A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta a burocracia aeroportuária no país como fator que afeta a competitividade internacional. Levantamento em cinco aeroportos monitorados pela Infraero com terminais de cargas, Campinas, Manaus, Porto Alegre, Guarulhos e Galeão, identificou que em Campinas, uma carga é liberada, em média, a partir do quinto dia (101 horas), no Galeão, a partir do décimo dia (217 horas). Em média, o tempo de liberação de importações é quase 55 vezes maior que nos terminais de Xangai e Singapura. 16 ministérios e 26 órgãos estão envolvidos na liberação de cargas nos terminais brasileiros.
Além da morosidade devido às etapas da liberação da carga aérea em terminais, as tarifas também impactam o comércio exterior brasileiro. A Firjan divulgou um exemplo: movimentada no Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, em 2012, uma tonelada de produto farmacêutico, no valor de R$ 35 milhões, recolheu R$ 287 mil em taxas. No Aeroporto Internacional de Heathrow, em Londres, na Inglaterra, as taxas somariam o equivalente a R$ 17,8 mil. No aeroporto de Singapura, a movimentação sairia por R$ 7,1 mil.
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