LEGISLAÇÃO

terça-feira, 23 de abril de 2013

Trading



Saldo das trading companies aumenta no trimestre


Brasília  De janeiro a março de 2013, as exportações brasileiras realizadas via trading companies somaram US$ 5,205 bilhões e as importações do segmento foram de US$ 986 milhões. Com isso, a corrente de comércio do setor totalizou US$ 6,191 bilhões e o saldo positivo alcançou US$ 4,220 bilhões.
Em relação ao total vendido pelo Brasil ao exterior no período (US$ 50,837 bilhões), as exportações das empresas trading companiesrepresentaram 10,2%, mesmo percentual registrado no primeiro trimestre de 2012. Já em relação ao total importado pelo país até março (US$ 55,992 bilhões), a participação foi de 1,8%, menor que o verificado no mesmo período do ano passado (2%).
No comparativo com o mesmo período de 2012, as vendas brasileiras dessa categoria de empresas (US$ 5,448 bilhões) recuaram 4,5% e as aquisições (US$ 1,310 bilhão) diminuíram 5%. O saldo entre janeiro e março do ano passado foi de US$ 4,138 bilhões e, portanto, houve aumento de 2% em relação ao mesmo período deste ano, o que, porém, não ocorreu com a corrente de comércio (US$ 6,758 bilhões), que retrocedeu 8,4%.
Mercados
O principal mercado de destino das exportações brasileiras do segmento, no trimestre, foi a China, com vendas de US$ 1,904 bilhão, representando 36,6% do total exportado. Na sequência, apareceram: Coreia do Sul (US$ 326,9 milhões, 6,3%), Japão (US$ 319,2 milhões, participação de 6,1%), Países Baixos (US$ 297,1 milhões, 5,7%), e Bélgica (US$ 199 milhões, 3,8%).
No acumulado até março, a China é também o principal mercado fornecedor das empresas trading companies brasileiras, com transações US$ 236 milhões, valor equivalente a 23,9% das compras totais. Na segunda posição está a Argentina (US$ 163,7 milhões, participação de 16,6%), seguida por Estados Unidos (US$ 150,6 milhões, 15,3%), México (US$ 88,0 milhões, 8,9%), e Reino Unido (US$ 77,5 milhões, 7,9%).
Produtos
As exportações de produtos básicos responderam por 83,8% do valor exportado neste ano pelas trading companies. Foram destaques: minério de ferro (US$ 3,155 bilhões, participação de 60,6% do total exportado), soja em grão (US$ 470,8 milhões, 9%), milho em grão (US$ 376,9 milhões, 7,2%), farelo de soja (US$ 159,0 milhões, 3,1%), carne de frango (US$ 113,3 milhões, 2,2%).
As vendas brasileiras do segmento de produtos industrializados, no acumulado do ano, corresponderam a 17,2% (manufaturados representaram 10,6% da pauta e os semimanufaturados, 5,6%), sendo os principais produtos comercializados: açúcar em bruto (US$ 235,1 milhões, 4,5%), suco de laranja congelado (US$ 204,7 milhões, 3,9%), açúcar refinado (US$ 58,8 milhões, 1,1%), café solúvel (US$ 49,1 milhões, 0,9%), e suco de laranja não congelado (US$ 47,2 milhões, 0,9%). 
Na pauta de importação das trading companies, os bens industrializados representaram 98,9% (94,4% de manufaturados e 4,5% de semimanufaturados) e os produtos básicos corresponderam 1,1%. Os bens mais adquiridos pelo setor foram: automóveis de passageiros (US$ 350,8 milhões, participação de 35,6% do total importado), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 83,5 milhões, 8,5%), pneumáticos (US$ 39,9 milhões, 4,1%), veículos de carga (US$ 37,5 milhões, 3,8%), e máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$ 35,6 milhões, 3,6%).
Trading companies
As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC


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