LEGISLAÇÃO

terça-feira, 9 de outubro de 2012

COMÉRCIO EXTERIOR



Média diária das exportações sobe 1,8% em outubro
Brasília – As exportações brasileiras, na primeira semana de outubro (1º a 7), com cinco dias úteis, foram de US$ 5,356 bilhões, com média diária de US$ 1,071 bilhões. O resultado é 1,8% superior à média registrada em setembro passado (US$ 1,053 bilhão), devido à expansão das vendas de semimanufaturados (41,4%) e de básicos (1,4%). Já os embarques de produtos manufaturados retrocederam (-10,7%).
Na comparação com a média de outubro do ano passado (US$ 1,107 bilhão), as exportações tiveram queda de 3,2%. Neste comparativo, houve redução nas vendas de manufaturados (-9,4%), por conta, especialmente, de automóveis de passageiros, veículos de carga, aviões, suco de laranja não congelado e máquinas e aparelhos para terraplanagem. Nas exportações de produtos básicos (-7,6%), o recuo se fez sentir mais nos produtos café em grão, minério de cobre, petróleo e minério de ferro. Já nos embarques de semimanufaturados (30,2%), houve crescimento em razão de óleo de soja em bruto, alumínio em bruto, ouro e forma semimanufaturada, estanho em bruto, açúcar em bruto, e semimanufaturados de ferro e aço.
Na primeira semana do mês, as importações somaram US$ 4,544 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 908,8 milhões. Por esse critério, houve retração de 1% na comparação com setembro de 2012 (US$ 918 milhões). Caíram, principalmente, as compras de produtos siderúrgicos (-21,7%), farmacêuticos (-20,2%), combustíveis e lubrificantes (-18,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (-16,9%), e aparelhos eletroeletrônicos (-5,5%).
Na comparação com outubro de 2011 (média de US$ 989,1 milhões), houve queda de 8,1% nas aquisições no mercado externo. Houve recrudescimento nos gastos com combustíveis e lubrificantes (-46,5%), borracha e obras (-23,8%), veículos automóveis e partes (-23,4%), e siderúrgicos (-18,9%).
Com estes dados, a balança comercial brasileira registrou, na primeira semana de outubro, superávit de US$ 812 milhões, com média diária de US$ 162,4 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações), no período, totalizou US$ 9,9 bilhões, com média diária de US$ 1,980 bilhão. Houve aumento de 0,5% na comparação com a média de setembro passado (US$ 1,970 bilhão) e redução de 5,5% sobre a de outubro do ano passado (US$ 2,096 bilhões).
Ano
De janeiro à primeira semana de outubro deste ano (194 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 185,952 bilhões (média diária de US$ 958,5 milhões). O resultado é 4,8% inferior ao aferido no mesmo período de 2011 (US$ 1,007 bilhão). As importações no ano estão em US$ 169,415 bilhões, com média diária de US$ 873,3 milhões. O valor é 1,4% menor em relação à média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 885,4 milhões).
No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está superavitário em US$ 16,537 bilhões, com média diária de US$ 85,2 milhões. A corrente de comércio somou US$ 355,367 bilhões, com média diária de US$ 1,831 bilhão. O valor é 3,2% inferior que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,892 bilhão).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



Brasil pode prorrogar medida antidumping contra papelcartão do Chile

SÃO PAULO,  A Secretaria de Comércio Exterior do Brasil publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira que vai iniciar revisão de decisão antidumping tomada contra importações de papelcartão para embalagens do Chile, para determinar eventual prorrogação de medidas aplicadas pelo Brasil em 2007.

Segundo texto da secretaria, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a revisão se refere a importações de cartões semirrígidos, revestidos, para embalagens, tipos duplex e triplex, de gramatura igual ou superior a 200 gramas por metro quadrado.

Entre os principais fabricantes brasileiros de papelcartão está a Klabin.

Segundo a Secex, a vigência das medidas antidumping tomadas pelo Brasil se encerraria em 11 de outubro deste ano. Tanto Klabin quanto Suzano Papel e Celulose e a Papirus Indústria de Papel manifestaram interesse na revisão das medidas para eventual prorrogação.

Além das empresas, também manifestaram interesse na revisão a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) e a fabricante Ibema Companhia Brasileira de Papel.

"Há indícios de que a extinção da medida antidumping muito provavelmente levaria à continuação do dumping e do dano dele decorrente. Propõe-se, desta forma, a abertura de revisão para fins de averiguar a necessidade de prorrogação do prazo de aplicação da medida antidumping", conclui parecer do Departamento de Defesa Comercial, divulgado pela Secex.

Para ver o texto do parecer, acesse: here
(Por Alberto Alerigi Jr.)

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