Norma diminui em 12 horas tempo de atracação nos Portos do Paraná
Entrou em vigor nesta segunda-feira, a Ordem de Serviço 093/2010 que reduziu o tempo de permanência dos navios nos terminais paranaenses em 12 horas. Assinada pelo superintendente Mário Lobo Filho, a norma possibilitou aos navios que movimentam mercadorias nos Portos de Paranaguá e Antonina optar pelo abastecimento de combustíveis enquanto estiveram atracados nos cais comerciais.
De acordo com o documento, as operações de abastecimento deverão ocorrer durante o embarque ou desembarque de mercadorias, o que torna o fornecimento de combustíveis mais seguro e mais rápido. "As embarcações, cujo tamanho permitir, não dependerão da maré e podem partir logo que terminem suas operações. Significa mais economia para os usuários e maior competitividade para o Porto de Paranaguá, que deve atrair mais navios", explicou o presidente do Sindicato dos Agentes Marítimos do Paraná (Sindapar), Victor Manuel Simões Pinto.
Atualmente, o abastecimento só é realizado ao largo, ou seja, quando os navios estão distantes do cais. A nova norma não impedirá este tipo de operação, mas deve evitar o congestionamento de embarcações na área de fundeio, em que são feitas as manobras de lançar ancoras para manter o navio seguro. teremos mais segurança no abastecimento dos navios. É mais seguro trabalhar com um navio atracado do que com um navio em alto mar”, reforçou Mário Lobo Filho.
A Tribuna
Novo procedimento permite reabastecer navios nos portos do Paraná
A nova operação promete reduzir em até 12 horas o tempo de permanência dos navios
Uma nova norma, assinada pelo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Mário Lobo Filho, nesta segunda-feira (7), promete reduzir em até 12 horas o tempo de permanência dos navios que utilizam os portos paranaenses. A partir desta terça-feira (8) as embarcações poderão ser reabastecidas no próprio cais durante o embarque e o desembarque de mercadorias.
Anteriormente, esta operação era feita ao largo, ou seja, com os navios distantes do cais. Agora, as balsas com o óleo combustível não vão mais se deslocar até o mar, o que deve tornar o serviço mais barato para os operadores. Segundo a APPA, a medida também deve evitar o congestionamento de embarcações na área de fundeio, onde são feitas as manobras. O procedimento já é adotado por outros portos brasileiros, entre eles o de Santos.
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O novo sistema, de acordo com o superintendente, é mais seguro. “Abastecer um navio que está atracado ao cais é mais seguro que um navio que está em alto-mar”, explicou. Ainda segundo Lobo Filho, o procedimento vai facilitar a fiscalização do cumprimento das normas de segurança. “É responsabilidade da empresa que presta o serviço de reabastecimento manter a segurança no local”, disse o superintende.
Atualmente o abastecimento é feito pela Petrobras. Outras empresas podem realizar o serviço desde que se credenciem junta a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), vinculada ao Ministério dos Transportes. Elas devem seguir as normas de segurança definidas pela portaria 32/2010 da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil que estabelece, entre outras coisas, a instalação de barreiras de contenção no mar envolta da embarcação antes do início do abastecimento.
Contêineres
Outra mudança será liberação de dois berços – parte do cais onde os navios atracam – para o embarque e desembarque de contêineres. Atualmente os porto do Paraná possuem 19 berços sendo dois exclusivos para o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Os berços de número 202 e 208 utilizados para grãos passam a atender prioritariamente os contêineres.
Segundo o superintendente, a mudança foi uma solicitação dos arrumadores (proprietários de navios e cargas). O vice-presidente de operações da Companhia SudAmericana de Vapores (CSAV), David Giacomini, disse que havia uma carência de berços de atracação para contêineres no Paraná. “Santa Catarina já tem seis e estão construindo outros quatro. Então as cargas que poderiam ser embarcadas no Paraná estavam sendo levadas para lá”, conta.
Com os novos pontos, serão criadas janelas de atração, uma espécie de agenda com dia e horário para o navio chegar e partir. Os berços serão públicos por isso será exigido o cumprimento dos horários e atrasos poderão resultar na suspensão da operação. “Já teve navio esperando 9 horas para poder atracar. Agora, se o navio chegar no horário de sua janela não vai esperar nada. Não vai ter incerteza na atracação”, disse Giacomini.
Para usar os novos pontos, os navios precisam ter guindastes de bordo, pois não serão instalados equipamentos em solo. “O cais é frágil e a colocação destes equipamentos poderia provocar danos na estrutura”, afirma.
