LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 14 de junho de 2010

COMÉRCIO EXTERIOR - 14/06/2010

Seminário mostra como ingressar no mercado Norte-americano
Florianópolis - A Federação das Indústrias (FIESC) está com inscrições abertas para o seminário "Como ingressar no mercado norte-americano", que será realizado de 26 a 29 de setembro, em Miami. Esta é a sexta edição do encontro, que terá como temas os desafios, erros e acertos no processo de exportação, como ocorre a internacionalização de uma empresa, cases de companhias brasileiras que atuam no mercado norte-americano e a adaptação de produtos de acordo com as normas governamentais.

O encontro é promovido pela Brazilian-American Chamber of Commerce of Flórida, entidade que reúne 300 associados, e tem o objetivo de auxiliar empresas a aumentar as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

Os painéis, ministrados em língua portuguesa, terão os palestrantes Claudio Almeida, da Odebrecht Construction, Paulo Miranda, da Akerman Senterfitt, Saulo Ferraz, do Citibank e José Lemos, da Universal Trading Corporation.
Os Estados Unidos são hoje o principal parceiro comercial de Santa Catarina. Em 2008, os embarques ao país somaram US$ 1,13 bilhão. Entre os principais produtos da pauta de embarques estão motocompessores herméticos, blocos de cilindros, produtos de madeira, fumo não-manufaturado, motores elétricos e peças para carros. Nesse mesmo período, as importações do estado somaram US$ 673,4 milhões. As compras catarinenses são de insumos para a indústria como polímeros de etileno, coque de petróleo, policloreto de vinila e circuitos elétricos.
[ As inscrições devem ser feitas pelo e-mail baccf@brazilchamber.org. Mais informações pelo telefone (48) 3231-4663].
revistafatorbrasil.com



Alemanha eleva previsão de crescimento em 2010 apostando nas exportações
DA EFE, EM FRANKFURT
O Bundesbank, o banco central da Alemanha, revisou para cima suas previsões de crescimento da Alemanha para este ano e prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) suba 1,9%, contra o 1,6% previsto há seis meses.
Nas novas projeções econômicas semestrais, publicadas neste sexta-feira, o Bundesbank também revisou para cima suas previsões de crescimento para 2011 até 1,4%, dois décimos a mais do que tinha calculado em dezembro.

Os principais motores da reativação econômica na Alemanha serão as exportações, assim como os impulsos do ciclo de inventários.

A médio prazo, o investimento das empresas e o consumo privado devem melhorar.

O Bundesbank disse que "a recuperação da economia alemã ganhou velocidade após um semestre contido".

"Desde o começo da primavera (boreal) crescem os impulsos positivos da economia mundial", afirma a entidade monetária.

Além disso, o Bundesbank considera que a alta dos preços permanecerá contida apesar da depreciação do euro e do encarecimento do petróleo.

O Bundesbank prevê uma inflação de 1,2% este ano e de 1,6% no próximo.
Folha de São Paulo



Inflação ao consumidor chinês têm máxima em 19 meses
DA REUTERS, EM PEQUIM
Os preços ao consumidor da China subiram 3,1% em maio sobre igual mês de 2009 e caíram 0,1% sobre abril, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira.

Os preços no atacado tiveram aumento de 7,1% contra maio do ano passado e de 0,6% sobre abril. A previsão para a leitura anual era de 6,9%.

A produção industrial do país cresceu 16,5% em maio sobre 2009, comparada à estimativa de analistas de 17,1%.

As vendas no varejo subiram 18,7% contra maio do ano passado, ante previsão de 18,5%.

Inflação
O governo planeja manter a inflação anual abaixo dos 3%, mas certos analistas estimam que a inflação na China vai superar os 4%, em razão do aumento do custo do trabalho e dos preços das matérias primas.

