Brasil é eleito para presidência da Cianam
04/05/2010
O Brasil foi eleito para a presidência da Cianam (Câmara Interamericana de Associações Nacionais de Agências Marítimas) na última sexta-feira, dia 30, durante assembleia geral do órgão realizada em Washington (EUA).
A Cianam foi criada pela Fenamar (Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima) com o intuito de representar os agentes marítimos na América Latina e propiciar uma expansão da presença e participação da região na Fonasba (Federação Mundial de Agentes Marítimos, da sigla em inglês).
Fundada em 2004, a Cianam conta hoje com 11 países-membros: Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, além do Equador, cujo pedido de filiação foi aprovado recentemente.
Para o intervalo 2010-2012 foi aprovado o nome do presidente do Sindamares (Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Espírito Santo) e vice-presidente da Fenamar, Waldemar Rocha Júnior.
"É sem dúvida razão de muito orgulho para a Fenamar ver a Cianam se expandindo e atingindo os objetivos vislumbrados quando da sua concepção e fundação e, principalmente, por termos um brasileiro representando os interesses do agenciamento marítimo, à frente de uma entidade internacional tão importante quanto à Cianam", disse em nota o presidente da Fenamar, Glen Gordon Findlay.
Guia Marítimo
Vazamento de petróleo nos EUA deve afetar o preço mundial de seguros
04/05/2010
O derramamento de petróleo da BP no Golfo do México, que pode se tornar o maior desastre ambiental do país e o mais caro serviço de limpeza desde o Exxon Valdez, em 1989, deve custar às seguradoras até US$ 1,5 bilhão - numa projeção que não leva em conta as indenizações por danos ambientais.
O montante pode não parecer tão grande, se comparado a dezenas de bilhões de dólares perdidos por causa de furacões nos EUA nos últimos anos, mas pode afetar o preço dos seguros, num momento em que as empresas se preparam para renovar suas coberturas.
Os preços de resseguro vinham caindo por causa da falta de grandes catástrofes: houve apenas dois furacões que ganharam nomes no Golfo do México desde o ano passado. Isso se segue a grandes aumentos nos preços registrados em 2009, quando as seguradoras e as resseguradoras tentaram se recuperar dos custos dos furacões Ike e Gustav, de 2008, que causaram grandes perdas.
O setor de seguros teve grandes perdas para a indústria no primeiro trimestre: o terremoto no Chile custou de US$ 6 bilhões a US% 8 bilhões e a tempestade Xynthia, na Europa, custou € 2 bilhões.
"Deve haver um efeito marcado nas próximas renovações", disse Stephen Vivian, diretor da consultoria Guy Carpenter. "Os seguros de perfuração podem registrar um aumento de pelo menos 30%, enquanto o contra indenizações pode aumentar até 100%."
Muitos dos contratos das empresas de energia venceram no dia 1º. Especialistas esperam que as seguradoras honrem os preços cotados antes do vazamento. Entretanto é improvável que as renovações de seguro a serem feitas em 1º de julho deixem de ser afetadas.
Pela lei americana, a responsabilidade é do operador do poço, e não do dono da plataforma de perfuração. Isso significa que a maior parte dos custos ficará com a BP.
Portos e Navios
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