A moeda chinesa
Sem muito alarde, India Vision News publicou um artigo no qual afirma que, após revolucionar a economia mundial, os chineses agora querem ter sua moeda internacional – o que, se conseguido, iria reduzir drasticamente o poder de dólar e euro. Ao comentar o tema, o engenheiro Nobuo Oguri, professor de muitas gerações na UFRJ, afirmou à coluna que, se a China quiser impor o ouro como lastro, o Brasil poderia aproveitar a brecha para incluir seus minérios e até água, florestas tropicais e terras cultiváveis como garantia. Como os Estados Unidos costumam se financiar mundo afora, com sua moeda aceita em todas as transações, essa farra iria acabar.
O título do artigo indiano é provocador: “China lançará moeda mundial – agora americanos terão de encontrar razão para lançar guerra contra o país asiático”. O texto revela que a China está transformando sua enorme reserva de ouro em barras de um quilo, para constituir a base da nova moeda do comércio mundial.
“Se isso se concretizar será o fim do dólar como moeda privilegiada e também do euro”, afirma o artigo, acrescentando que os Brics – grupo de emergentes com a China à frente e do qual o Brasil participa – certamente prefeririam operar com moeda lastreada em ouro, do que no dólar, sem contrapartida efetiva. “O que a China tem feito é livrar-se dos dólares e trocá-los por coisas reais, como ouro, minério e terrenos”. A previsão indica que a Rússia certamente apoiaria a novidade, à espera da certidão de óbito do dólar como a grande moeda mundial, com o euro a seu lado.
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