Câmara de Comércio Exterior concede 314 novos ex-tarifários
Brasília – A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu para 2% a alíquota do imposto de importação com a concessão de 314 ex-tarifários para bens de capital e para bens de informática e telecomunicações. A Resolução Camex n° 73, publicada hoje no Diário Oficial da União, relaciona os 15 ex-tarifários para bens de informática e telecomunicação, sendo 14 pedidos novos e um pedido de renovação; enquanto que a Resolução Camex n° 74, também publicada hoje, trata dos 299 ex-tarifários para bens de capital, sendo 266 pedidos novos e 33 pedidos de renovação.
Os investimentos globais e os investimentos relativos às importações dos equipamentos, vinculados aos 314 ex-tarifários propostos (novos e renovações), apresentam, respectivamente, os valores de US$ 3 bilhões e US$ 715 milhões.
Os principais setores contemplados pelos investimentos globais são: ferroviário (25,76%); bebidas (23,41%); bens de capital (6,05%); petróleo (4,72%); embalagem (4,50%); agroindústria (4,35%); naval (3,89%); alimentício (3,06%); construção civil (3%); eletroeletrônico (2,98%); químico (2,60%); e metalúrgico (2,51%).
Serão contemplados pelos investimentos projetos de mobilidade urbana em Cuiabá-MT e em São Paulo-SP; de implantação de nova indústria de cervejas em Uberlândia-MG e de aumento de produção de bebidas em Sete Lagoas-MG; de aumento de produção de embalagens cartonadas do tipo 'longa vida' em Campo Largo-PR; de construção estaleiro para produção de embarcações de apoio na exploração de petróleo off shore em Itajaí-SC; de instalação de nova fábrica de cimento em Baraúna-RN; além de outros.
As importações relacionadas aos ex-tarifários são originárias dos países: Alemanha (19,51%); Estados Unidos (18,84%); Coreia do Sul (13,63%); Itália (12,58%); China (9,61%); Malásia (4,98%); Suíça (3,6%); e Dinamarca (2,24%).
Neste ano, a Camex já concedeu 2.208 ex-tarifários. Os principais setores contemplados pelos investimentos globais em 2013, até o momento, são: eletroeletrônico (33,11%); geração de energia (15,08%); construção civil (9,55%); náutico (5,28%); ferroviário (5,10%); petróleo (4,36%); naval (3,89%); siderúrgico (2,53%); bens de capital (2,11%); autopeças (1,96%); automotivo (1,74%); serviços (1,65%); alimentício (1,47%); agroindústria (1,41%); telecomunicações (1,31%); metalúrgico (1,13%); farmacêutico/químico (1,09%); e mineração (1,08%).
Mais informações para a imprensa: Assessoria de Comunicação Social do MDIC
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