AEB: exportações do Brasil precisam de mais competitividade e investimentos
Imagine uma tonelada de soja saindo dos campos de Mato Grosso do Sul em direção aos portos de Santos ou Paranaguá, a pelo menos 1.200km de distância. Quando o produto – um dos mais importantes da pauta de exportações brasileiras – chegar ao destino, terá perdido uma boa parte de seu valor.
“Levar a soja por terra demora e sai caro, cerca de US$ 120 por tonelada. Agora, quando se exporta por via marítima, o custo é três vezes menor”, explica José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que atualmente representa 250 empresas. “Hoje, os produtores brasileiros conseguem administrar esse custo, mas é difícil dizer quanto tempo mais eles aguentam.”
“Levar a soja por terra demora e sai caro, cerca de US$ 120 por tonelada. Agora, quando se exporta por via marítima, o custo é três vezes menor”, explica José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que atualmente representa 250 empresas. “Hoje, os produtores brasileiros conseguem administrar esse custo, mas é difícil dizer quanto tempo mais eles aguentam.”
O exemplo de Castro resume alguns dos maiores problemas encontrados pelos exportadores brasileiros. Essas questões são discutidas no novo estudo Exportações brasileiras: descendo o abismo da competitividade (i), que analisa detalhadamente estatísticas dos últimos 15 anos. O trabalho foi feito pelos economistas brasileiros Otaviano Canuto, José Guilherme Reis e Matheus Cavallari, do Banco Mundial.
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