LEGISLAÇÃO

terça-feira, 16 de outubro de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR - 16/10/2012




Superávit alcança US$ 1,731 bilhão em outubro
Brasília  – A balança comercial apresentou superávit de US$ 919 milhões, representando a diferença entre as exportações (US$ 4,439 bilhões, média por dia útil de US$ 1,109 bilhão) e as importações (US$ 3,520 bilhões, resultado médio diário de 880 milhões), na segunda semana de outubro (8 a 14), com quatro dias úteis. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 7,959 bilhões, no período, com desempenho diário de US$ 1,989 bilhão.
Na comparação com a média da primeira semana do mês (US$ 1,071 bilhão), houve aumento de 3,6% nas exportações, com crescimento nas vendas de produtos manufaturados (17,8%), principalmente, de açúcar refinado, automóveis de passageiros, autopeças, suco de laranja congelado, veículos de carga e tratores. Entre os básicos (3,2%), o melhor desempenho foi devido a minério de ferro, farelo de soja, soja em grão, fumo em folhas e café em grão. Por outro lado, decresceram as vendas de semimanufaturados (-21,1%), por conta de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, ferro-ligas, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço, e óleo de soja em bruto.
Já para as importações, a média diária teve queda de 3,2% sobre o resultado da primeira semana do mês (US$ 908,8 milhões), com retração nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e instrumentos de ótica e precisão.
Mês
Nos nove dias úteis de outubro, as exportações somaram US$ 9,795 bilhões, com média diária de US$ 1,088 bilhão, resultado 1,7% inferior ao verificado em outubro de 2011 (US$ 1,107 bilhão). Neste comparativo, houve diminuição nos embarques de produtos manufaturados (-2,3%), especialmente de aviões, veículos de carga, automóveis de passageiros, laminados planos, tratores, pneumáticos e motores para veículos automóveis. Entre os produtos básicos (-6,2%) a queda foi devida, principalmente, a petróleo em bruto, café em grão, minério de ferro e algodão em bruto. Já as vendas de semimanufaturados (18%) cresceram, com destaques para alumínio em bruto, óleo de soja em bruto, ouro e forma semimanufaturada, estanho em bruto, açúcar em bruto, e couros e peles.
Em relação a setembro de 2012 (US$ 1,052 bilhão), a média diária das exportações aumentou 3,4%, registrando progressão nas vendas de semimanufaturados (28,1%) e básicos (2,9%), e retrocesso nas vendas de manufaturados (-3,7%).
As importações, em outubro, alcançam o valor de US$ 8,064 bilhões e registram média diária de US$ 896 milhões. Houve diminuição de 9,4% na comparação com o resultado diário de outubro do ano passado (US$ 989,1 milhões). Caíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-53,9%), veículos automóveis e partes (-17,8%), borracha e obras (-16,3%), e siderúrgicos (-15,6%).
Na comparação com a média de setembro de 2012 (US$ 918,1 milhões), houve retração de 2,4% nas importações, devido, principalmente, combustíveis e lubrificantes (-29,6%), siderúrgicos (-18,5%), farmacêuticos (-11,4%), e químicos orgânicos e inorgânicos (-9,2%).
O saldo comercial, em outubro de 2012, está superavitário em US$ 1,731 bilhão. Em outubro do ano passado, a balança comercial teve saldo positivo de US$ 2,359 bilhões e, em setembro passado, de US$ 2,555 bilhões.
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 17,859 bilhões (média diária de US$ 1,984 bilhão). Pela média, houve baixa de 5,3% no comparativo com outubro passado (US$ 2,096 bilhões) e aumento de 0,7% na relação com setembro último (US$ 1,970 bilhão).
Ano
De janeiro à segunda semana de outubro deste ano (198 dias úteis), as vendas ao exterior totalizaram US$ 190,391 bilhões (desempenho diário de US$ 961,6 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 1,009 bilhão), as exportações caíram 4,7%. As importações, no período, foram de US$ 172,936 bilhões, com resultado médio diário de US$ 873,4 milhões. O valor está 1,7% abaixo da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 888,2 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 17,455 bilhões, com desempenho diário de US$ 88,2 milhões. No mesmo período de 2011, o superávit foi de US$ 23,939 bilhões, com média de US$ 120,9 milhões. Pela média, houve diminuição de 27,1% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio soma, em 2012, US$ 363,327 bilhões, com média diária de US$ 1,835 bilhão. O valor é 3,3% menor que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,897 bilhão).


Assessoria de Comunicação Social do MDIC




Governo prepara mais estímulos para exportações

Preocupado com a perspectiva de uma queda ainda mais acentuada das exportações, que ameaça comprometer a retomada do crescimento da economia brasileira em 2013, o governo vai lançar medidas para melhorar o desempenho do comércio exterior. Mudanças regulatórias para a ampliação de instrumentos de garantia do crédito à exportação estão sendo preparadas.

