LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Comércio Exterior




Crescem exportações de alimentos brasileiros em março

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Milho apresenta alta de 613,7% no valor das vendas em relação ao mesmo período de 2012
A balança comercial de março deste ano teve aumento nas exportações de alimentos como milho, açúcar e carnes bovina e de frango em comparação ao mesmo mês de 2012, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (Mdic).
O milho apresentou a maior elevação entre os produtos exportados. Foi vendido, em março deste ano, 1,6 milhão de toneladas, o que representa US$ 473,9 milhões. Já no mesmo período de 2012 foram vendidos US$ 73 milhões, ou seja, aumento de 613,7% no valor.
As exportações de carne bovina cresceram 27,1%, sendo vendidos US$ 393,7 milhões em março deste ano, contra US$ 340,8 milhões no mesmo mês do ano passado. No caso da carne de frango, o aumento foi de 11,4%, passando de US$ 634,9 em 2012 para US$ 642,90 em 2013.
Houve também aumento no valor e no volume das vendas de açúcar em bruto. Em março de 2012 foram exportadas 625,3 mil toneladas (US$ 352,9 milhões). Já em março deste ano o volume foi de 1,5 milhão de toneladas (US$ 683,4 milhões). Os valores representam alta de 113%.
Fonte: MAPA



Brasil passa a ser importador da Europa e déficit fica perto de US$ 2 bi em 2013

Os ventos do comércio exterior entre o Brasil e a Europa mudaram radicalmente. Após mais de uma década em que as exportações brasileiras superavam a importação de produtos europeus, a tendência virou nos últimos meses. Dados da União Europeia e do Ministério do Desenvolvimento mostram que o déficit comercial do Brasil com a Europa cresce mês a mês e já soma US$ 1,84 bilhão no acumulado de janeiro a março de 2013, valor 830% maior que o visto um ano antes.
O comércio exterior brasileiro vive dias turbulentos e no primeiro trimestre de 2013 o País amargou déficit comercial de US$ 5,15 bilhões. Dados do próprio Ministério do Desenvolvimento mostram que 35% desse saldo negativo é resultado das relações comerciais do Brasil com a Europa. Tradicional comprador de produtos brasileiros, o velho continente passou a ser mais agressivo no comércio exterior nos últimos tempos depois que vários governos da região escolheram as exportações como porta de saída para a crise financeira.
Dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) mostram que a virada de mesa começou no fim de 2011. Depois de mais de uma década de relação comercial positiva para os brasileiros, a balança comercial do Brasil com a União Europeia mudou de sinal e registrou, no quarto trimestre de 2011, déficit para os brasileiros de 571 milhões de euros. Desde então, os dados de Bruxelas mostram trimestre seguidos de números vermelhos para o Brasil.
É fácil entender a virada das cifras. O dado mais recente do Eurostat mostra que as exportações europeias para o Brasil cresciam a um ritmo de 13% no fim de 2012. Já a compra de produtos brasileiros pelos europeus caía 4,7% na mesma base de comparação.
"Em 2012, houve mudança no cenário com crescimento das exportações para o Brasil, que saíram do patamar de 26,2 bilhões de euros de janeiro a setembro de 2011 para 29,6 bilhões de euros no mesmo período do ano passado. Já as importações europeias caíram de 29,9 bilhões de euros para 28,5 bilhões de euros em igual período", diz nota do Eurostat enviada ao Broadcast - serviço de notícias financeiras em tempo real da Agência Estado. "Como resultado, o déficit comercial (europeu) de 3,7 bilhões de euros se transformou em um superávit comercial de 1 bilhão de euros", diz a nota.
Segundo o Eurostat, a Alemanha é o país europeu com o maior superávit comercial com o Brasil. Nos três primeiros trimestres de 2012, o saldo a favor do país de Angela Merkel era de 3,6 bilhões de euros. Em seguida, estão França (superávit de 1 bilhão de euros) e Itália (900 milhões de euros). A relação comercial continua favorável para o Brasil com a Holanda, que amarga déficit de 4,1 bilhões com o Brasil, além de Portugal (saldo negativo de 700 milhões) e Espanha (600 milhões).
Investimento
Importar mais de países desenvolvidos pode ser positivo porque pode indicar, entre outras coisas, aumento da compra de máquinas e equipamentos.
Dados do Eurostat mostram que a balança comercial de máquinas e equipamentos com a Europa ficou deficitária em 10,9 bilhões de euros de janeiro a setembro do ano passado. O dado, porém, mostra que o déficit é bem semelhante ao de 2011, com ligeiro crescimento de 1,8%. Ou seja, o ritmo de compra de máquinas era bem semelhante ao visto um ano antes.
O maior aumento das importações brasileiras aconteceu na categoria "outros bens manufaturados", onde o déficit dos brasileiros saltou 126%, para 2,3 bilhões de euros no mesmo período. Nessa categoria, o Eurostat inclui todos os produtos de consumo como roupas, artigos de couro, sapatos e acessórios, móveis, relógios e câmeras.
Números do Eurostat e do Desenvolvimento apontam para a mesma tendência. Os dados, porém, são um pouco diferentes quando analisados lado a lado. Além de usar moedas diferentes - euro em Bruxelas e dólar em Brasília, há alguns critérios de contabilidade diferentes nos dois levantamentos.
http://estadao.br.msn.com/economia/brasil-passa-a-ser-importador-da-europa-e-d%C3%A9ficit-fica-perto-de-usdollar-2-bi-em-2013-1



