Hidrovia gaúcha pode ter terminal de contêineres
O Rio Grande do Sul está próximo de contar novamente com um terminal de contêineres na hidrovia. Provavelmente, isso ocorrerá no próximo ano. O Estado está sem esse serviço há mais de quatro anos, quando o complexo que movimentava esse tipo de carga, o terminal Santa Clara, foi modificado para receber o etanol utilizado pela companhia petroquímica Braskem na fabricação do chamado polietileno verde.
O diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, revela que a própria Braskem, além da Odebrecht TransPort (OTP), Navegação Guarita, Navegação Aliança e o Tecon estão discutindo a possibilidade de implementar um novo terminal na hidrovia gaúcha. O dirigente informa que o espaço do terminal Santa Clara, localizado ao lado do Polo Petroquímico de Triunfo e com acesso ao rio Jacuí, é uma opção. Porém, existem outras probabilidades como, por exemplo, o município de Estrela. Bertinetti salienta que há muitas chances de o novo terminal tornar-se uma realidade em 2014.
Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em 2008, última vez que o Santa Clara operou um ano inteiro com contêineres, o complexo movimentou 18.490 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). A estrutura cessou as atividades com contêineres no primeiro semestre de 2009. Bertinetti considera a volta do deslocamento de contêineres pela hidrovia como estratégica para o Estado. No entanto, uma dificuldade que o transporte de contêineres pela hidrovia tem que superar é a concorrência com o rodoviário. “É um modal (o fluvial) que pode ter muitos players, mas não pode ter a gestão aberta, porque aí os custos elevam-se e deixa de ser competitivo frente ao caminhão”, detalha o executivo. Por isso, é necessário um conjunto de empresas e interesses que permitam levar a carga com preços adequados.
Outro plano do Tecon envolve o seu terminal em Rio Grande. Atualmente, a companhia possui um cais de 900 metros, com três berços no local. Ou seja, navios que excedem o comprimento de 300 metros precisam ocupar mais de um berço. Isso acaba implicando que, muitas vezes, o Tecon realize apenas duas operações ao mesmo tempo, pois várias embarcações que utilizam o complexo ultrapassam esse limite de tamanho.
Por causa dessa situação, a empresa avalia ampliar seus berços, cada um para 400 metros, totalizando um cais de 1,2 mil metros. Hoje, Bertinetti calcula que, somente em obra civil, o investimento necessário para desenvolver a iniciativa seria de cerca de US$ 60 milhões. Até o final de 2015, se a companhia decidir por realizar o investimento, o empreendimento estará concluído.
Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein
http://www.portosenavios.com.br/portos-e-logistica/21087-hidrovia-gaucha-pode-ter-terminal-de-conteineres?utm_source=newsletter_1220&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y
O diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, revela que a própria Braskem, além da Odebrecht TransPort (OTP), Navegação Guarita, Navegação Aliança e o Tecon estão discutindo a possibilidade de implementar um novo terminal na hidrovia gaúcha. O dirigente informa que o espaço do terminal Santa Clara, localizado ao lado do Polo Petroquímico de Triunfo e com acesso ao rio Jacuí, é uma opção. Porém, existem outras probabilidades como, por exemplo, o município de Estrela. Bertinetti salienta que há muitas chances de o novo terminal tornar-se uma realidade em 2014.
Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em 2008, última vez que o Santa Clara operou um ano inteiro com contêineres, o complexo movimentou 18.490 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). A estrutura cessou as atividades com contêineres no primeiro semestre de 2009. Bertinetti considera a volta do deslocamento de contêineres pela hidrovia como estratégica para o Estado. No entanto, uma dificuldade que o transporte de contêineres pela hidrovia tem que superar é a concorrência com o rodoviário. “É um modal (o fluvial) que pode ter muitos players, mas não pode ter a gestão aberta, porque aí os custos elevam-se e deixa de ser competitivo frente ao caminhão”, detalha o executivo. Por isso, é necessário um conjunto de empresas e interesses que permitam levar a carga com preços adequados.
Outro plano do Tecon envolve o seu terminal em Rio Grande. Atualmente, a companhia possui um cais de 900 metros, com três berços no local. Ou seja, navios que excedem o comprimento de 300 metros precisam ocupar mais de um berço. Isso acaba implicando que, muitas vezes, o Tecon realize apenas duas operações ao mesmo tempo, pois várias embarcações que utilizam o complexo ultrapassam esse limite de tamanho.
Por causa dessa situação, a empresa avalia ampliar seus berços, cada um para 400 metros, totalizando um cais de 1,2 mil metros. Hoje, Bertinetti calcula que, somente em obra civil, o investimento necessário para desenvolver a iniciativa seria de cerca de US$ 60 milhões. Até o final de 2015, se a companhia decidir por realizar o investimento, o empreendimento estará concluído.
Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein
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