BR-163 define o futuro dos portos na Amazônia |
A calmaria no cais do porto de Santarém, no Pará, em flagrante contraste com a situação tumultuada de Santos e outros portos no sul do país, tende a acabar se o governo conseguir cumprir a missão de concluir as obras da BR-163, a rodovia Cuiabá-Santarém. O governo promete terminar em seis meses aquilo que não ficou pronto em 30 anos. A partir de maio, o Dnit retoma o trabalho de pavimentação da rodovia. As obras se concentrarão no trecho paraense da estrada, de 1,1 mil km. Como constatou o Valor, há cerca de 560 quilômetros de terra à espera do asfalto.
A conclusão das obras terá impacto direto na atividade dos principais portos da Região Norte do país. Santarém passará a ter papel crucial para embarcar a produção que subirá do norte do Mato Grosso, desafogando as estruturas saturadas do Sul e Sudeste. A nova rota também vai mexer com portos como Santana (AP) e os terminais de Vila do Conde, em Barcarena (PA). Mudanças mais radicais, no entanto, estão reservadas para o vilarejo de Miritituba, que pertence ao município de Itaituba, onde um novo porto começa a surgir na Amazônia. O vilarejo fica a 300 km ao sul de Santarém. Para o produtor, isso significa 300 km a menos de estrada. Fonte:André Borges | De Itaituba e Santarém (PA)
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