Superávit de trading companies cresce 5,9%
Em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 9,717 bilhões), as
vendas brasileiras desta categoria de empresas tiveram redução de 0,1%. Já as
importações (US$ 2,216 bilhões) diminuíram 20,4%. O saldo entre janeiro e maio
do ano passado foi de US$ 7,501 bilhões, um aumento de 5,9% em relação ao mesmo
período deste ano, e a corrente de comércio (US$ 11,474) teve queda de 3,8%.
Produtos
Nos primeiros cinco meses de 2013, as exportações das trading
companies foram principalmente de produtos básicos, que corresponderam a 86,6%
do valor vendido por esta categoria de empresas ao exterior. Os bens
manufaturados representaram 8,8% da pauta e os semimanufaturados, 4,6%. Entre
os produtos básicos, os principais foram minério de ferro (US$ 5,624 bilhões,
57,9% do total exportado), soja em grão (US$ 1,788 bilhões, 18,4%); milho em
grão (US$ 491,5 milhões, 5,1%); e farelo de soja (US$ 272,5 milhões, 2,8%). E na
pauta de industrializados, as maiores vendas foram de açúcar em bruto (US$ 366,5
milhões, 3,8%), suco de laranja congelado (US$ 297,5 milhões, 3,1%), café
solúvel (US$ 80,5 milhões, 0,8%), suco de laranja não congelado (US$ 73,5
milhões, 0,8%), e açúcar refinado.
Já a pauta das importações brasileiras efetuadas pelas trading
companies, é composta em sua maioria por bens industrializados, manufaturados.
Do total das compras realizadas nos primeiros cinco meses de 2013, os bens
industrializados representaram 98,5% (94,1% de manufaturados e 4,4% de
semimanufaturados). Em volume de vendas, os principais produtos comprados do
exterior foram automóveis de passageiros (US$ 615,2 milhões, participação de
34,9% do total importado); aparelhos transmissores/receptores de telefonia
celular (US$ 137,8 milhões, 7,8%); máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$
89,9 milhões, 5,1%); pneumáticos (US$ 83,6 milhões, 4,7%) e veículos de carga
(US$ 50,9 milhões, 2,9%)
Mercados
De janeiro a maio de 2013, a China foi principal destino das
exportações brasileiras via trading companies, com um total de US$ 3,997 bilhões
(41,2% do total). Na sequência, por volume de vendas, estão: Japão (US$ 789,1
milhões, participação de 8,1%), Coreia do Sul (US$ 547,8 milhões, 5,6%), Países
Baixos (US$ 543,2 milhões, 5,6%), Alemanha (US$ 370,2 milhões, 3,8%), e França
(US$ 335,8 milhões, 3,5%).
A China também foi o principal mercado de origem das importações
realizadas pelo segmento, nos cinco primeiros meses deste ano, somando US$ 396,3
milhões, valor equivalente a 22,5% das compras totais do segmento. Na segunda
posição ficou a Argentina (US$ 310,9 milhões, participação de 17,6%), seguida
por Estados Unidos (US$ 309,8 milhões, 17,6%), Reino Unido (US$ 145,4 milhões,
8,2%), e México (US$ 114,0 milhões, 6,5%).
Trading
companies
As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading
companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às
exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens,
principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma
estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
Assessoria
de Comunicação Social do MDIC
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