Portos e Navios
Standard Logística inicia operações em Cambé neste mês
Inicialmente, instalação armazenará suco de laranja para exportação.
A Standard Logística anunciou o início das operações da Unidade de Armazenagem Frigorificada do Terminal Intermodal Rodoferroviário de Cambé (PR) para a segunda quinzena deste mês. A princípio, a instalação será usada para armazenar suco de laranja para exportações da Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
As obras começaram em janeiro e estão em fase final. Após o trabalho, a instalação contará com uma unidade de armazenagem frigorificada de 5 mil posições paletes chegando a 15 mil posições paletes na segunda etapa do projeto. Além disso, o investimento garante a ampliação de 60 tomadas para contêineres reefer e depósito para 700 equipamentos vazios. A unidade também irá funcionar como Redex (Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação) para facilitar as operações.
A instalação aumentará a participação da companhia no Corredor de Congelados do estado do Paraná, oferecendo serviços de intermodalidade, armazenagem, estufagem de produtos frigorificados e secos, além de ponto de transbordo e cross-docking de cargas, tanto para o mercado interno quanto para exportação. O complexo será utilizado como unidade de estoque em Cambé e possibilitará o escoamento direto para o Porto de Paranaguá pela malha ferroviária da ALL e o TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá), proporcionando redução no tempo e custo das operações.
A Standard investiu R$ 15 milhões na construção da unidade frigorificada em Cambé e ampliação da infraestrutura logística do Terminal Intermodal Rodoferroviário. A companhia é a maior operadora logística do Brasil especializada em carga frigorificada, com mais de 90 mil posições paletes em complexos nos principais estados do país, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.
Guia Marítimo
Logística de carga pesada vai crescer até 40%
SÃO PAULO - Empresas de logística especializadas em transporte de superpesados miram o pré-sal, reclamam de falta de infraestrutura e preveem crescimento superior a 40% este ano, superando a expectativa do setor logístico, que espera crescer 30%. Para suprir este nível de expansão, três das maiores empresas do setor farão investimentos milionários, como é o caso das empresas Locar, que projeta investir mais de R$ 350 milhões este ano, Irga, que prevê aportes superiores a R$ 10 milhões, e Tomé Equipamentos e Transportes, que pretnede investir até R$ 120 milhões este ano em equipamentos.
A empresa Locar Guindastes e Transportes Intermodais deve faturar mais de R$ 400 milhões este ano, ante os R$ 310 milhões de 2009. Para isso, irá investir R$ 350 milhões para superar a marca de 1.000 equipamentos, ante os 840 atuais. Segundo o diretor comercial da empresa, Marcello Mari, o segredo desse crescimento é a atuação da empresa em diversas áreas deste setor, com equipamentos modernos. "Hoje a nossa frota de equipamentos é muito diversificada. Atuamos na área de transporte rodoviário especial e excepcional, chamado de superpesado, na parte industrial, na marítima, em plataformas aéreas e gruas. Nos próximos quatro meses, teremos mais de 1.000 equipamentos na frota", comentou ele, em entrevista ao DCI.
Mari ressaltou que a empresa ainda mantém uma forte atuação no setor petroquímico, que representa 40% da receita da empresa, seguida por mineração e estaleiros, com 20%. Apesar disso, ele destacou que a Locar pretende ampliar a sua atuação na área marítima, já pensando no pré-sal, e atingir em três anos 20% do total da receita, destinando R$ 100 milhões do montante de investimentos à aquisição de mais cinco balsas e três rebocadores. "Além dos R$ 350 milhões, investiremos mais US$ 150 milhões nos próximos três anos, para nos prepararmos para a demanda relacionada ao pré-sal", comemorou ele.
Apesar de não ter muitas informações e garantias a respeito do pré-sal, Mari está otimista em relação à participação da empresa neste processo para o transporte e a logística interna de máquinas e equipamentos pesados, seja por licitação direta da Petrobras, ou por empresas que prestarão serviços a ela. "No nosso portfólio de negócios sempre operamos sozinhos, até porque a ideia é evitar a quebra de responsabilidade. Temos toda a infraestrutura para garantir uma ótima prestação de serviços, e, quando saírem mais informações sobre o pré-sal, vamos investir ainda mais", garantiu o diretor.
Com capital inteiramente brasileiro, a Locar, que atua há 22 anos no mercado e conta com 1.300 funcionários, adquiriu no começo deste ano 36 eixos hidráulicos, parte dos quais são autopropelidos, ou seja, não necessitam de caminhão para se movimentar. Ao todo, foram feitos R$ 20 milhões de aportes para estes eixos, e os seis primeiros chegarão ainda este mês.
