LEGISLAÇÃO

terça-feira, 7 de agosto de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 07/08/2012




Agosto se inicia com superávit de US$ 458 milhões
Brasília – Na primeira semana de agosto (1°a 5), com três dias úteis, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 5,168 bilhões, com média diária de US$ 1,722 bilhões. Houve superávit, no período, de US$ 458 milhões, com resultado médio diário de US$ 152,7 milhões por dia útil.
As vendas brasileiras ao mercado externo foram de US$ 2,813 bilhões (média diária de US$ 937,7 milhões). Pela média, houve retração de 17,6% em relação ao resultado do mês de agosto de 2011 (US$ 1,137 bilhão). Houve redução nas exportações das três categorias de produtos.
Entre os semimanufaturados (-33%), os produtos em que houve maior retração foram ferro fundido, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, borracha sintética, e madeira serrada. Nos básicos (-16,2%), os embarques caíram, principalmente, para algodão em bruto, café em grão, soja em grão, petróleo, minério de ferro, carne de frango, e farelo de soja. Nos manufaturados (-11,1%), açúcar refinado, veículo de carga, etanol, pneumáticos, automóveis, aviões, e autopeças tiveram as maiores quedas nas vendas externas.
Na comparação com julho deste ano (US$ 954,7 milhões), a média diária das exportações caiu 1,8%, devido à diminuição de semimanufaturados (-17,2%). Por outro lado, cresceram as vendas de básicos (2,4%) e de manufaturados (0,9%).
As aquisições no exterior, na primeira semana de agosto, foram de US$ 2,355 bilhões (média de US$ 785 milhões). No comparativo com agosto de 2011 (US$ 968,1 milhões), a média recrudesceu 18,9% e diminuíram as importações, principalmente, de combustíveis e lubrificantes (-60,9%), adubos e fertilizantes (-49,1%), borracha e obras (-28,3%), instrumentos de ótica e precisão (-27,4%), e siderúrgicos (-21,2%).
Em relação à média de julho deste ano 2012 (US$ 823,9 milhões), houve queda de 4,7% nos gastos, principalmente, para combustíveis e lubrificantes (-49,6%), adubos e fertilizantes (-20,5%), borracha e obras (-19,9%), siderúrgicos (-11,5%), e instrumentos de ótica e precisão (-10,3%). 

Ano
De janeiro até a primeira semana de agosto, o superávit da balança comercial chega a US$ 10,403 bilhões (média diária de US$ 69,4 milhões). O resultado é 39,3% menor que o verificado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 114,3 milhões). Nos 150 dias úteis de 2012, a corrente de comércio somou US$ 271,657 bilhões (média diária de US$ 1,811 bilhão), com redução de 1,4% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,837 bilhão).
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 141,030 bilhões (média de US$ 940,2 milhões), resultado 3,7% abaixo do verificado no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 975,9 milhões. O resultado anual acumulado das importações está 1,1% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 861,6 milhões). No ano, as importações chegam a US$ 130,627 bilhões (média diária de US$ 870,8 milhões).
Quadro de commodities
A partir desta semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) passa a divulgar, semanalmente, um quadro com os valores exportados das principais commodities brasileiras. Essas informações eram divulgadas apenas mensalmente. 
Assessoria de Comunicação Social do MDIC




Publicada no DOU portaria que altera o funcionamento do Proex
Publicada no DOU portaria que altera o funcionamento do Proex
Brasília  - Foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial a Portaria MDIC nº191, que altera o funcionamento do Programa de Financiamento às Exportações (Proex). O novo documento traz modificações à lista de serviços elegíveis para o Proex e prevê o registro dos serviços prestados no Sistema Integrado do Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv).
A nova portaria altera a lista de serviços elegíveis para o Proex, contida no Anexo II da Portaria MDIC nº208/2010 e acrescenta a exigência do registro da operação no Siscoserv, que deverá ser feito no Módulo Venda, observado o prazo disposto na Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.908/2012, após o início da prestação do serviço.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC





Cresce embarque de suíno e autopeça à Argentina

As exportações brasileiras de suíno e autopeças à Argentina já dão sinais de que o governo do país vizinho começa a flexibilizar as restrições para entrada de produtos.

As duas mercadorias estão entre os produtos brasileiros cujas exportações para a Argentina subiram depois das negociações com o país, de acordo com dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil).

"Licenças de importação que estavam sob análise do governo argentino foram liberadas e a flexibilização de exigências também beneficiou outros setores, como o de calçados", diz a a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres.

No caso dos suínos, os embarques, que quase haviam sido interrompidos, passaram de US$ 1,5 milhão em junho para US$ 8 milhões em julho --alta de 422,5%.

De janeiro a julho deste ano, porém, o total de exportações teve queda de 17,2%, ressalta a secretária. A situação começou a melhorar um pouco no mês passado.

"Em julho, o comércio como um todo começou a se intensificar. Os setores de suínos e de autopeças eram dois segmentos que reclamavam muito de dificuldades para exportar para a Argentina, mas houve melhora na relação bilateral."

Além de sofrer com as barreiras comerciais, as exportações brasileiras ressentem também com a crise, que reduziu o apetite para compras, segundo Prazeres.

No acumulado deste ano, até julho, as vendas ao país registraram US$ 10 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 8,7 bilhões.

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Impasse no aeroporto

Para combater o prejuízo que diz ter sido provocado pela greve da Anvisa, o Sindusfarma (sindicato da indústria farmacêutica) voltou a ingressar com medida judicial no porto de Santos e protocolou novos mandados de segurança para liberação de mercadoria em Anápolis, Curitiba, Rio e Campinas.

A entidade obteve, no último sábado, liminar em mandado de segurança para que as mercadorias que se encontram no aeroporto de Guarulhos fossem liberadas.

De acordo com o sindicato, porém, o posto de atendimento da Anvisa em Guarulhos está dificultando o cumprimento da decisão judicial.

A Anvisa, por sua vez, diz que a atuação do posto de Guarulhos ocorre "dentro das normas da legislação vigente, que determina que 30% da força de trabalho fique disponível para os serviços considerados essenciais".

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Energia transmitida

A gaúcha Masterzinc, que trabalha com galvanização (tecnologia que protege o aço contra corrosão), vai entrar no setor de energia.

Com aporte de R$ 20 milhões, a companhia irá criar uma nova empresa, a Masterenergia, para fabricar torres e equipamentos para transmissão de energia.

"Encomendamos um estudo de mercado, que apontou que esse é um setor que terá bom crescimento nos próximos dez anos. Não existem nem dez empresas no Brasil que trabalham com construção de torres", diz Alex Godoy, sócio da Masterzinc.

A planta terá capacidade para produzir 1.800 toneladas de equipamentos por mês. Uma torre leve pesa quatro toneladas, enquanto as mais pesadas podem chegar a 750 toneladas.

A nova fábrica será instalada em Canoas e o acabamento e a expedição dos produtos serão feitos na unidade de Charqueadas, onde a empresa faz galvanização. As duas cidades ficam na região metropolitana de Porto Alegre.

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