Plimor inicia plano para automatização de terminais
Filiais de Curitiba e Porto Alegre terão projetos pilotos concluídos em junho.
Farroupilha – Elencada entre as maiores transportadoras de cargas do país, e atuando fortemente no segmento de cargas fracionadas, a Plimor vem ampliando sua participação de mercado graças a um consistente planejamento que contempla diferentes aspectos do negócio. Ao mesmo tempo que desenvolve um plano de inteligência de mercado, vem investindo na modernização tecnológica da frota, do serviço oferecido e de suas filiais e unidades em operação.
Neste último segmento, há dois projetos pilotos em andamento em Curitiba e outro em Porto Alegre. Nesta primeira fase estão sendo investidos R$ 100 mil nas duas filiais. Nestas cidades a Plimor está implantando um sistema de coletores de dados por leitores óticos. O controle das mercadorias embarcadas e desembarcadas, hoje feito em planilhas manuais, passa a ser feito automaticamente e com transmissão de dados em tempo real. Como resultado, o processo se torna mais confiável além de gerar maior agilidade na transmissão de dados, explica o gerente geral de Operações, Fabiano Basotti. “A medida que o processo é feito, a informação já cai no sistema. O cliente terá a rastreabilidade online do volume e não mais apenas da nota”, informa.
O terminal de Curitiba também está recebendo investimentos para sua automatização. As cargas que passam pela unidade da capital do Paraná passarão por aferição eletrônica para pesagem e serão movimentadas internamente por esteiras.
A unidade de Curitiba tem uma movimentação média de 500 mil volumes/mês, respondendo um aproximadamente 15% do total de faturamento da Plimor.
Para este ano, a empresa deverá aplicar R$ 400 mil na modernização de outros terminais. O planejamento prevê que todas as 51 unidades utilizem o sistema de coletores de dados e de automatização até 2012, gerando um investimento total de R$ 1,5 milhão pela transportadora nos pontos de atendimento.
Plimor - A Transportadora Plimor, que tem sede em Farroupilha, na Serra Gaúcha, presta serviços de coleta, entrega e transferência de cargas. Todos os veículos da Plimor contam com sistema de rastreabilidade via satélite e monitoramento 24 horas por central especializada em gerenciamento de risco. Toda a carga é 100% segurada. A empresa atende toda a região Sul (RS, SC e PR) e São Paulo, além da Argentina
revistafatorbrasil.com.br
Falta de espaço na Zona Franca provoca caos
Com excesso de cargas acumuladas no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, mercadorias de indústrias da Zona Franca estão sendo armazenadas agora debaixo de lonas. A informação é de empresários que não quiseram se identificar. De acordo com a assessoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fiam), o prejuízo das fábricas com o atraso na liberação das mercadorias já ultrapassa US$ 70 milhões em quase dois meses.
DCI
Viracopos será o 3º aeroporto paulista
Os investimentos anunciados para o Aeroporto Internacional de Viracopos para socorrer os terminais de Guarulhos e Congonhas durante a Copa do Mundo de 2014, aliados aos recursos previstos para ampliar a capacidade dos atuais 3,5 milhões para 9 milhões de passageiros anuais até 2015, deixam claro que o governo já decidiu que Viracopos será o terceiro grande aeroporto paulista.
Oficialmente, o governo não admite que desistiu de construir mais um aeroporto na região metropolitana paulista, mas, nos bastidores do Ministério da Defesa, a informação é de que o projeto saiu da pauta por falta de área para a implantação e que a opção é tornar Viracopos o terceiro grande aeroporto paulista.
Em nota, o ministério informou que o crescimento da demanda dos próximos anos será atendido especialmente pela ampliação de Viracopos e pela melhoria do aproveitamento dos demais aeroportos, como a construção de um terceiro terminal em Guarulhos. Segundo o ministério, desde 2007 são realizados estudos para a construção de um novo aeroporto na área metropolitana de São Paulo e uma das possibilidades é, quando decidida a obra, que seja feita mediante concessão. O projeto, informou o ministério, destina-se ao atendimento da demanda de médio e longo prazo da região e não às necessidades de curto prazo.
