Exportações de cooperativas registram aumento de 9,5% em 2013
Brasília – As
cooperativas brasileiras exportaram US$ 4,206 bilhões nos primeiros oito meses
de 2013, o que representou valor recorde para as vendas, com crescimento de 9,5%
em relação ao mesmo período de 2012 (US$ 3,842 bilhões) na série histórica do
segmento. A participação do setor foi de 2,7% no total das exportações do Brasil
no período (US$ 156,654 bilhões).
Nas importações, de janeiro a agosto de 2013, houve crescimento de
23% em relação ao mesmo período de 2012. As compras passaram de US$ 224 milhões
para US$ 275 milhões (0,2% do total Brasil – US$ 160,422 bilhões).
O saldo da balança comercial das cooperativas está positivo em US$
3,930 bilhões em 2013, valor 8,6% acima do resultado de 2012, quando houve
superávit de US$ 3,618 bilhões. Já em relação à corrente de comércio, no período
comparativo, o desempenho foi de US$ 4,482 bilhões, com crescimento de 10,2%
sobre o ano passado, quando atingiu US$ 4,066 bilhões.
Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no
acumulado de 2013, destacam-se: açúcar refinado (com vendas de US$ 783,9
milhões, representando 18,6% do total exportado pelas cooperativas); soja em
grão (US$ 542 milhões, 12,9%); carne de frango (US$ 496,2 milhões, 11,8%);
farelo de soja (US$ 468,5 milhões, 11,1%); e café em grão (US$ 437,6 milhões,
10,4%).
As vendas externas das cooperativas alcançaram, no período, 137
países. O número é superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de
132 países. Os maiores volumes de exportações do segmento tiveram como destino:
China (vendas de US$ 607,6 milhões, representando 14,5% do total); Estados
Unidos (US$ 465,7 milhões, 11,1%); Emirados Árabes Unidos (US$ 351,5 milhões,
8,4%); Países Baixos (US$ 263,1 milhões, 6,3%); e Alemanha (US$ 231,9 milhões,
5,5%).
Entre os estados brasileiros, São Paulo foi o estado com maior
valor de exportações de cooperativas, US$ 1,444 bilhão, representando 34,3% do
total das vendas ao mercado externo. Em seguida aparecem: Paraná (US$ 1,208
bilhão, 28,7%); Minas Gerais (US$ 422,2 milhões, 10%); Santa Catarina (US$ 307,9
milhões, 7,3%); e Mato Grosso do Sul (US$ 274,3 milhões, 6,5%).
Importações
Os principais produtos importados pelas cooperativas, entre
janeiro e agosto deste ano, foram: malte não torrado, inteiro ou partido (com
compras de US$ 36 milhões, representando 13% do total importado); cevada
cervejeira (US$ 35,6 milhões, 12,9%); cloretos de potássio (US$ 28,5 milhões,
10,3%); feijões comuns, pretos, secos, em grão (US$ 15,9 milhões, 5,8%); e
diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 12,7 milhões, 4,6%).
As importações das cooperativas foram originárias de 47 países no
período, o mesmo número verificado no acumulado mensal do ano passado. Os
principais fornecedores para o setor brasileiro foram: Argentina (compras de US$
59,4 milhões, representando 21,5% do total); Paraguai (US$ 38,2 milhões, 13,9%);
Alemanha (US$ 21,4 milhões, 7,7%); China (US$ 20,3 milhões, 7,4%); e Rússia (US$
17,5 milhões, 6,3%).
Os estados que mais adquiriram insumos e demais produtos, no
período, foram: Paraná (US$ 177,5 milhões, representando 64,3% do total das
importações); Santa Catarina (US$ 41,7 milhões, 15,1%); São Paulo (US$ 25,6
milhões, 9,3%); Rio Grande do Sul (US$ 18,6 milhões, 6,8%); e Goiás (US$ 8,3
milhões, 3%).
Assessoria
de Comunicação Social do MDIC
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