LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 12 de abril de 2010

LOGÍSTICA E PORTOS

Iberia e British Airways anunciam fusão
Acordo cria a terceira maior companhia aérea do mundo em receita

A British Airways e a espanhola Iberia assinaram nesta quinta-feira (8) acordo de fusão estimado em US$ 8 bilhões, criando, dessa forma, a terceira maior companhia aérea do mundo em receita. Segundo especulações do mercado, o fato aumenta a possibilidade de provável associação com a American Airlines.

Com a integração, as companhias esperam superar as perdas anuais que chegam a mais de US$ 1 bilhão, devido ao desaquecimento do setor em meio a crise econômica.

O controle da nova empresa ficará concentrado entre os acionistas da British.

"A aliança com a American Airlines é a próxima meta da British e da Iberia, mas elas também devem estar estudando outras companhias europeias e asiáticas", disse o analista Stephen Furlong, da Davy Stockbrokers, em comunicado.

O presidente da Iberia, Antonio Vasquez, que vai comandar a recém-criada International Airlines Group, disse que a nova empresa busca "participar da consolidação da indústria no futuro".

Em novembro do ano passado, ambas as companhias já haviam anunciado interesse em unir suas operações.
Agência Brasil


Lufthansa Carga e Austrian Cargo unem suas atividades mundiais
Em breve, as duas empresas direcionarão e ampliarão suas vias de carga aérea em conjuntamente pelo centro de distribuição Viena

Lufthansa Cargo AG e Austrian Airlines resolveram intensificar sensivelmente sua cooperação no setor de carga aérea. Para tanto, as vias de tráfego de carga que passam pelos centros de distribuição Frankfurt, Munique e Viena deverão ser otimizados, as áreas de vendas de ambas as empresas em todo o mundo, unificadas e o leque de produtos e procedimentos de produção, uniformizados.

Em breve, as duas empresas direcionarão e ampliarão suas vias de carga aérea em conjunto pelo centro de distribuição Viena. Além disso, tanto o handling como as vendas dos espaços de carga da Lufthansa Cargo e da Austrian Cargo serão unificadas na Áustria. Em todos os outros países do mundo, as atividades de carga aérea serão realizadas sob direção da Lufthansa Cargo.

Carsten Spohr, presidente da Lufthansa Cargo: “O aeroporto de Viena-Schwechat passará a ser o centro de distribuição europeu da Lufthansa Cargo, comparável aos nossos centros de distribuição alemães em Frankfurt e Munique. Os clientes Lufthansa Cargo terão acesso a várias conexões diretas para o mundo inteiro por meio da excelente malha aérea da Austrian a partir de Viena.”

Presidente da Austrian Airlines, Andreas Bierwirth: “Esta é mais uma medida tomada para sanear a Austrian Airlines. Nossos negócios de carga aérea se beneficiarão da nova estrutura: ao disponibilizar a malha aérea mundial e o amplo leque de produtos da maior aliança de carga aérea do mundo para nossos clientes, estaremos reduzindo os custos e melhorando nossa oferta.” A fusão entrará em vigor em 1º de julho de 2010.
Redação Portal Transporta Brasil



Porto sem Papel

SEP dá início à implementação do projeto no Porto de Santos

A Secretaria Especial de Portos (SEP) deu início ao processo de implantação do Projeto Porto Sem Papel (PSP), nesta quarta-feira, em Santos. O Diretor do Departamento de Sistemas de Informações Portuárias da SEP, Luis Fernando Resano, informou que ocorrerão treinamentos específicos para cada anuente objetivando prepará-los para atuar no sistema.

Segundo Resano, a implementação do módulo Cadastro do PSP para estruturar a base de dados inicial do sistema acontecerá neste mês. Em junho serão iniciados os treinamentos para o módulo Concentrador, onde haverá troca de mensagens entre os agentes marítimos e os órgãos anuentes. "Quando o PSP estiver consistente e todos estiverem treinados passaremos para o sistema eletrônico", afirma Resano.

O diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Serra, destacou que o PSP propiciará um "salto de qualidade no setor portuário, contribuindo para o desenvolvimento logístico do Porto de Santos".