“Viracopos é a grande reserva nacional e será o grande aeroporto do século 21”, disse o chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Nicolau Gualda. Nas relações de investimentos previstos para os próximos anos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a construção de um novo aeroporto não aparece. “Não se falou mais no assunto porque não há área para abrigar um novo aeroporto. Foi mais um fogo de palha, como tantos que já vimos por aí”, disse o professor. Gualda acredita que o direcionamento dos investimentos para o aeroporto de Campinas sinalizam a opção por torná-lo o terceiro aeroporto paulista o que, segundo ele, é uma decisão acertada.
Para o especialista em infraestrutura aeroportuária e ex-superintendente da Infraero em Viracopos, Mozart Mascarenhas Alemão, Viracopos é a solução de médio prazo para São Paulo. “Guarulhos ainda tem como crescer, com o terceiro terminal, mas Congonhas chegou no limite. A opção do governo fica entre construir um terceiro aeroporto em São Paulo ou investir pesado em Viracopos”, afirmou. “Sairá mais barato investir em Viracopos e tecnicamente é muito mais viável. A distância de 90 quilômetros de São Paulo será equacionada com o trem de alta velocidade.”
Repercussão - O presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Luiz Antônio Guimarães, concorda. Viracopos, disse, é a solução para o gargalo aéreo. “Construir um novo aeroporto significa mais investimento em estradas, trilhos, pessoas e que não irá resolver os gargalos que temos. Nosso aeroporto não é gargalo, é solução”, afirmou.
Segundo o executivo, tornar Viracopos o terceiro aeroporto paulista é uma decisão óbvia. “Ele já tem um sítio aeroportuário, tem prédio administrativo excelente, edifício comercial com mais de 300 empresas instaladas, tem um plano de expansão, está próximo a grandes rodovias e à ferrovia, o manuseio de cargas especiais é invejável. Com tudo isso, não há motivo para construir um novo aeroporto. O investimento tem que ser direcionado a Viracopos. Na prática, ele já é o terceiro aeroporto de São Paulo”, afirmou.
Orçamento prevê investir R$ 581 mi até a Copa - O governo federal reservou R$ 581 milhões para reforçar a capacidade de recepção de passageiros em Viracopos até 2014, quando ocorrerá a Copa. Os recursos serão utilizados na reforma do atual terminal de passageiros, na construção do novo terminal e novo pátio de aeronaves e na implantação de módulos para a ampliação provisória. A Infraero planeja que até a Copa a reforma do terminal e pelo menos 25% do novo terminal estarão prontos com seis novas pontes de embarque.
O plano diretor do aeroporto, que tem obras previstas a partir de 2011, prevê R$ 6,4 bilhões de investimentos até 2015, quando deverá estar concluída a primeira fase da ampliação, com a construção da segunda pista e novas estruturas para receber 9 milhões de passageiros ao ano. O projeto, no entanto, está atrasado. A construção da segunda pista de pouso e decolagem deveria ter sido iniciada no ano passado, conforme cronograma estabelecido no Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), mas as dificuldades para obter o licenciamento ambiental levaram a Infraero a trabalhar com outra agenda mantendo, no entanto, a entrega da maioria das obras da primeira fase da ampliação para 2014.
Licenciamento - Segundo a Infraero, para estar pronta até a Copa, a segunda pista precisará começar a ser construída, no máximo, em julho de 2011. A empresa não tem o licenciamento das obras, as desapropriações necessárias ainda estão em curso e o levantamento social nas áreas a serem desapropriadas é objeto de licitação que foi interrompida a pedido do Ministério Público Federal até que o licenciamento seja liberado.
A Infraero alterou o projeto inicial, deslocando a futura pista para reduzir os impactos ambientais e facilitar o licenciamento. Reuniões estão ocorrendo com técnicos da empresa e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para chegar a uma proposta de consenso. (MTC/AAN)
Reforma da pista vai começar em outubro - Duas obras terão início em outubro para atender às necessidades de Viracopos até a Copa de 2014: a reforma completa da pista principal e a implantação de pelo menos um módulo provisório capaz de ampliar a capacidade do aeroporto dos atuais 3,5 milhões para 6 milhões de passageiros. Nas duas obras, estão previstos R$ 105 milhões de investimentos pela Infraero.
A empresa tem licenciamento para a reforma da pista e está pedindo a licença para a ampliação provisória.
Apesar de estar em boas condições e não oferecer riscos, esse tipo de reforma deve ser feito a cada 20 anos. A reforma vai demandar prolongamento, ainda este ano, da área de taxiamento, que funciona como um piso auxiliar à pista principal.