Em maio, os investimentos em capital fixo nas zonas urbanas, indicador das despesas governamentais em infraestrutura, aumentaram 25,9% sobre os cinco primeiros meses do ano, contra 26,1% entre janeiro e abril, destacou o Bureau de Estatísticas.
Folha de São Paulo
 


Decretos criam ZPEs
Dois decretos presidenciais criaram Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) no Estado

do Rio Grande do Norte. As áreas, uma delas no Município de Macaíba e outra em Assú, entrarão funcionamento após alfandegamento pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observado o projeto aprovado pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE). Os decretos foram publicados na edição de hoje, 11/06/10, do Diário Oficial da União.
Aduaneiras



Importação de Santa Catarina quase dobra em maio
A alta nas compras externas do estado foi puxada pela aquisição de insumos para a indústria .

Florianópolis - As importações de Santa Catarina em maio de 2010 praticamente dobraram em relação ao mesmo período no ano passado. As compras externas do estado somaram US$ 919,6 milhões, com alta de 90,2%, puxada pela importação de insumos para a indústria como catodo de cobre refinado e seus elementos, laminados de ferro e aço e polietileno. Nesse mesmo período de comparação, o crescimento das exportações foi mais modesto, com embarques de US$ 701,3 milhões, e aumento de 15,7%, segundo dados divulgados pela FIESC no dia 11 de junho (sexta-feira). O saldo negativo da balança comercial em 2010 se agravou e agora já acumula US$ 1,4 bilhão.

Para o diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Henry Quaresma, embora o valor das importações de bens de consumo também esteja aumentando, o fato de predominarem os insumos para a indústria na pauta de importação é um paliativo. "Significa que estas importações ainda serão beneficiadas pela indústria, que se adaptou à conjuntura de câmbio valorizado e passou a importar matérias-primas para compensar a perda de receita com as exportações. Ou seja, ainda será agregado valor a maior parte dessa pauta de importações" diz. "Contudo, está em curso também um salto na importação de itens destinados ao consumidor final e isso deve ser visto com atenção, pois estamos gerando postos de trabalho no exterior", acrescenta.

No acumulado do ano, as importações totalizaram US$ 4,3 bilhões, com elevação de 67,7% em comparação com o mesmo período em 2009. Entre os principais produtos importados pelo estado estão catodo de cobre refinado e seus elementos (179,7%), laminados de ferro e aço (120,7%) e polietileno (69,9%) e fios de fibras, poliésteres e artificiais (40%).

De janeiro a maio, dos dez principais países de quem Santa Catarina mais importou estão a China, com compras de (US$ 1 bilhão), Chile (US$ 546,6 milhões), Argentina (US$ 419,5 milhões), Estados Unidos (US$ 315,5 milhões) e Alemanha (US$ 154,4 milhões).

Nesse mesmo período, as exportações somaram US$ 2,9 bilhões, alta de 13,7%. Os produtos com aumentos mais expressivos foram blocos de cilindros e cabeçotes para motores (145,7%), grãos de soja (44,5%), motocompressores herméticos (41%), carne de frango (20,8%) e produtos de madeira (19,6%).

Quaresma lembra que a competitividade internacional da indústria catarinense é uma das questões centrais do documento Desenvolvimento SC: uma visão da Indústria, que será debatido com os candidatos ao governo do estado. "O estado precisa recuperar o tempo perdido e criar um ambiente favorável à produção. Do contrário, os déficits da balança seguirão crescendo e poderemos enfrentar a desindustrialização, voltando a ser produtores e exportadores de commodities", afirma.

Para a FIESC, o salto nas importações está relacionado também aos incentivos que o estado oferece às empresas que importam pelos portos catarinenses. Parte das compras fica em Santa Catarina, mas uma boa parcela é distribuída a outros estados.

Embora em ritmo bem inferior às importações, as exportações catarinenses vêm crescendo desde fevereiro. Os Estados Unidos lideram como principal comprador do estado, com compras de US$ 351,7 milhões. Na sequência aparecem Países Baixos, com embarques de (US$ 276,5 milhões), Japão (US$ 183,8 milhões), Argentina (US$ 182,1 milhões), Alemanha (US$ 123,3 milhões) e Reino Unido (US$117,2 milhões).
portalfatorbrasil.com.br

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