"Estas carretas podem movimentar até duas mil toneladas e, agora, com as autopropelidas, daremos ainda mais mobilidade a estas cargas especiais. Com elas, podemos movimentar grandes cascos de navio ou até mesmo uma plataforma", disse Mari.
A empresa, que conta com clientes como a Petrobras, Vale, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, entre outras, prevê um aumento de 15% do número de viagens de carga especial este ano, ante as 3.200 realizadas no ano passado.
Concorrência
A empresa Irga também está otimista. Entretanto, faz planos mais conservadores para este ano, dados principalmente os resultados obtidos no ano passado, no auge da crise econômica global. Segundo o presidente da empresa, Lupércio Torres Neto, apesar da retração de 25% na receita ano passado, que fechou com R$ 200 milhões de faturamento, 2009 foi um ano bom para a empresa.
"Depois da crise que começou no final de 2008, adotamos um pouco mais de cautela, pois temos muitos anos neste setor e já passamos por muita dificuldade. Os investimentos feitos no ano passado destinaram-se somente a cobrir depreciação. Mas, se analisarmos o balanço, 2009 foi melhor do que 2008, embora tenha havido essa redução de faturamento", frisou Torres Neto.
O executivo contou que nos quatro primeiros meses deste ano os negócios ainda estavam abaixo do esperado, mas disse que no mês de maio já havia sinais de uma retomada. Neste ano, a Irga pretende obter o mesmo faturamento do ano passado, mas já prepara investimentos superiores a R$ 10 milhões. "Esperamos repetir os resultados de 2009, que foi muito bom para nós, e ampliar um pouco mais o investimento. No começo do ano, fizemos orçamento para investir R$ 10 milhões, só que em um cenário diferente, mais pessimista, e, como agora ele está se tornando mais otimista, vamos revisar esse orçamento, que pode superar este valor", ressaltou Neto.
Segundo o presidente, a empresa já fechou dois importantes contratos este ano: um de transporte de motores de termoelétricas e um na área de energia eólica, e ainda está disputando outros contratos para refinarias. "Com estes contratos, teremos um segundo semestre muito bom", finalizou.
A empresa Tomé recentemente dividiu as suas áreas de atuação, formando as empresas Tomé Engenharia e Tomé Equipamentos e Transportes, e também criou a holding Tomé Participações, responsável pela sinergia do grupo. Com isso a empresa espera formar bases mais fortes para continuar a crescer.
Neste ano, a empresa pretende faturar aproximadamente R$ 300 milhões de sua área de transportes, devendo também definir a aquisição de novos guindastes, com capacidade de içar até 1.200 toneladas, e eixos para transporte de cargas superpesadas.
DCI - Comércio, Indústria e Serviços
Logística 2010
Feira internacional será aberta oficialmente na próxima semana
Jundiaí será palco da 1ª Feira Internacional de Logística, grande evento que promete contribuir com o fortalecimento da economia da região. O evento será aberto oficialmente no próximo dia 15 de junho, às 12 horas, e acontecerá no Parque Comendador Antonio Carbonari, o Parque da Uva, na cidade de Jundiaí, São Paulo.
Promovida pela ABEPL e Adelson Eventos, com o apoio da Prefeitura Municipal de Jundiaí, a feira receberá cerca de 90 expositores, a fim de intensificar a geração de negócios e novas tecnologias para o segmento.
A Tribuna
Logística de carga pesada vai crescer até 40%
SÃO PAULO - Empresas de logística especializadas em transporte de superpesados miram o pré-sal, reclamam de falta de infraestrutura e preveem crescimento superior a 40% este ano, superando a expectativa do setor logístico, que espera crescer 30%. Para suprir este nível de expansão, três das maiores empresas do setor farão investimentos milionários, como é o caso das empresas Locar, que projeta investir mais de R$ 350 milhões este ano, Irga, que prevê aportes superiores a R$ 10 milhões, e Tomé Equipamentos e Transportes, que pretnede investir até R$ 120 milhões este ano em equipamentos.
A empresa Locar Guindastes e Transportes Intermodais deve faturar mais de R$ 400 milhões este ano, ante os R$ 310 milhões de 2009. Para isso, irá investir R$ 350 milhões para superar a marca de 1.000 equipamentos, ante os 840 atuais. Segundo o diretor comercial da empresa, Marcello Mari, o segredo desse crescimento é a atuação da empresa em diversas áreas deste setor, com equipamentos modernos. "Hoje a nossa frota de equipamentos é muito diversificada. Atuamos na área de transporte rodoviário especial e excepcional, chamado de superpesado, na parte industrial, na marítima, em plataformas aéreas e gruas. Nos próximos quatro meses, teremos mais de 1.000 equipamentos na frota", comentou ele, em entrevista ao DCI.