Além disso, a empresa terá que alargar o espaço para 45 metros e fazer balizamento noturno (iluminação). É nesse piso que ocorrerão os pousos e decolagens no período em que estiver sendo feito o recapeamento da área principal. A pista de Viracopos tem 3.240 metros de extensão. As obras incluirão o recapeamento da pista, ampliação do pátio de cargas e construção do pátio de aviação geral.
A previsão é de que a pista principal fique interditada por oito meses. Durante o período de obras na área de taxiamento, os cerca de 5 mil aviões que pousam e decolam de Viracopos farão as manobras na pista principal.
Correio Popular - SP
Autoridade Portuária ameaça punir quem não cumprir novas regras do Cais
A Codesp vai redefinir as regras operacionais do Porto de Santos, envolvendo prioritariamente as empresas que operam no Cais do Saboó, em uma tentativa de eliminar os recentes e recorrentes congestionamentos da região, que vira e mexe estouram na Via Anchieta.
A Autoridade Portuária ameaça punir quem não cumprir as futuras resoluções.
Os novos procedimentos operacionais serão definidos amanhã, em uma reunião entre a estatal, a Guarda Portuária (GPort) e os arrendatários de terminais do Saboó.
A decisão de adequar o regramento operacional do Saboó foi anunciada ontem, durante a reunião do Comitê de Logística do Porto de Santos. Com a participação de representantes de terminais, sindicatos, entidades empresariais e autoridades, a sessão esquentou quando o assunto entrou na pauta.
Segundo o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira da Silva Vicente, está sendo feito um diagnóstico de tudo que vem ocorrendo na região do Saboó, "terminal por terminal", para traçar uma solução aos problemas causados pelos congestionamentos.
"Com certeza, está faltando a aplicação de procedimentos e fiscalização. Muitas vezes, o interesse privado se sobrepõe ao interesse público. A Codesp e a Guarda Portuária vão identificar tudo que há de errado ou de impeditivo ao bom funcionamento do Porto. E irá estabelecer procedimentos com fiscalização", afirmou o diretor.
O regramento incluirá, por exemplo, uma redistribuição das vagas de estacionamento rotativo de caminhões nas vias do complexo, sobretudo no Saboó. Além disso, haverá uma melhoria dos acessos aos pátios internos dos terminais do "Tecondi e, especialmente, da Rodrimar", pontuou o diretor.
O superintendente da GPort, Celso Trench Júnior, garantiu que irá ampliar o efetivo da corporação no Saboó.
Nas últimas semanas, os terminais do Saboó foram acusados de causar congestionamentos na Avenida Augusto Barata (Retão da Alemoa), com filas que seguiam pela Via Anchieta até Cubatão. Para caminhoneiros e até a própria Docas, problemas operacionais nas instalações daquela região originaram as dificuldades. Um desses problemas é a remodelação de um pátio da Rodrimar. Ontem, a Codesp anunciou o prazo de 30 dias para que as obras sejam concluídas.
Punição
O diretor da Codesp garantiu que haverá penalidades aos operadores que descumprirem o futuro regramento. "Definiremos os procedimentos na quinta-feira (amanhã). Feito isso, começa a fiscalização. Quem infringir será passível de multa. Usuários, terminais, sindicatos que criarem dificuldades vão ser autuados", alertou o executivo. Segundo ele, as melhoras no tráfego vão aparecer entre 20 e 30 dias.
A decisão da Codesp de, primeiro, identificar o problema e, depois, redefinir o regramento, para só no fim aplicar penalidades exaltou os ânimos na reunião do comitê, como há muito tempo não se via.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Cargas (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha, cobrou a aplicação de medidas imediatas. O coordenador do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Heraldo Gomes de Andrade, reclamou que, enquanto estudos são feitos, o caminhoneiro está sendo penalizado nas filas que duram horas.
O empresário João Ataliba de Arruda Botelho Neto, do pátio privado Rodopark,apontou que parte dos problemas precisa ser assumida pelas empresas que prestam os serviços. "O caminhoneiro não vai para a fila porque quer e, sim, porque alguém convocou. Se convocou,tem que pagar as contas e assumir".
O diretor-executivo do Sindicato dos Operadores Portuários de São Paulo (Sopesp), José dos Santos Martins, defendeu os terminais, "que estão sendo colocados como os patinhos feios. Existem coisas erradas de todos os lados e, agora, precisamos consertar".
