LEGISLAÇÃO

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Saldo das trading companies cresce 7,9%

Saldo das trading companies cresce 7,9%


Brasília  – As exportações brasileiras realizadas via trading companies somaram US$ 7,382 bilhões e as importações do segmento foram de US$ 1,371 bilhão no primeiro quadrimestre de 2013. Com isso, a corrente de comércio do setor totalizou US$ 8,754 bilhões e o saldo positivo no ano alcançou US$ 6,011 bilhões.
Em relação ao total vendido pelo Brasil ao exterior no período (US$ 71,468 bilhões), as exportações das empresas trading companies representaram 10,3% nos quatro meses do ano. Já em relação ao total importado pelo país até abril (US$ 77,619 bilhões), a participação foi de 1,8%. 
No comparativo com o mesmo período de 2012 (US$ 7,350 bilhões), as vendas brasileiras dessa categoria de empresas teve aumento de 0,4% e as aquisições (US$ 1,780 bilhão) diminuíram 2,5%. O saldo entre janeiro e abril do ano passado foi de US$ 5,570 bilhões e, portanto, houve aumento de 7,9% em relação ao mesmo período deste ano, o que, porém, não ocorreu com a corrente de comércio (US$ 9,130 bilhões), que retrocedeu 4,1%.
Mercados
O principal mercado de destino das exportações brasileiras do segmento, no quadrimestre, foi a China, com vendas de US$ 2,848 bilhões, representando 38,6% do total exportado. Na sequência, apareceram: Japão (US$ 595,3 milhões, participação de 8,1%), Países Baixos (US$ 456,9 milhões, 6,2%), Coreia do Sul (US$ 394,8 milhões, 5,4%), e França (US$ 275,5 milhões, 3,7%).
No acumulado até abril, a China é também o principal mercado fornecedor das empresas trading companies brasileiras, com transações de US$ 309 milhões, valor equivalente a 22,5% das compras totais. Na segunda posição está a Argentina (US$ 233,2 milhões, participação de 17%), seguida por Estados Unidos (US$ 231,5 milhões, 16,9%), Reino Unido (US$ 119,6 milhões, 8,7%), México (US$ 97,8 milhões, 7,1%).
Produtos
As exportações de produtos básicos responderam por 85% do valor exportado neste ano pelas trading companies. Foram destaques: minério de ferro (US$ 4,340 bilhões, participação de 58,8% do total exportado), soja em grão (US$ 1,089 bilhão, 14,8%), milho em grão (US$ 432,7 milhões, 5,9%), farelo de soja (US$ 190,2 milhões, 2,6%), carne de frango (US$ 121,1 milhões, 1,6%).
As vendas brasileiras do segmento de produtos industrializados, no acumulado do ano, corresponderam a 15% (manufaturados representaram 9,6% da pauta e os semimanufaturados, 5,4%), sendo os principais produtos comercializados: açúcar em bruto (US$ 326,4 milhões, 4,4%), suco de laranja congelado (US$ 255,2 milhões, 3,5%), suco de laranja não congelado (US$ 67,8 milhões, 0,9%), café solúvel (US$ 65,5 milhões, 0,9%), e açúcar refinado (US$ 64,5 milhões, 0,9%).
Na pauta de importação das trading companies, os bens industrializados representaram 98,9% (94,8% de manufaturados e 4,1% de semimanufaturados) e os produtos básicos corresponderam 1,1%. Os bens mais adquiridos pelo setor foram: automóveis de passageiros (US$ 497,2 milhões, participação de 36,3% do total importado), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 109,9 milhões, 8%), pneumáticos (US$ 63,3 milhões, 4,6%), máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$ 63,2 milhões, 4,6%), e veículos de carga (US$ 41,8 milhões, 3,1%).
Trading companies
As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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