Fiscais Federais Agropecuários
esclarecem
O
Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) vem a
público prestar os seguintes esclarecimentos, relativos à greve iniciada em 6 de
agosto.
Desde
o início de 2011 até julho de 2012 a ANFFA Sindical buscou negociar com o
Governo Federal uma pauta com diversos itens que incrementarão os serviços
prestados à sociedade brasileira, como por exemplo a realização de concurso
público para recompor o defasado quadro de Fiscais Federais Agropecuários do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); a formalização de
critérios de mérito para ocupação de cargos gerenciais do Órgão, ao invés de
meras indicações políticas, nem sempre tecnicamente qualificadas e
compromissadas com o trabalho; a recomposição das perdas salariais acumuladas
desde 2007. Frente à ausência de propostas, por parte do Governo Federal, não
restou outro recurso senão o direito legalmente assegurado de entrar em
greve.
Já
em 10 de agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou liminar
determinando retorno de 100% dos FFA em portos, aeroportos, fronteiras,
estabelecimentos de abate, e percentuais abaixo deste para FFA lotados em outras
áreas. A liminar do STJ
está sendo cumprida desde sua publicação, enquanto se aguarda o julgamento de
recurso interposto pela assessoria jurídica da ANFFA
Sindical.
Os
FFA atuam na fiscalização, em todo o território nacional, da segurança sanitária
de plantações e rebanhos, na inspeção e certificação sanitária de produtos de
origem animal e vegetal nacionais e importados, consumidos pela população
brasileira e também dos produtos agropecuários brasileiros exportados para todo
o mundo. Com nosso trabalho contribuímos de fato para que empregos e renda
possam ser gerados no meio rural e urbano, para a geração de saldos positivos na
balança de exportações e para que a agropecuária seja responsável por 40% do
Produto Interno Bruto do Brasil.
Neste
sentido, a ANFFA Sindical declara que OS FFA ESTÃO CUMPRINDO A LIMINAR DO
STJ, PORÉM MANTENDO-SE A GREVE ATÉ QUE O GOVERNO FEDERAL APRESENTE PROPOSTA
SATISFATÓRIA À CATEGORIA.
Sindicato Nacional dos
Fiscais Federais Agropecuários
Fiscais querem reduzir pela metade efetivos nas áreas exportadoras
A retomada vale para áreas vinculadas à Coordenação-Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária (CG Vigiagro/SDA), ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/SDA) e ao Departamento de Sanidade Vegetal (DSV/SDA). A multa diária é de R$ 100 mil reais caso a medida não seja obedecida.
A retomada vale para áreas vinculadas à Coordenação-Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária (CG Vigiagro/SDA), ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/SDA) e ao Departamento de Sanidade Vegetal (DSV/SDA). A multa diária é de R$ 100 mil reais caso a medida não seja obedecida.
O instrumento de agravo que será protocolado junto ao STJ pelos grevistas alega que a determinação judicial fere o direito à greve garantido por lei. “Vamos exigir que o efetivo seja reduzido para 50% nos áreas exportadoras. Nos setores onde temos que manter 70% dos fiscais trabalhando, vamos pedir a redução para 40%”, afirma Wilson Roberto de Sá, presidente da Anffa.
De acordo com o sindicalista, após a decisão judicial 639 fiscais retomaram suas atividades nos portos, aeroportos e postos de fronteiras, assim como na inspeção de abate de bovino, suínos e aves.
“A medida beneficia exclusivamente o setor exportador, o governo está preocupado apenas com o que sai para o mercado externo, que representa 26% do que é produzido e fiscalizado no País’, diz.
Para a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a redução para a metade do efetivo nos serviços de inspeção federal e na emissão de certificados sanitários trará impactos imediatos à exportação de carne bovina. “Tememos que a decisão prejudique o desempenho do setor.
Estes são serviços essenciais que afetam não apenas no setor frigorífico, mas também toda a cadeia alimentícia”, afirma.
Fonte: Portal do Agronegócio
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=69385
De acordo com o sindicalista, após a decisão judicial 639 fiscais retomaram suas atividades nos portos, aeroportos e postos de fronteiras, assim como na inspeção de abate de bovino, suínos e aves.
“A medida beneficia exclusivamente o setor exportador, o governo está preocupado apenas com o que sai para o mercado externo, que representa 26% do que é produzido e fiscalizado no País’, diz.
Para a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a redução para a metade do efetivo nos serviços de inspeção federal e na emissão de certificados sanitários trará impactos imediatos à exportação de carne bovina. “Tememos que a decisão prejudique o desempenho do setor.
Estes são serviços essenciais que afetam não apenas no setor frigorífico, mas também toda a cadeia alimentícia”, afirma.
Fonte: Portal do Agronegócio
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=69385
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