Mari ressaltou que a empresa ainda mantém uma forte atuação no setor petroquímico, que representa 40% da receita da empresa, seguida por mineração e estaleiros, com 20%. Apesar disso, ele destacou que a Locar pretende ampliar a sua atuação na área marítima, já pensando no pré-sal, e atingir em três anos 20% do total da receita, destinando R$ 100 milhões do montante de investimentos à aquisição de mais cinco balsas e três rebocadores. "Além dos R$ 350 milhões, investiremos mais US$ 150 milhões nos próximos três anos, para nos prepararmos para a demanda relacionada ao pré-sal", comemorou ele.
Apesar de não ter muitas informações e garantias a respeito do pré-sal, Mari está otimista em relação à participação da empresa neste processo para o transporte e a logística interna de máquinas e equipamentos pesados, seja por licitação direta da Petrobras, ou por empresas que prestarão serviços a ela. "No nosso portfólio de negócios sempre operamos sozinhos, até porque a ideia é evitar a quebra de responsabilidade. Temos toda a infraestrutura para garantir uma ótima prestação de serviços, e, quando saírem mais informações sobre o pré-sal, vamos investir ainda mais", garantiu o diretor.
Com capital inteiramente brasileiro, a Locar, que atua há 22 anos no mercado e conta com 1.300 funcionários, adquiriu no começo deste ano 36 eixos hidráulicos, parte dos quais são autopropelidos, ou seja, não necessitam de caminhão para se movimentar. Ao todo, foram feitos R$ 20 milhões de aportes para estes eixos, e os seis primeiros chegarão ainda este mês.
"Estas carretas podem movimentar até duas mil toneladas e, agora, com as autopropelidas, daremos ainda mais mobilidade a estas cargas especiais. Com elas, podemos movimentar grandes cascos de navio ou até mesmo uma plataforma", disse Mari.
A empresa, que conta com clientes como a Petrobras, Vale, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, entre outras, prevê um aumento de 15% do número de viagens de carga especial este ano, ante as 3.200 realizadas no ano passado.
Concorrência
A empresa Irga também está otimista. Entretanto, faz planos mais conservadores para este ano, dados principalmente os resultados obtidos no ano passado, no auge da crise econômica global. Segundo o presidente da empresa, Lupércio Torres Neto, apesar da retração de 25% na receita ano passado, que fechou com R$ 200 milhões de faturamento, 2009 foi um ano bom para a empresa.
"Depois da crise que começou no final de 2008, adotamos um pouco mais de cautela, pois temos muitos anos neste setor e já passamos por muita dificuldade. Os investimentos feitos no ano passado destinaram-se somente a cobrir depreciação. Mas, se analisarmos o balanço, 2009 foi melhor do que 2008, embora tenha havido essa redução de faturamento", frisou Torres Neto.
O executivo contou que nos quatro primeiros meses deste ano os negócios ainda estavam abaixo do esperado, mas disse que no mês de maio já havia sinais de uma retomada. Neste ano, a Irga pretende obter o mesmo faturamento do ano passado, mas já prepara investimentos superiores a R$ 10 milhões. "Esperamos repetir os resultados de 2009, que foi muito bom para nós, e ampliar um pouco mais o investimento. No começo do ano, fizemos orçamento para investir R$ 10 milhões, só que em um cenário diferente, mais pessimista, e, como agora ele está se tornando mais otimista, vamos revisar esse orçamento, que pode superar este valor", ressaltou Neto.
Segundo o presidente, a empresa já fechou dois importantes contratos este ano: um de transporte de motores de termoelétricas e um na área de energia eólica, e ainda está disputando outros contratos para refinarias. "Com estes contratos, teremos um segundo semestre muito bom", finalizou.
A empresa Tomé recentemente dividiu as suas áreas de atuação, formando as empresas Tomé Engenharia e Tomé Equipamentos e Transportes, e também criou a holding Tomé Participações, responsável pela sinergia do grupo. Com isso a empresa espera formar bases mais fortes para continuar a crescer.
Neste ano, a empresa pretende faturar aproximadamente R$ 300 milhões de sua área de transportes, devendo também definir a aquisição de novos guindastes, com capacidade de içar até 1.200 toneladas, e eixos para transporte de cargas superpesadas.
DCI - Comércio, Indústria e Serviços
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