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O atraso nos embarques de soja, que provoca filas de caminhões nas rodovias de acesso aos principais portos do país, levou a Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), a regular quem vai descarregar grãos e farelos em Paranaguá.
O carregamento de caminhões com soja, milho e farelos deverá, obrigatoriamente, por exemplo, ser pré-cadastrado no sistema integrado “Carga On-line” antes do início da viagem.
Assim, só os caminhões pré-cadastrados no sistema terão acesso ao Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá.
O pátio recebe caminhões previamente cadastrados junto ao terminal de destino e com programação do navio que irá receber o produto.
Além disso, todos os caminhões cadastrados deverão passar pelo Pátio do Porto de Paranaguá para classificação e triagem.
Quando o caminhão e a carga já estão cadastrados no sistema do porto, um código de barras é entregue ao motorista na origem.
É preciso exigir o código para usufruir desta facilidade.
Caminhões sem cadastro ou sem nota fiscal não poderão entrar no Pátio de Triagem. Uma vez no pátio, o caminhoneiro deve ficar atento aos avisos sonoros para descarga. Já os caminhões carregados com trigo e açúcar, durante o período de safra, não devem se dirigir ao pátio de triagem, assim como os destinados à fábrica da Coamo.
Para o remetente da carga/fornecedor/ exportador, as programações de envio de caminhões ao porto serão feitas por cotas e senhas através do sistema Carga Online. Essas cotas serão distribuídas entre os terminais graneleiros públicos e privados.
Gratuito, o cadastramento prévio dos caminhões é de responsabilidade do remetente da carga/fornecedor contratado para realização do embarque.
O grande problema do exportador brasileiro, segundo mostra a Folha de S. Paulo desta quarta-feira (20/3) é que o atraso de embarques da grande safra de grão deste ano está dando margem a ameaças cancelamento de contratos por parte compradores, que querem aproveitar queda de preço do grão, devido à elevação da oferta, com a colheita de safra recorde na América do Sul.
Um importador chinês, por exemplo, aproveita o gargalo logístico para falar em desistir de compra de volume equivalente a 5% de todas as exportações desta safra, enquanto negocia pagar menos pela soja.
É muito provável que o grupo chinês use o mecanismo de cancelamento de contrato para ganhar com a diferença nos preços", alertou João Carlos Kopp, da JC.Kopp Consult, especializada em soja.
Fontes: Redação, com Appa e Folha/UOL.
http://comunidadecomercioexterior.com.br/ver-noticia.php?id=1454 |
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