Brasil só vai recuperar perdas nas exportações em 2012, diz Mantega
Por causa da crise que afeta hoje a Europa, o Brasil deve demorar pelo menos dois anos para recuperar as exportações que perdeu nos últimos meses, disse hoje (10) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao participar de evento no Copacabana Palace, para discutir os desafios da infraestrutura brasileira.
“A economia americana, que é muito importante, já está em recuperação e, se esta crise não atrapalhar, teremos uma recuperação efetiva nos próximos dois anos”.
O ministro afirmou, entretanto, que o crescimento do país em 2010 será o mesmo, independentemente da crise que hoje afeta alguns países da região do euro.
“As consequências para o Brasil foram a volatilidade na Bolsa e a saída de capitais, mas nada preocupante. O Brasil continua sólido e estamos preparados para crises muito piores que esta”.
Mantega acredita que os investimentos de mais R$ 500 bilhões de euros, além do auxílio à Grécia de US$ 110 bilhões, serão suficiente para aplacar a crise.
“De fato, houve um atraso por parte dos países europeus em tomar uma atitude, mas neste fim de semana finalmente resolveram botar a mão no bolso e acho que agora chegamos a um instrumento capaz de acalmar essa crise”.
Agência Brasil
SC quer voltar a ser líder de produção e exportação
Depois de um 2009 difícil, com perda da liderança no ranking nacional das exportações de aves e suínos, Santa Catarina enxerga em 2010 o ano da retomada. O que fazer para estruturar essa reação e ampliar mercados estará entre os assuntos em pauta durante a feira nacional da avicultura e suinocultura, a AveSui, que começa amanhã em Florianópolis.
Alguns obstáculos já começaram a ser superados. Para a suinocultura, a boa notícia é o reconhecimento prévio, pelos Estados Unidos, de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação. A reabertura do mercado russo para a carne suína catarinense é outro indicativo de que o Estado pode voltar ao primeiro posto como maior exportador do produto, como avalia o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir de Souza.
Diário Catarinense
Exportações: Setor diz que pacote é ’excessivamente restrito’
O pacote de estímulo às exportações, lançado no dia 05/05, pelo governo Lula, foi considerado ’excessivamente restritivo’ pela indústria eletroeletrônica. Os pontos principais do pacote foram debatidos em reunião realizada nesta quinta-feira, 06/05, na Abinee, na capital paulista.
O gerente do Departamento de Relações Internacionais da ABINEE, Mário Roberto Branco, apresentou os principais pontos do pacote: A exclusão das Receitas de Exportação, a Criação de Linha de Financiamento às exportações de Bens de Consumo, a Criação do EximBrasil, a modificação na lei de concorrências públicas, a instituição do Drawback Interno-, e o estabelecimento de uma sistemática especial de devolução de Crédito Tributário.
O acesso das empresas aos benefícios foi bastante debatida e a conclusão foi de que as exigências feitas pelo governo são excessivamente restritivas, como no caso da devolução de 50% dos créditos tributários auferidos nas exportações, que só poderá ser utilizada por empresas que tenham exportado mais de 30% de seu faturamento, há pelo menos quatro anos, que sejam tributadas pelo regime de lucro real e adotem NF eletrônica.
“Das 20 mil empresas exportadoras brasileiras, apenas 200 ou 300 teriam condições de se beneficiar desta devolução”, observou Mário Branco. O presidente da Abinee, Humberto Barbato, destacou que qualquer ação do governo que vise facilitar as exportações é sempre muito bem-vinda. Entretanto, lembrou que as mais recentes sondagens conjunturais da CNI e da ABINEE não apontaram a falta de financiamento como um fator que venha causando dificuldades às exportações, mas, sim, a taxa de câmbio.
Portos e Navios
Nenhum comentário:
Postar um comentário