LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR



RS entra no radar de empresas norueguesas

Ainda é o Rio de Janeiro o destino preferido de investimentos das empresas da Noruega que atuam na cadeia de petróleo e gás, mas o território gaúcho começa a interessar.

As duas principais fornecedoras de equipamentos para perfuração do país, National Oilwell Varco (NOV) e Aker Solutions, vem prospectado parcerias com empresas do Estado e avaliam produzir próximo a Rio Grande.

A National Varco, que tem contratos de US$ 1,5 bilhão para fornecer equipamentos para sete navios-sonda ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), algumas das quais serão finalizadas em Rio Grande, tem estudado parceria com empresas do Estado para produzir guindastes utilizados nas torres de plataformas. Até o inicio do próximo ano, um contrato para troca de tecnologia e produção conjunta deve ser assinado.

— Queremos fornecer já para as plataformas que serão finalizadas em 2016, então até 2015 queremos estar produzindo localmente— explica Frode Jensen, diretor executivo da NOV.

A possibilidade de instalar uma fabrica própria no Rio Grande do Sul não esta descartada, mas neste momento não há planos concretos. Uma das dividas dos investidores e de quanto duradouro será o período de altos investimentos da Petrobras.

As parcerias locais são importantes para reduzir custos com transporte de equipamentos até os polos produtores e representam possibilidade de cumprir a exigência de conteúdo nacional para fornecimento, analisa Terje Vedeler, vice-presidente da Aker Solutions.

Atraída pelo pré-sal, a empresa pretende instalar linhas de produção completas no Brasil nos próximos anos. Atualmente, amplia suas três unidades no Brasil, nenhuma delas no Estado.

— Temos visto o Sul do Brasil com atenção e estamos estudando possibilidade de produção local — explica Vedeler.

Fonte: Zero Hora / Erik Farina


Venezuela envia primeiras exportações ao Mercosul

A Venezuela enviou um primeiro carregamento de alumínio, fertilizante e vidro a seus novos parceiros no Mercosul nesta quinta-feira (23), apesar das crescentes importações do país e da escassez de produtos no mercado doméstico.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, saudou a adesão de seu país ao Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, como o marco inicial de uma nova era de cooperação econômica na América do Sul.

A partida do navio de carga José Leonardo Chirinos, que pertence a uma subsidiária da petrolífera estatal PDVSA, foi transmitida ao vivo na televisão estatal a partir do principal porto venezuelano, Puerto Cabello. A embarcação fará entregas ao Brasil e ao Uruguai.

O carregamento desta quinta-feira foi o primeiro da Venezuela como membro do bloco econômico, embora autoridades digam que várias questões relativas à regulamentação do Mercosul, incluindo tarifas, ainda precisam ser resolvidas.

O Mercosul é responsável por mais de 3 trilhões de dólares em produto interno bruto (PIB) combinado, e seus líderes dizem que o bloco seria a quinta maior economia do mundo caso fosse uma só nação.

O José Leonardo Chirinos é um dos três navios comprados pela Citgo, a unidade de refinaria da PDVSA baseada nos Estados Unidos, para ajudar a conduzir as importações e exportações da Venezuela.

Fonte: Reuters / Marianna Parraga

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