A estratégia é melhorar a regulação do sistema de garantias (colaterais), facilitando a obtenção de crédito pelas empresas exportadoras. Entre as medidas, o governo vai facilitar o uso de recebíveis (receita futura) como garantia dos financiamentos à exportação. Uma empresa que fornece algum produto ou serviço, por exemplo, para o mercado doméstico, mas também é exportadora, poderá usar esses recebíveis como garantia do financiamento à exportação. Dessa forma, será criado um sistema de crédito à exportação vinculado à receita futura.

Será criado um sistema regulatório que permitirá ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aceitar esse recebível como garantia do financiamento do banco à empresa exportadora. ''Esse papel (o recebível), do jeito que é hoje, não é uma garantia aceita dentro da regulação'', disse uma fonte, à Agência Estado.

Com as mudanças regulatórias, o governo quer estimular o mercado secundário de garantias por meio da sua securitização, que consiste em agrupar esses ativos e convertê-los em um título que pode ser negociado no mercado. As mudanças terão de ser aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e possivelmente também será preciso enviar ao Congresso um projeto de lei.

Eximbank

O governo também deve tirar do papel o projeto de criação do Eximbank, um estrutura administrativa dedicada ao financiamento do comércio exterior. Duas possibilidades estão em estudo para o Eximbank: vinculá-lo ao BNDES ou à Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias (ABGF).

Recém-criada, a ABGF, que vem sendo chamada de Segurobrás, vai gerir uma série de fundos, entre eles o de exportação. A expectativa do governo é de que o novo órgão seja um importante instrumento para viabilizar os colaterais.

Mas a regulamentação da agência, admitiu um fonte do governo, deverá ficar somente para 2013 por causa da agenda da equipe econômica.

Mas até o fim do ano o governo deve anunciar a simplificação e consolidação das leis de comércio exterior, algumas com mais de 50 anos. Também deverá ficar pronta a regulamentação do Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX), criado no âmbito do Plano Brasil Maior. O fundo vai financiar as vendas externas de micro, pequenas e médias empresas.

Fonte: Agência Estado / Adriana Fernandes e Renata Veríssimo



Comércio-Exterior: Exportações superam importações na 2ª semana de outubroFolhaPress
SÃO PAULO, SP,  (Folhapress) - As exportações superaram as importações em US$ 919 milhões na segunda semana de outubro, segundo informações divulgadas hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O saldo positivo da segunda semana, chamado de superavit comercial, é resultante das exportações de US$ 4,43 bilhões menos as importações de US$ 3,52 bilhões.

No mês, o superavit é de US$ 1,73 bilhão. No mês, as exportações alcançaram US$ 9,79 bilhões, e as importações US$ 8,06 bilhões.

No ano, o saldo positivo é de US$ 17,45 bilhões, 27,08% menor do registrado no mesmo período de 2011 (US$ 23,93 bilhões). As exportações no acumulado do ano somam US$ 190,39 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 172,93 bilhões.

A balança comercial é o resultado do comércio entre os países, a relação entre as exportações e importações. Se o resultado é positivo, é registrado superavit e significa que o país vendeu mais produtos ou serviços do que comprou. No caso de resultado negativo (quando as importações são maiores do que as exportações) é registrado deficit.




Novo recorde na exportação de algodão



A estimativa da consultoria é que os embarques alcancem 975 mil toneladas,

DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO
O Brasil é atualmente o terceiro maior exportador de algodão do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Austrália. Entre maio e setembro deste ano, o país já embarcou 406 mil toneladas da pluma, ante as 290 mil toneladas registradas em igual intervalo de 2011, segundo levantamento da Safras com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC).

O que aconteceu neste ano é que o Brasil vendeu antecipadamente um volume elevado da commodity. Assim, o mercado consumidor para o país foi garantido antes desse período de baixa demanda mundial", diz Élcio Bento, analista da consultoria.

Por outro lado, a indústria nacional, após passar por uma série crise no ano passado - em parte, por ter feito compras antecipadas de um grande volume de algodão a cotações elevadas - botou o pé no freio e não firmou contratos antecipados e passou a comprar a pluma comedidamente, na expectativa de queda dos preços internos com a entrada da colheita, em julho.

No entanto, o início da colheita atrasou e os volumes disponíveis passaram a ser direcionados para atender aos contratos já firmados de exportação. Com isso, do começo de agosto até meados de setembro os preços internos do algodão chegaram a se descolar das reprimidas cotações internacionais, puxados por uma menor disponibilidade interna do produto. "A indústria nacional não estava muito abastecida e, com a colheita atrasada, a prioridade do mercado foi exportar o que já estava previamente acordado", explica.

Em agosto, o indicador Cepea/Esalq para a pluma, que vinha de cotações em torno de R$ 1,55 a libra-peso, começou a subir e atingiu R$ 1,68 a libra-peso em 11 de setembro. "As indústrias entraram comprando, recompuseram parte do estoque e agora voltaram a pôr o pé no freio", pondera Bento. Por isso, agora, os preços no mercado interno voltaram a diminuir.

Na quinta-feira, o indicador Cepea/Esalq para a pluma recuou 0,05%, para R$ 1,5413, a libra-peso. No mês de outubro, o saldo é uma desvalorização de 2,38%.



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