Hoje, as agências marítimas utilizam fac-símile e e-mail para acionar os atores envolvidos na operação portuária. A operação emite inúmeros formulários, exigindo ações que representam meios de trocas não otimizados, excesso burocrático, aumento de tempo de realização e acréscimo do custo operacional.

Já o PSP informatiza os procedimentos e elimina, na medida em que promove a comunicação de dados entre os agentes intervenientes no processo portuário, o trâmite de 112 documentos, em diversas vias. Com isso, o tempo de estadia de navios nos portos será duzido em cerca de 25%.

Nos próximos meses, a Secretaria fará o mesmo treinamento nos portos de Vitória e do Rio de Janeiro.
A Tribuna


Construção de ferrovia unindo Brasil, Bolívia e Chile repercute na Argentina
O projeto de construção de uma ferrovia que ligará o Brasil e o Chile, passando pela Bolívia, foi destaque hoje (9) na Argentina. A agência oficial de notícias Telam, citando informações divulgadas pelo ministro dos Transportes boliviano, Walter Delgadillo, disse que a ferrovia utilizará um trem elétrico e não apenas unirá uma vasta extensão de seu país mas também facilitará as exportações do Brasil, melhorando as possibilidades de levar sua produção ao Oceano Pacífico.

Este foi um dos vários projetos analisados em La Paz, capital boliviana, entre o assessor especial da Presidência da República brasileira, Marco Aurélio Garcia, e autoridades locais. Garcia chegou à Bolívia na última terça-feira (6) e encerrou ontem (8) a série de reuniões mantidas entre técnicos e empresários dos dois países.

Hoje, em La Paz, o ministro boliviano dos Transportes, Walter Delgadillo, divulgou novos detalhes sobre o projeto, que ainda está em fase inicial de estudos, segundo informações da Agência Boliviana de Informação (ABI).

Delgadillo revelou que a construção da ferrovia vai precisar de investimentos que chegam a US$ 100 milhões e terá preocupação com a preservação do meio ambiente. Por isso, os técnicos brasileiros e bolivianos optaram inicialmente pelo uso de um trem elétrico.

De acordo com o ministro boliviano dos Transportes, estuda-se a formação de um consórcio multinacional entre o Brasil e a Bolívia, havendo a possibilidade da entrada da China e da Índia no projeto. A experiência da Índia na construção de ferrovias, disse Walter Delgadillo, poderá ser muito útil ao projeto.

O ministro Walter Delgadillo disse que a ferrovia vai fazer parte de um sistema integrado de transporte que o governo boliviano quer implantar, com ligações entre o rodoviário, aéreo e fluvial.
Agência Brasil



GOVERNO ENVIA AO CONGRESSO PROJETO DE LEI QUE ALTERA REGIME DE OPERAÇÃO DO TRANSPORTE AÉREO NACIONAL
O governo federal, atendendo determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) feita em uma auditoria há dois anos, enviou ao Congresso Nacional projeto de lei que altera o regime atual do transporte aéreo de concessão para autorização. O texto também eleva de 20% para 49% a participação do capital estrangeiro das companhias nacionais, embora já exista na Casa uma proposta semelhante em tramitação.

As duas medidas alteram o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e haviam sido aprovadas pelo Conselho de Aviação Civil (Conac), formado por vários ministros, em julho de 2009.

O TCU concluiu em abril de 2008 que o modelo de contrato atual é ilegal porque a concessão pressupõe licitação e isso não era cumprido. Na prática, funcionava um sistema de autorização, mas com prazo fixado para a prestação do serviço.

Com a mudança, não haverá mais esse prazo, o que pode estimular investimentos no setor. O Ministério da Defesa argumenta que incluiu no projeto a elevação do capital estrangeiro nas empresas nacionais, que já está em tramitação no Congresso, porque o trecho alterado no CBA trata também deste tema e, por isso, não poderia ser omitido.
Agência Brasil



CSAV e MSC anunciam joint venture
A CSAV Group e a MSC (Mediterranean Shipping Company) anunciaram ontem um joint venture na rota que liga a costa leste da América do Sul ao norte da Europa. O joint é a acomodação de dois serviços em um.

Segundo a MSC no Brasil, apesar de os volumes estarem retornando, o aumento dos fretes não tem acompanhado o mesmo ritmo. Daí a necessidade de tirar oferta de capacidade.