A Tribuna Online
Receita Federal nega responsabilidade no acúmulo de cargas no Aeroporto Eduardo Gomes
A Receita Federal no Amazonas rechaça as acusações de lideranças empresariais de que seja responsável pelo acúmulo de cargas no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. O diretor-substituto da Alfândega no Terminal de Cargas, Renato Castro, enviou e-mail ao programa CBN Manaus detalhado, com números, mostrando que houve súbito aumento no volume de cargas e isso provocou o acúmulo.
No comunicado, em resposta às reclamações no programa, Renato enfatiza diversas medidas que foram tomadas pela Infraero para resolver o problema de logística. E confirma que o Eduardo Gomes é hoje o terceiro aeroporto em cargas no Brasil, atrás de Viracopos, em Campinas (SP), o primeiro, e no Aeroporto André Franco Montoro (Cumbica), em Guarulhos (SP), o segundo.
O quadro enviado por ele, com a comparação das cargas nos três aeroportos, ilustra esta matéria como fotografia. E eis a íntegra do E-Mail:
“Ficamos sabendo que ontem (27/04) foi veiculada, pela CBN, notícia sobre o acúmulo de cargas no Aeroporto Eduardo Gomes e que a receita federal não havia sido encontrada para dar maiores informações.
“Diante dos fatos encaminhamos, abaixo, um breve relato da situação.
“Informamos a situação atual do Terminal de Cargas do Aeroporto Int. Eduardo Gomes (AEG) quanto ao crescimento na demanda de cargas importadas.
Cenário
No primeiro trimestre deste ano foram recebidas 16.262 toneladas contra 5.219 no mesmo período de 2009, ou seja, um crescimento de 211,59%. Ressalta-se que no mês de março/2010, foi registrado o maior movimento dos últimos 19 anos, quando foram recebidas 7.011 toneladas, ultrapassando o último recorde de movimentação que ocorreu em outubro de 2009, quando atingiu-se 5.613 toneladas. O acúmulo de cargas começou nesse mês de abril com a chegada de 09 vôos simultâneos no dia 31/03/10.
Com base nesse cenário, a Infraero, empresa responsável em administrar o recinto, vem encontrando problemas de espaço e logística no armazenamento das cargas, e isso tem gerado atrasos constantes na liberação das mercadorias.
Informo abaixo, apenas para efeito de comparação, a movimentação de cargas importadas, em tonelagem, nos principais TECA da Rede (Fonte Infraero)
Medidas Adotadas pela RFB (Receita Federal do Brasil)
- Autorização de armazenamento prioritário para as hipóteses previstas na legislação (empresas habilitadas na linha azul, perecíveis etc.);
- Foi autorizado o funcionamento do armazém de mercadoria estrangeira (Teca III) nos sábados e domingos, para que a Infraero faça a entrega de mercadorias desembaraçadas no canal verde;
- Convocação extraordinária do Fórum permanente de discussões com os intervenientes do comércio internacional para tratar exclusivamente do assunto em tela;
- Ampliação das atividades do plantão fiscal 24h, para que se agilize o fluxo de saída das mercadorias selecionadas para o canal verde nos finais de semana e feriados;
- Estudo junto à Infraero para que se crie mais uma linha de despaletização no TECA (Atualmente são 2 linhas);
- Criação temporariamente de mais um horário de parametrização
Medidas Adotadas pela Infraero com o acompanhamento da RFB
- Força tarefa com 20 empregados da Infraero selecionados de outras unidades
- Contratação de 55 terceirizados para apoiar no manuseio e movimentação de cargas
- Compra de tendas para acondicionamento das cargas não armazenadas
- Solicitação à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para que vôos cargueiros não regulares só pousem no AEG (Aeroporto Eduardo Gomes) mediante consulta prévia à AAL-Adminitração Aeroportuária Local;
Considerações
As medidas adotadas visam auxiliar na busca de uma solução definitiva
Em nenhum momento tivemos participação nesse atraso de liberação das mercadorias
Não há gargalos em razão das atividades da ALF AEG, o problema é basicamente de logística da Infraero que não estava preparada para o grau de elevação das importações.
Desde quarta-feira, dia 21/04, observa-se um decréscimo no acumulo de cargas a serem despaletizadas. Na sexta-feira, dia 23/04, eram 37 vôos pendentes, hoje são 30.
Estou à disposição para futuros esclarecimentos
Atenciosamente,
Renato Castro
Inspetor Substituto ALF/AEG”
CBN Manaus
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