Negociações Internacionais
Foi realizada, entre os dias 25 e 26 de fevereiro, a décima edição do Diálogo Comercial entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DoC), em Washington. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, que coordena o diálogo pela parte brasileira, destaca a importância do intercâmbio comercial entre os dois países.
"Apesar de termos redução nas exportações totais no ano passado, as vendas brasileiras para o mercado americano aumentaram em 2012 e estamos confiantes que, este ano, a recuperação da economia americana nos traga ainda melhores resultados", disse.
O subsecretário de Comércio Internacional do DoC, Francisco Sánchez, também avaliou o progresso do encontro. "É sempre bom conversar e trocar palavras agradáveis, mas é melhor ainda quando temos resultados tangíveis, como é o caso aqui, para alcançar o potencial das nossas relações comerciais", analisou.
Entre os principais temas desta reunião do MDIC-DoC, esteve a troca de informações sobre o funcionamento do sistema americano de anuência para as exportações, que funciona como guichê único (single window). Este assunto também foi tratado por Tatiana Prazeres, durante encontro com representantes do Banco Mundial em Washington, que manifestaram interesse em estudar meios pelos quais a entidade poderia apoiar esta iniciativa brasileira.
Na agenda de tratativas com os americanos estiveram também a etiquetagem eletrônica de mercadorias comercializadas entre os dois países e parcerias institucionais para viabilizar investimentos no setor de energia, especialmente, de petróleo e gás, solar e etanol de segunda geração, produzido com melhor aproveitamento de materiais comumente descartados, como bagaço e palha. A concessão de estágios para participantes do programa Ciência Sem Fronteiras, por companhias americanas ou filiais brasileiras, também foi discutida na reunião.
Setor Privado
Pela primeira vez, o Diálogo Comercial MDIC-DoC contou com a participação do setor privado brasileiro e americano com uma agenda definida. No dia 26, Tatiana Prazeres, acompanhada do subsecretário de Comércio Internacional do DoC, Francisco Sánchez, se reuniu com empresários e representantes da iniciativa privada para apresentar resultados e conclusões sobre o diálogo comercial e para receber sugestões e contribuições, na Câmara de Comércio dos Estados Unidos.
Intercâmbio Comercial
Em 2012, o Brasil exportou para os Estados Unidos US$ 26,849 bilhões com crescimento de 3,5% em relação a 2011. Os principais produtos vendidos pelo Brasil foram óleos brutos de petróleo (US$ 5,577 bilhões, com participação de 20,8% sobre o total); produtos semimanufaturados de ferro e aço (US$ 1,943 bilhão, 7,2%); etanol (US$ 1,517 bilhão, 5,7%); café cru em grão (US$ 1,054 bilhão, 3,9%); e aviões (US$ 957 milhões, 3,6%).
As importações brasileiras deste mercado somaram US$ 32,604 bilhões, com recuo de 4,8% na comparação com os números do ano passado. Os bens mais adquiridos, no período, foram óleos combustíveis (US$ 2,802 bilhões, representando 8,6% do total); motores e turbinas para aviação (US$ 1,794 bilhão, 5,5%), hulhas (US$ 1,360 bilhão 4,2%), medicamentos (US$ 1,187 bilhão, 3,6%); instrumentos e aparelhos de medida (US$ 838 milhões, 2,6%).
"Apesar de termos redução nas exportações totais no ano passado, as vendas brasileiras para o mercado americano aumentaram em 2012 e estamos confiantes que, este ano, a recuperação da economia americana nos traga ainda melhores resultados", disse.
O subsecretário de Comércio Internacional do DoC, Francisco Sánchez, também avaliou o progresso do encontro. "É sempre bom conversar e trocar palavras agradáveis, mas é melhor ainda quando temos resultados tangíveis, como é o caso aqui, para alcançar o potencial das nossas relações comerciais", analisou.
Entre os principais temas desta reunião do MDIC-DoC, esteve a troca de informações sobre o funcionamento do sistema americano de anuência para as exportações, que funciona como guichê único (single window). Este assunto também foi tratado por Tatiana Prazeres, durante encontro com representantes do Banco Mundial em Washington, que manifestaram interesse em estudar meios pelos quais a entidade poderia apoiar esta iniciativa brasileira.
Na agenda de tratativas com os americanos estiveram também a etiquetagem eletrônica de mercadorias comercializadas entre os dois países e parcerias institucionais para viabilizar investimentos no setor de energia, especialmente, de petróleo e gás, solar e etanol de segunda geração, produzido com melhor aproveitamento de materiais comumente descartados, como bagaço e palha. A concessão de estágios para participantes do programa Ciência Sem Fronteiras, por companhias americanas ou filiais brasileiras, também foi discutida na reunião.
Setor Privado
Pela primeira vez, o Diálogo Comercial MDIC-DoC contou com a participação do setor privado brasileiro e americano com uma agenda definida. No dia 26, Tatiana Prazeres, acompanhada do subsecretário de Comércio Internacional do DoC, Francisco Sánchez, se reuniu com empresários e representantes da iniciativa privada para apresentar resultados e conclusões sobre o diálogo comercial e para receber sugestões e contribuições, na Câmara de Comércio dos Estados Unidos.
Intercâmbio Comercial
Em 2012, o Brasil exportou para os Estados Unidos US$ 26,849 bilhões com crescimento de 3,5% em relação a 2011. Os principais produtos vendidos pelo Brasil foram óleos brutos de petróleo (US$ 5,577 bilhões, com participação de 20,8% sobre o total); produtos semimanufaturados de ferro e aço (US$ 1,943 bilhão, 7,2%); etanol (US$ 1,517 bilhão, 5,7%); café cru em grão (US$ 1,054 bilhão, 3,9%); e aviões (US$ 957 milhões, 3,6%).
As importações brasileiras deste mercado somaram US$ 32,604 bilhões, com recuo de 4,8% na comparação com os números do ano passado. Os bens mais adquiridos, no período, foram óleos combustíveis (US$ 2,802 bilhões, representando 8,6% do total); motores e turbinas para aviação (US$ 1,794 bilhão, 5,5%), hulhas (US$ 1,360 bilhão 4,2%), medicamentos (US$ 1,187 bilhão, 3,6%); instrumentos e aparelhos de medida (US$ 838 milhões, 2,6%).
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