De acordo com a CSAV, o serviço Euroatlan será reformulado, sendo dividido em Euroatlan Brazilian String e Euroatlan La Plata String. Estas novas rotas passam a vigorar após a primeira quinzena do mês, com o fim das viagens dos navios CSAV Renaico e CSAV Rupanco, em 11 e 17 de abril, respectivamente.

O Euroatlan Brazilian String operará com seis navios com capacidade nominal para 3.500 Teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e a seguinte rotação: Vitória, Navegantes, Paranaguá, Santos e Salvador para Las Palmas (Espanha), Roterdã (Holanda), Bremerhaven (Alemanha), Antuérpia (Bélgica) e Lisboa (Portugal). O transit time total da viagem será de 42 dias.

O Euroatlan La Plata String contará com sete embarcações com capacidade nominal de 5.500 Teus, caracterizando serviço semanal com escalas em dias fixos, estabelecendo a sequência: Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Navegantes, Rio Grande, Santos, Itaguaí, Antuérpia, Roterdã, Tilbury (Inglaterra), Bremerhaven, Hamburgo (Alemanha), Suape, Santos e Buenos Aires. O tempo de viagem será de 49 dias.
Guia Marítimo



Ininterruptas chuvas provocam fila de navios no litoral do Paraná
A exportação de grãos provoca fila de navios no Porto de Paranaguá. Com as interrupções no serviço de carregamento provocadas pelos períodos de chuva, as embarcações precisam seguir ordem de agenda e chegam a aguardar três semanas paradas. A fila passou de 20 navios graneleiros durante o último mês e, com a melhora recente no tempo, começa a diminuir. Na última semana, estavam atracados navios que chegaram ao litoral do estado de 8 a 11 de março. Os operadores dizem que o tamanho da fila é o dobro do normal.

No berço de grãos do porto são carregados apenas três navios por vez. São necessários dois dias para encher uma embarcação, trabalho que depende do desempenho dos equipamentos e se prolonga sempre que começa a chover.

Devido à pressa em normalizar a situação, a movimentação de caminhões nas estradas é positiva para os embarcadores. Um navio leva 60 mil toneladas de grãos, volume que esvazia até 2 mil caminhões. Na última semana, os armazéns do porto tinham 438 mil toneladas de soja armazenadas, o suficiente para encher sete navios.

Representantes de empresas que não quiseram se identificar disseram que convivem com a fila de navios e que o problema passa a preocupar quando os armadores cobram a chamada demourrage. Quando o transportador considera que a operação está demorando além do normal, exige até US$ 2 mil por hora, conforme contrato entre as partes. Nas épocas em que o atraso se torna um problema crônico, os valores passam de US$ 50 mil/dia/navio. Apesar de a chuva não ser razão para a cobrança de demourrage, uma vez que o porto não pode controlá-la, as filas acabam disparando essa multa, relatam os exportadores de grãos.

O tempo atual de espera para início do carregamento, avaliado em 16 dias, é considerado alto. Isso quer dizer que, mesmo com sol, o navio terá de esperar duas semanas para atracar. O quadro ocorre também em outros portos brasileiros. O corredor de exportação do Porto de Santos (SP), por exemplo, tem prazo de 20 dias. Em São Francisco do Sul (SC), a espera é de 14 dias.
Portos e Navios



Itajaí: Porto deve fechar 2010 com 800 mil Teus
O complexo portuário de Itajaí bateu recorde no primeiro trimestre do ano, movimentando 200.62 Teus, cerca de 32% acima do mesmo período de 2009. Só em março foram escoados 78,14 mil Teus, aumento de 32,63% sobre o mesmo mês de 2009. Os resultdos levam a Autoridade Portuária a projetar fechar o ano com 800 mil Teus, outro número inédito - em 2009, foram 683 mil Teus.

Segundo o superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Júnior, os números "demonstram claramente" a retomada da atividade portuária na cidade e região. "Foi o engajamento do Porto Público com os terminais privados, operadores marítimos, trabalhadores e empresas que compõem a retroárea do complexo que garantiu esse resultado e que vai alavancar ainda mais a atividade portuária na região".
Guia Marítimo

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