Aumento do frete vai consumir parte do ganho com exportação da safra milho
O elevado patamar dos preços internacionais do milho e
a desvalorização da taxa de câmbio no Brasil vão trazer rentabilidade para as
exportações brasileiras do grão no próximo ano, mas parte desse ganho deve ser
consumida pelo aumento do custo pago pelo frete e outras despesas com logística
para escoar a produção, avaliou nesta segunda-feira (10/12) o sócio-diretor da
Agroconsult, André Pessoa (foto), ao participar da reunião do Conselho Superior
do Agronegócio (Cosag) da Fiesp.
O
especialista espera um recorde de área plantada do milho safrinha de mais de 8
milhões de hectares, o que permite uma produção total (safrinha e safra) de mais
de 70 milhões de toneladas no próximo ano.
“O
nosso grande problema do ano que vem é logística. Vamos continuar exportando
milho em grande volume nos primeiros meses do ano, depois uma safra de soja que
tende a ser muito grande, mas não temos nenhum investimento novo de logística
nesse período e temos um problema gravíssimo com os caminhões”, afirmou Pessoa
sobre a Lei 12.619/2012, que prevê novas normas para a profissão de
motorista.
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