Frota nacional
O presidente da Transroll Navegação, Washington Barbeito, diz que, como uma das maiores economias do planeta, o Brasil não pode entregar 100% de seus fretes – valor estimado em US$ 20 bilhões por ano – a empresas estrangeiras. Cita que, embora haja competição entre grupos, muitas empresas foram compradas pelas maiores ou, no mínimo, passaram a atuar conjuntamente, o que abre a possibilidade de cartelização. Isso seria um obstáculo ao comércio exterior brasileiro.
Para dispor de empresas operando com porta-contêineres nas rotas externas, Barbeito descarta o sistema americano, de dar subsídio. Acha que o certo é se criar uma bandeira especial de conveniência, em que brasileiros possam navegar mundo afora com custos internacionais.
- Se constituirmos uma pequena frota de dez ou 12 navios modernos, com velocidade de 25 nós, de certo conseguiremos ultrapassar a desvantagem competitiva do Brasil, de estar situado cá em baixo, no hemisfério Sul. A competição é a forma mais sadia de trabalhar num mercado solidamente cartelizado. Hoje, todos os navios que atuam em nossa importação e exportação são estrangeiros e isso não pode continuar. Algo tem de ser feito para conter essa enorme evasão nos fretes internacionais.
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