setor com especialistas. A iniciativa e a organização de todas as edições anuais, desde 2008, são da NetMarinha, empresa com 35 anos de experiência nesta área.
Uma das novidades para este ano é a planta em formato mandala, que valoriza todos os expositores, independente da localização. "A Sul Trade Summit oferece grandes oportunidades de relacionamento direto com empresários, vendedores e compradores de serviços e equipamentos de empresas exportadoras e importadoras de todo o Brasil", explica o diretor executivo da Net Marinha, Ricardo Demasi. "É um evento consolidado, com alto índice de aprovação. A relação custo benefício foi considerada boa ou excelente por 85 % dos expositores em 2011", complementa.
Entre os expositores que já confirmaram presença estão a DHL, a Portonave, a Ega Solutions, a Elog, a Multilog, o Grupo LocalFrio, a Login, a Jamef, a Softway, a Interporti, os Correios e a Prosegur. A quinta edição da feira tem como patrocinadores o Porto de Itajaí, o Porto de Itapoá, a APM Terminals e o Governo do Estado de Santa Catarina e acontece no Centreventos Itajaí.





Santos Brasil e Brado fecham parceria para o transporte ferroviário de cargas

As duas empresas estimam movimentar cerca de oito mil contêineres até o fim do ano no Terminal da Santos Brasil

Assessoria de Imprensa Santos Brasil
A Santos Brasil e Brado Logística echaram acordo com objetivo de intensificar as operações no modal ferroviário em Santos. As empresas já são parceiras, há um ano, na operação de entrada das composições ferroviárias diretamente no Terminal Portuário da Santos Brasil. O novo projeto atenderá o corredor da passagem do trem (bitola larga), na importação e exportação pelos Terminais Intermodais Rodoferroviários da Brado. As cargas serão escoadas por trem, saindo das cidades do interior e seguirão para o Porto de Santos até o Tecon Santos na margem esquerda. A Brado opera um trem por semana e a meta é triplicar o volume. “Este fluxo é fundamental para a Companhia, pois é o acesso à ferrovia direto para a área primária tornando-se realidade. Em um complexo portuário como o Porto de Santos não temos como não estarmos juntos nesta parceria”, diz a diretora Negócios e Serviços da Brado Logística, Linda Machado. 
As duas empresas estimam movimentar cerca de oito mil contêineres até o final do ano no trecho do corredor de trem de bitola larga com destino ao Porto de Santos. A Brado investiu cerca de 30 milhões em vagões Spine Car 80’ (Long-Stack). O percurso terá forte atuação nas operações de algodão, açúcar, soja e suco, além de produtos frigorificados. Com isto, a Brado passa a operar na zona portuária primária e espera conquistar resultados na prestação de serviços, com a melhor relação entre custo e benefício para exportadores e importadores, expandindo as atividades no modal férreo. Na avaliação de Roberto Tórtima, diretor comercial da Santos Brasil, o uso mais efetivo da ferrovia viabilizará o escoamento das importações, barateando os custos e desafogando o acesso ao Terminal. 
Para agilizar e garantir a qualidade da operação ferroviária, a Santos Brasil projetou a infraestrutura para ampliar o atendimento de operadores da malha férrea como é o caso da Brado. O aporte foi de R$ 6 milhões. A Companhia prevê aumentar dos atuais 3% para 15% a participação da ferrovia na movimentação do Tecon Santos. Para isso, planeja desenvolver também o projeto de um novo pátio ferroviário, que deve ter uma acesso exclusivo à instalação marítima. O objetivo é garantir uma maior velocidade no carregamento e no descarregamento dos cofres e, principalmente, atender os vagões do tipo double stacker, que têm capacidade para movimentar dois contêineres empilhados. 
SOBRE A BRADO LOGÍSTICA: 
A Brado atua no mercado de contêineres no Brasil e Mercosul, utilizando o diferencial do transporte ferroviário para escoamento das cargas, que atendem o grande, médio e pequeno embarcador, com logística e infraestrutura integrada. A Companhia oferece capacidade, competitividade nos custos e qualidade de serviço, além de operações de transporte intermodal rodoferroviário, armazenagem de cargas reefer e dry, distribuição, terminais de contêineres, Redex, Vigiagro e habilitações para os mercados internacionais. 
A Brado possui 20 Terminais Intermodais Rodoferroviários, 5 Armazéns Frigorificados e 4 Secos, localizados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Mercosul (Zárate, Buenos Aires ), além de possuir um EADI em Bauru. 
SOBRE A SANTOS BRASIL 
A Santos Brasil é referência em operação de contêineres e logística. Criada há 14 anos para operar o Tecon Santos (SP), a empresa já investiu R$ 3,0 bilhões, calculados a valor presente, em aquisições, expansões, novos equipamentos, gestão e gente. Antecipando-se ao crescimento do fluxo de comércio internacional, a Santos Brasil colaborou significativamente para aumentar a capacidade logística portuária do país. A produtividade do Tecon Santos, por exemplo, é a mais alta do Brasil: média mensal de 80 MPH (movimentos por hora). Além do Tecon Santos, a companhia opera mais dois terminais de contêineres (Vila do Conde -PA e Imbituba –SC) e um terminal de veículos (TEV) no Porto de Santos. Conta também com uma operadora logística e de cargas gerais, a Santos Brasil Logística, que atua de forma integrada aos terminais viabilizando o atendimento ao cliente em todas as etapas da cadeia logística do porto até o transporte e distribuição. Listada no nível 2 de governança corporativa, a Santos Brasil adota um modelo de crescimento contínuo e sustentável, que alia alto desempenho financeiro e operacional com preservação ambiental e responsabilidade social. 





