LEGISLAÇÃO

terça-feira, 18 de maio de 2010

EXPORTAÇÃO -18/05/2010

Exportações do Estado crescem 16% em quatro meses
As exportações do Paraná somaram US$ 3,864 bilhões de janeiro a abril deste ano, alta de 16,39% na comparação com o mesmo período do ano passado. As importações fecharam com elevação de 51%, totalizando compras de US$ 3,642 bilhões. O saldo foi de US$ 222 milhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O mês de abril demonstra a crescente elevação das exportações paranaenses. “Após queda entre janeiro e fevereiro, o Paraná obteve superávit em março e, chega a abril com alta de 15,93% sobre mesmo período do ano passado”, disse o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho.

As projeções de crescimento para os primeiros quatro meses de 2010 foram confirmadas com as vendas de abril. O estado passou de US$ 1,121 bilhão na comparação com abril de 2009 para atuais US$ 1,300 bilhão. Nas importações, o Paraná passou de US$ 602 milhões para US$ 999 milhões, garantindo saldo positivo ao estado de US$ 300 milhões.
AE Notícias



Exportações do Paraná cresceram 34% em março
Entre os produtos que contabilizaram incremento nas exportações no quadrimestre de 2010, destacam-se a soja em grão - com participação de 34% do total das vendas estaduais -, frango congelado, automóveis, açúcar, trigo e óleo de soja.

Em relação às importações, o Paraná comprou principalmente óleo de petróleo, automóveis, produtos químicos, circuitos integrados e peças para o setor automotivo.
Mercosul
Sobre os países do Mercado Comum do Sul (Mercosul), o Paraná acumula alta de 66% nas exportações nos primeiros quatro meses do ano. Foram US$ 574 milhões em vendas para o Paraguai, Argentina e Uruguai. Nas importações, US$ 453 milhões (alta de 19% sobre 2009), o que rendeu ao Estado um saldo positivo de US$ 120 milhões.

O Governo do Estado fez 48 missões políticas e empresarias no exterior, com ênfase aos países do Mercosul. “Políticas públicas de fortalecimento entre os países vizinhos colocam o Paraná como ponto estratégico para a toda a região”, afirmou a coordenadora estadual de Assuntos Internacionais e do Mercosul, Fabiana Moser.
parana-online




Tecnologia: Exportações emperradas
Falta de scanners na Receita pode comprometer vendas aos EUA

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, disse que a suspensão da licitação para a compra de scanners pela Receita Federal pode comprometer as exportações brasileiras para países como os Estados Unidos, que estão tornando mais rígidas as regras aduaneiras. “É uma pena, para o País, este atraso, uma vez que os scanners poderiam dar mais segurança e rapidez ao comércio exterior. Além disso, a falta dos scanners poderá, num futuro próximo, impedir exportações para países com regras estritas de segurança aduaneira”, disse Barral.

No início desta semana, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, suspendeu o processo de licitação internacional, iniciado em 2008, para a compra de 37 scanners de grande porte, orçados em R$ 255 milhões. Os scanners serão usados na inspeção de cargas nos portos e rodovias brasileiros. A compra tem como objetivo adequar o País para as exigências dos Estados Unidos que, a partir de 1º de julho de 2012, só receberão cargas de outros países escaneadas no porto de origem.

O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que “decisão da Justiça é para ser cumprida”. No entanto, se recusou a informar se a Receita irá recorrer da decisão ou se lançará um novo edital de licitação.

Desde que começou, a concorrência virou jogo de disputas e denúncias e é investigada pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e pela corregedoria da Receita. Apesar de ter iniciado em 2008, o processo ainda está em fase de habilitação das empresas. A licitação já foi paralisada outra vez por uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF).

SAIBA +
Há um ano, os responsáveis pela concorrência pública analisam os recursos apresentados contra a decisão da Receita de habilitar apenas um consórcio – o Smiths/Ebco. Os outros dois – VMI/ Nuctech e Rapiscan/IB – tentam reverter a decisão.

Outro consórcio, o Saic/ Teletronic, foi desclassificado e a MRA Comércio de Instrumentos Eletrônicos tenta paralisar a licitação na Justiça.
Jornal de Brasilia



Exportadores tiram da gaveta projetos bilionários
Os setores exportadores estão desengavetando seus projetos bilionários de investimento. Mineradoras, siderúrgicas e fabricantes de papel e celulose vão gastar US$ 122 bilhões entre 2010 e 2013 para ampliar a produção, revela estudo inédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).