Receita de exportação de couro sobe 9,4% em março na comparação anual

SÃO PAULO - A participação dos couros no total de produtos brasileiros exportados passou de 0,8% para 1,1% no acumulado de 2013...

Panorama Brasil

SÃO PAULO – As exportações de couro renderam US$ 190 milhões aos vendedores brasileiros, 9,4% a mais do que março do ano passado, de acordo com dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, divulgados nesta quarta-feira (3).
Com relação a fevereiro, quando as exportações renderam US$ 188,8 milhões, o mês de março representou um avanço de 0,6%. No acumulado deste ano, o crescimento é de 17,1% em relação ao primeiro trimestre de 2012, totalizando US$ 543,7 milhões contra US$ 464,3 milhões.
A participação dos couros no total de produtos brasileiros exportados passou de 0,8% para 1,1% no acumulado de 2013 em comparação ao mesmo período de 2012.
O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) destacou o dado positivo, principalmente em um cenário de variação de câmbio e problemas de infraestrutura, e comentou que o avanço do setor é reflexo de ações setoriais em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), através do Projeto Brazilian Leather.
O projeto, que promove o couro brasileiro em mercados alvo, tem incrementado ações para a qualidade dos processos em indústrias de curtumes, aumentado a participação do produto brasileiro no mercado internacional e qualificado profissionais em busca de resultados ainda mais competitivos. Segundo o CICB, há um reposicionamento devido às altas nos preços de matérias primas.
http://www.dci.com.br/agronegocios/receita-de-exportacao-de-couro-sobe-9,4-em-marco-na-comparacao-anual-id340017.html



Empresas brasileiras já desistem da Argentina; previsões para 2013 preocupam
Além da crise cambial e inflação no país vizinho, o atraso no pagamento de negócios de comércio exterior pelo Banco Central passa de 30 dias.
Segundo a Fiesp, os exportadores brasileiros buscam outros mercados, na Índia e na África do Sul.
As previsões pessimistas para o comércio entre Brasil e Argentina neste ano parecem concretizar-se.
Nos dois primeiros meses de 2013, as exportações brasileiras por fator agregado para o país vizinho caíram 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior.
“Com base nas informações do primeiro bimestre, teremos de preocupar-nos ainda mais com as exportações em 2013. A tendência é que o cenário se complique”, alerta o economista Rodrigo Branco, da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
Em 2012, as exportações do Brasil para o país caíram cerca de 20%, em grande parte em razão das medidas protecionistas tomadas pela Argentina frente à crise econômica, como a exigência de Declaração Juramentada Antecipada de Importação, contrariando o acordo de livre comércio do Mercosul.
Branco aponta que a Funcex chegou a cogitar uma melhora no cenário para este ano, mas que após o anúncio do congelamento de preços, no início do mês, a expectativa é de queda nas exportações.
Entre os produtos exportados, chama a atenção a redução na venda de manufaturados, que apresenta uma variação negativa de 16,4% no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
“Nossas exportações são fortemente vinculadas aos manufaturados e, por isso, vão sofrer em 2013, pois a crise cambial argentina vai prejudicar os produtos com valor agregado maior”, analisa Celso Grisi, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
O docente avalia que a inflação elevada e as distorções no câmbio da Argentina estão abalando a disposição brasileira em investir no país vizinho.
“Nós ficamos assustados e mais conservadores para conceder crédito, enquanto outros exportadores, que querem ganhar espaço, aceitam um risco maior”, coloca. Para Grisi, a relação bilateral não tem perspectiva de melhora para este ano.
O presidente da Câmara de Comércio Argentino Brasileira de São Paulo (Camarbra), Alberto Alzueta, destaca que, além das travas comerciais impostas pelos hermanos, o Brasil tem sua parcela de responsabilidade na situação que se configura para 2013.
“Os exportadores brasileiros devem ser mais insistentes, porque há outras nações que estão aumentando suas exportações para lá”, alerta ao afirmar
que o Brasil vem perdendo espaço no mercado.
Alzueta atribui esta perda a uma maior pressão e mais ações de promoção por parte de outros países, que oferecem preços mais competitivos. “No setor de máquinas e ferramentas, por exemplo, estamos perdendo para a China”, acrescenta.

Fonte: redação com Brasil Econômico e Terra.

http://comunidadecomercioexterior.com.br/ver-noticia.php?id=1517

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