Libra inaugura transporte de contêineres de Santos a Campinas

A Libra Logística inaugura hoje o transporte ferroviário de contêineres entre a Libra Logística Valongo no Porto de Santos e o Porto Seco da Libra Logística Campinas. A iniciativa faz parte da parceria com a Brado Logística e tem o objetivo de contribuir para o fomento da multimodalidade, proporcionando soluções de logística sustentáveis e eficientes.

Sebastião Furquim, diretor geral da Libra Logística afirma que esta ação é uma busca de solução para o congestionamento no porto, além de proporcionar custo mais baixo e menos emissão de CO2.

- Esta iniciativa representa o esforço em adequar nossas ações ao crescimento contínuo de cargas. Acreditamos que até um ano devemos transportar 24 mil contêineres.

Com o novo serviço, o transporte de contêineres por trem destinados à parte direita do Porto de Santos será facilitado, pois a maior parte das cargas de contêineres que acessam o porto por ferrovia é destinada ao lado esquerdo.

A freqüência de viagens será semanal, sempre às sextas (Santos x Campinas) e terças (Campinas x Santos) e poderão ser transportadas cargas gerais - secas ou refrigeradas - não perigosas, acondicionadas em contêineres de 20", 40" ou 40" HC. Serão atendidos fluxos de importação e exportação incluindo a retirada ou devolução de contêineres vazios em Santos.

Fonte:Monitor Mercantil
http://portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/17449-libra-inaugura-transporte-de-conteineres-de-santos-a-campinas




Portos da Appa mudam normas para agilizar descarga de fertilizantes

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) estabeleceu ajustes operacionais para agilizar o procedimento de descarga de fertilizantes. Entre as medidas adotadas está a oferta de berços alternativos para recebimento desse tipo de cargas e a definição de níveis mínimos de produtividade na descarga. “Em Paranaguá temos berços especializados para diferentes cargas. Dois são preferenciais para fertilizantes. Agora, estamos dedicando outros três berços como alternativos”, disse o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

O diferencial desta diretriz é que os navios de fertilizantes que atracarem nos berços alternativos terão o direito de concluir a operação de descarga antes da atracação do navio preferenciado para aquele berço. Antes desta norma, os navios de fertilizantes eram obrigados a desatracar com a chegada do navio preferencial para aquela vaga.

Outra medida estabelecida é que todos os operadores terão que apresentar produtividade mínima de descarga de 6 mil toneladas por dia. Caso a produtividade não seja cumprida, o navio será desatracado. “Para abrir os berços de atracação no porto de Paranaguá, precisamos estabelecer produtividades iguais para cada um dos navios. Hoje temos um berço para nove mil toneladas e outro para 6 mil toneladas, totalizando uma produtividade de 15 mil toneladas dia. Com os berços alternativos, teremos cinco berços de seis mil toneladas/ dia, o que possibilita a descarga de 30 mil toneladas de fertilizantes diariamente”, afirma Dividino.

Além dos berços de Paranaguá, existe um berço em um terminal provado que atende navios de fertilizantes (Fospar) e dois berços do Porto de Antonina funcionam como alternativa para o desembarque de fertilizantes, possibilitando agilizar ainda mais as operações. “Temos que obter ganhos de produtividade onde for possível. Acabamos de concluir um diagnóstico que aponta onde pode haver melhorias para aperfeiçoar as operações. É um esforço contínuo para diminuir o tempo de espera dos navios o mais rápido possível”, disse o superintendente.

Fonte: Agência Estadual de Notícias


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