Receita com café solúvel sobe 15% em cinco meses
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou elevação de 15,16% nos primeiros cinco meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2009. Os industriais faturaram US$ 204,819 milhões, em comparação com US$ 177,854 milhões entre janeiro e maio do último ano, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O País exportou no período 29.804 toneladas, com aumento de 19,49% em relação a 2009, que obteve 24.943 t. O preço médio da tonelada ficou em US$ 6.872, ante US$ 7.130 no ano passado, representando queda de 3,62%.
Segundo o relatório, a Rússia foi o principal destino do café processado brasileiro nos primeiros cinco meses de 2010, com elevação de 55,05% em termos de receita sobre 2009. Também foi significativo o aumento da receita, em termos percentuais, para México (3.935,12%), Chile (488,28%), Mianmar (80,94%), Bélgica (73,43%) e Coreia do Sul (61,24%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, cinco tiveram redução em receita cambial. O desempenho foi negativo para Indonésia, Reino Unido, Cingapura, Japão e Estados Unidos. O principal comprador de café solúvel nacional até maio, em volume, foram os Estados Unidos, com alta de 7,43%.
Diário do Comércio e Indústria
Renault é campeã de exportações
Seis dos dez principais grupos de produtos da pauta paranaense registram alta das exportações neste ano, na comparação com 2009. Entre os destaques estão as vendas de papel e celulose, com avanço de 30% entre janeiro e maio, máquinas e equipamentos (54%), carnes (17%) e, principalmente, veículos e seus componentes, cuja alta chega a 54%. É deste último grupo a empresa que mais exportou no ano, a Renault, com vendas de US$ 345 milhões de janeiro a maio.
Mais espaço - No geral, as exportações de produtos industrializados ganharam espaço na pauta paranaense. Na comparação dos primeiros cinco meses de 2009 e 2010, a fatia deles cresceu de 49% para 52% do total, ao passo que produtos básicos recuaram de 50% para 45%. Essa retração foi provocada principalmente pela queda das vendas de milho e outros cereais (-11%); em compensação, as vendas de soja bateram recorde histórico, somando US$ 1,1 bilhão em cinco meses e colocando cinco cooperativas e tradings no ranking das dez maiores exportadoras do estado.
Gazeta do Povo - PR
Exportações de couros crescem quase 80% movimentando US$ 714 milhões até maio
As exportações brasileiras de couros somaram US$ 714 milhões no acumulado dos cinco meses deste ano, registrando um aumento de 79% em relação ao período de janeiro a maio de 2009. O cálculo é do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior.
“O valor exportado em maio, de US$ 158 milhões, demonstra um crescimento menor das vendas externas de couros, de 1% abaixo do registrado no mês de abril, o que significa que os exportadores estão enfrentando dificuldades para qualquer novo reajuste de preços”, avalia o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.
Em sua opinião, o mercado internacional, principalmente nos tipos de couros que concorrem diretamente com o produto nacional, entrou em uma nova fase de baixa. A retração é explicada pela ocorrência de novos problemas financeiros internacionais, desta vez com foco na crise da União Européia, confirmando que a futura evolução e conseqüências nos principais mercados consumidores são imprevisíveis.
“Dessa forma, caso não ocorram mudanças na exportação quantitativa e já considerando uma acomodação de preços, estimamos embarques mensais entre US$ 140 milhões e US$ 150 milhões até o final deste ano”, analisa o executivo. Segundo o presidente do CICB, tal desempenho resultaria numa exportação total em 2010 ao redor de US$ 1,75 bilhão, valor 51% superior ao do ano passado, quando o Brasil exportou US$ 1,16 bi, mas ainda 7% abaixo das exportações de US$ 1,88 bilhão em 2008.
Outras medidas também podem estimular a reação da indústria curtidora, a exemplo da criação de linhas de crédito para suprir o capital de giro das empresas, política em que o governo pode prestar contribuição determinante.
Na análise de Wolfgang Goerlich, a estratégia fundamental neste processo de recuperação seria a criação de linhas de créditos para capital de giro pelo Banco do Brasil e BNDES, a adequação de prazos e encargos de ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), e a reedição do REVITALIZA, além de agilização nos ressarcimentos de créditos de exportação e autorização da compensação automática de créditos fiscais.
Itália, China, Hong Kong e Estados Unidos continuam a ser os principais destinos do couro nacional; Brasil abre novos mercados como Cingapura, Uruguai e Eslováquia
De janeiro a maio de 2010, os principais mercados do couro brasileiro foram a Itália, com US$ 172,58 milhões (24,17% de participação e aumento de 77% ante o período anterior), país que retomou a posição de primeiro lugar de destino do produto nacional; China, com US$ 163,65 milhões (22,92% de participação e elevação de 89%); Hong Kong (US$ 76,2 milhões, 10,67% de participação e crescimento de 44%), e Estados Unidos, US$ 70,9 milhões (9,93% e salto de 131%).
No acumulado dos cinco meses do ano, Alemanha (US$ 21,49 milhões), México (US$ 18,74 milhões), Vietnã (US$ 17,65 milhões), Holanda (US$ 14,71 milhões), Coréia do Sul (US$ 13,76 milhões), Tailândia (US$ 12,42 milhões) e Indonésia (US$ 12,34 milhões) foram outros importantes destinos das exportações brasileiras.
Entre novos mercados que aumentaram as aquisições do couro nacional no período, destacam-se: Noruega que aumentou 82%, importando US$ 10,34 milhões; Cingapura (18,42 vezes) que adquiriu US$ 5,14 milhões; Uruguai (36,52 vezes, US$ 4,88 milhões) Dinamarca (237%, US$ 3,75 milhões), e Eslováquia (64,2 vezes, US$ 154,26 mil).
Revistafatorbrasil.com.br
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