O valor está 50% acima dos US$ 81 bilhões que, em agosto de 2009 essas empresas previam investir entre 2009 e 2012. A crise global levou setores que exportam a maior parte da produção a adiar e até cancelar projetos de investimentos, que somavam o recorde de US$ 145 bilhões em agosto de 2008.

O Brasil se recuperou rápido da turbulência. No terceiro trimestre de 2009, empresas focadas no mercado interno voltavam a investir, mas as perspectivas eram negativas fora do País. Ainda persistem dúvidas, principalmente na Europa, mas o inicio da recuperação, puxada pelos países emergentes, garantiu fôlego novo aos exportadores.

“Na crise, exportadores reduziram a produção e chegaram a investir menos que o necessário para manter a fábrica funcionando bem. A ordem era fazer caixa para não depender de crédito”, diz o chefe do departamento econômico do Bndes, Fernando Puga. “Em meados de 2009, retomaram a produção. Este ano, todos os investimentos estão voltando com força”.

O apetite da China sustenta os preços das commodities exportadas pelo Brasil. Os preços do minério de ferro foram reajustados em 100% – algo impensável poucos meses atrás. A tonelada de celulose chegou a US$ 770 em abril, bem acima dos US$ 540 de agosto de 2009, embora abaixo dos US$ 840 de antes da crise.

A Vale anunciou que vai investir US$ 12,9 bilhões este ano, o maior valor entre as mineradoras internacionais. A empresa tinha sido duramente atingida pela crise: reduziu os investimentos previstos para 2009 de US$ 14,2 bilhões para US$ 9 bilhões.

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), os investimentos totais do setor, entre 2010 e 2014, chegarão a US$ 54 bilhões. No auge da crise, a previsão era de US$ 47 bilhões. “Antes acreditávamos que só retomaríamos o patamar pré-crise em 2012. Agora vai ocorrer em 2011″, disse o presidente do Ibram, Paulo Camilo.

O estudo do Bndes aponta que as perspectivas de investimento duplicaram no setor siderúrgico e triplicaram nas fábricas de papel e celulose desde a crise. As siderúrgicas vão aumentar a produção das atuais 42 milhões de toneladas para 77 milhões de toneladas até 2016, conforme o Instituto Aço Brasil.
Jornal do Comércio (RS)



Coamo prevê exportar 2 milhões de toneladas pelo porto de Paranaguá
A Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão e unidades em mais 60 Municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, é uma das maiores empresas exportadoras de grãos pelo Porto de Paranaguá.

Para 2010, a Coamo prevê exportar cerca de 2 milhões de toneladas de produtos, entre soja, farelo de soja, milho e eventualmente trigo, volume este que representa incremento na ordem de 15% em relação a movimentação das exportações da cooperativa em 2009. No período de janeiro a abril deste ano, conforme levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Coamo já exportou 765 mil toneladas para vários continentes.

“Praticamente, 100% das nossas exportações de grãos são realizadas pelo Porto de Paranaguá, somente no ano passado movimentamos aproximadamente 1,7 milhão de toneladas. O porto de Paranaguá é o corredor de exportação da produção do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo um dos mais importantes da América Latina”, explica o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo. “A estrutura da Coamo em Paranaguá é composta por uma indústria de esmagamento de soja e um terminal com três armazéns com capacidade estática de 175 mil toneladas, duas linhas de embarque com 3.000 toneladas por hora e duas moegas, que integram uma infraestrutura operacional e logística eficiente para efetivar as operações da cooperativa pelo porto de Paranaguá”, acrescenta.

Para Gallassini, são inúmeras as vantagens das exportações pelo Porto de Paranaguá, entre as quais a redução da distância e do frete, bem como a agilidade na exportação dos produtos agrícolas oriundos dos campos dos mais de 22 mil associados da cooperativa que em 2010 está completando 40 anos de fundação.

“A importância do Porto de Paranaguá para o setor agrícola é muito grande, temos efetivado uma forte parceria ao longo desses 20 anos de trabalho entre a Coamo e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Vamos continuar essa parceria e para os próximos anos, a Coamo irá promover investimentos na sua estrutura em Paranaguá para agilizar ainda mais os processos e as melhorias da logística e do escoamento da produção agrícola para o mercado internacional”, prevê Gallassini.
Tribuna do Interior

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