LEGISLAÇÃO

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cresce superávit das trading companies no semestre



Cresce superávit das trading companies no semestre


Brasília - No primeiro semestre de 2013, as exportações brasileiras realizadas via trading companies somaram US$ 11,699 bilhões e as importações do segmento foram de US$ 2,122 bilhões. Com isso, a corrente de comércio do setor totalizou US$ 13,820 bilhões e o saldo positivo alcançou US$ 9,577 bilhões.
Em relação ao total vendido pelo Brasil ao exterior no período (US$ 114,424 bilhões), as exportações das empresas trading companies representaram 10,2%, mesmo percentual registrado no primeiro semestre de 2012. Já em relação ao total importado pelo país até junho (US$ 2,122 bilhões), a participação foi de 1,8%, menor que o verificado no mesmo período do ano passado (2,3%).
No comparativo com o mesmo período de 2012, as vendas brasileiras dessa categoria de empresas (US$ 11,959 bilhões) recuaram 14,6% e as aquisições (US$ 2,588 bilhão) diminuíram 18%. O saldo entre janeiro e junho do ano passado foi de US$ 9,371 bilhões e, portanto, houve aumento de 2,2% em relação ao mesmo período deste ano, o que, porém, não ocorreu com a corrente de comércio (US$ 14,547 bilhões), que retrocedeu 5%.
Mercados
O principal mercado de destino das exportações brasileiras do segmento, no semestre, foi a China, com vendas de US$ 4,987 bilhões, representando 42,6% do total exportado pelo setor. Na sequência, apareceram: Japão (US$ 926,3 milhões, participação de 7,9%), Coreia do Sul (US$ 657 milhões, 5,6%), Países Baixos (US$ 638,9 milhões, 5,5%), e Alemanha (US$ 437,6 milhões, 3,7%).
No acumulado até junho, a China é também o principal mercado fornecedor das empresas trading companies brasileiras, com transações de US$ 474 milhões, valor equivalente a 22,3% das compras totais. Na segunda posição está a Argentina (US$ 401,7 milhões, participação de 18,9%), seguida por Estados Unidos (US$ 346,1 milhões, 16,3%), Reino Unido (US$ 177,9 milhões, 8,4%), e México (US$ 133,9 milhões, 6,3%).
Produtos
As exportações de produtos básicos responderam por 87,4% do valor exportado por essa categoria de empresas. Nesta pauta, destacaram-se: minério de ferro (US$ 6,759 bilhões, participação de 57,8% do total exportado), soja em grão (US$ 2,320 bilhões, 19,8%), milho em grão (US$ 532,2 milhões, 4,6%), farelo de soja (US$ 329,2 milhões, 2,8%), e carne de frango (US$ 155,4 milhões, 1,3%). 
No conjunto dos industrializados (12,6%), os bens manufaturados representaram 8,7% da pauta e os semimanufaturados, 3,9%. Os principais produtos industrializados vendidos, no período, foram: suco de laranja congelado (US$ 370,5 milhões, 3,2%), açúcar em bruto (US$ 367,9 milhões, 3,1%), café solúvel (US$ 94 milhões, 0,8%), suco de laranja não congelado (US$ 90,3 milhões, 0,8%), e açúcar refinado (US$ 69,8 milhões, 0,6%).
Na pauta de importação das trading companies, os bens industrializados representaram 98,5% (93,9% de manufaturados e 4,6% de semimanufaturados) e os produtos básicos corresponderam 1,5%. Os bens mais adquiridos pelo setor no semestre foram: automóveis de passageiros (US$ 763,1 milhões, participação de 36% do total importado), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 155 milhões, 7,3%), pneumáticos (US$ 103,6 milhões, 4,9%), máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$ 93 milhões, 4,4%), e máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 74,4 milhões, 3,5%).
Trading companies
As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198


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