LEGISLAÇÃO

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

EXPORTAÇÃO

INDÚSTRIA DE CALÇADOS ESQUECE A CRISE E PREVÊ CRESCER ATÉ 80%
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O mercado de calçados entra em 2010 mais otimista. As entidades que representam o setor afirmaram ontem, no primeiro dia da 37ª edição da Couromoda, que a projeção para este ano é de crescimento físico de 7% no mercado interno. Já para as exportações, a perspectiva é de 3%.
"Considero modesta a meta de 3%, que não leva em conta mudanças relacionadas ao câmbio", frisou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Milton Cardoso. Ele acredita que o câmbio pode ter mudanças positivas para o setor ainda este ano.
Segundo dados da Abicalçados, o mercado prevê alcançar um número de produção de 800 milhões de pares de calçados durante 2010. Em 2009, foram vendidos cerca de 630 milhões de pares no mercado interno. Porém , apesar do crescimento, o mercado ainda está com uma boa parte da capacidade ociosa e seria capaz de alcançar a produção de 1 bilhão de pares ainda este ano. Quem também está com boas perspectivas para o mercado é o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil que prevê vender cerca de 10% do couro para o setor de calçados. "Hoje, a área de calçados é um dos carros-chefes do setor de couro", afirmou o presidente executivo da entidade, Wolfgang Goerlich.
Fabricantes como a Via Uno, estão ainda mais otimistas que o mercado e esperam crescer 80% em 2010. Em 2009 a empresa fabricou seis milhões de pares durante o ano e em 2010 pretende produzir 10 milhões. "Estamos muito otimistas este ano graças ao investimento que a empresa fez no mercado e o auxilio do governo", afirmou o diretor de marketing Paulo Keeling.
A Paketá Calçados, que possui marcas como Dumond e Capordarte, acredita em um crescimento de produção de 30% em 2010. Apenas a feira corresponde a 20% do relacionamento de vendas da companhia. No ano passado a empresa produziu 1,1 milhão de pares. Neste ano, pretende lançar cerca de mil pares de calçados. "Este número só é possivel porque reservamos cerca de 8,5% do nosso faturamento para os lançamentos", afirmou o gestor superintendente da companhia, Leandro Mosmam.
Já o Grupo Ramarim tem a perspectiva de crescer em 2010 em torno de 15%. No ano anterior, a empresa produziu 40 mil pares de calçados por dia.
Este ano, a companhia também anuncia durante a Couromoda que irá criar uma nova linha de produção na Bahia com capacidade para fabricar 10 mil pares de calçados por dia. "A perspectiva tanto do mercado quanto da nossa companhia são excelentes", afirmou o diretor administrativo, Jakson Wirth.
A Vulcabras pretende vender, este ano, apenas com a linha Grazi Azaleia, dois bilhões de pares de calçados. "Fechamos muito bem as vendas de 2009 e tivemos uma sinalização excelente para o ano de 2010 na nossa pré-venda, realizada em novembro", explica Pedro Bartelle, diretor de marketing da companhia.
No ano anterior a empresa fabricou 40 milhões de pares de sapatos. Nesta feira a empresa está lançando cerca de 1600 versões de calçados entre sapatos femininos, esportivos e chinelos. A empresa tem no seu portfólio marcas como Olympikus, Reebok, Azaleia, Dijean, Funny, Opanka e também as Botas Vulcabras.
O setor calçadista terá hoje um audiência a pública final envolvendo o processo de investigação de dumping nas importações de sapatos da China.
O mercado de calçados entra em 2010 fazendo questão de esquecer o impacto da crise sobre o setor no ano passado. Fabricantes como a Via Uno apostam em uma alta de até 80% nas vendas. As entidades que representam o setor têm projeções mais tímidas e esperam crescimento físico de 7% no mercado interno este ano, segundo afirmaram ontem, no primeiro dia da 37ª edição da Couromoda. Segundo a Abicalçados, o mercado prevê produzir 800 milhões de pares de calçados durante 2010. Em 2009, foram vendidos cerca de 630 milhões de pares no mercado interno. Apesar do crescimento, a indústria ainda tem capacidade ociosa e seria capaz de alcançar a produção de 1 bilhão de pares este ano.
A Via Uno é a mais otimista. Em 2009 a empresa fabricou seis milhões de pares e em 2010 pretende produzir 10 milhões. "Estamos muito otimistas este ano graças ao investimento que a empresa fez no mercado e ao auxílio do governo", afirmou o diretor de marketing Paulo Keeling.
A Paketá Calçados acredita em um crescimento de produção de 30% em 2010. No ano passado, a empresa produziu 1,1 milhão de pares. Já o Grupo Ramarim espera crescer 15% e deve criar uma nova linha de produção na Bahia com capacidade para fabricar 10 mil pares de calçados por dia. "As perspectivas tanto do mercado quanto da nossa companhia são excelentes", disse o diretor administrativo, Jakson Wirth.
Diário do Comércio e Indústria


CALÇADOS BRASILEIROS DE COURO TERÃO CERTIFICAÇÃO
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Convênio a ser assinado na Couromoda garantirá o conforto e a segurança dos calçados de couro produzidos no Brasil. O setor de exploração de petróleo será um dos beneficiados.
São Paulo – A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) irão assinar quinta-feira (20), durante a feira Couromoda 2010, um convênio no valor de R$ 1,334 milhão para a execução do projeto de certificação do conforto do calçado brasileiro e dos calçados de segurança.
A Couromoda é a maior feira do setor de calçados e acessórios do Brasil e será realizada de 18 a 21 de janeiro, em São Paulo.
O objetivo do convênio é aumentar o valor agregado dos produtos, para estimular sua competitividade no mercado internacional.
Agência Petrobras


CALÇADOS MAIS SEGUROS NAS PLATAFORMAS DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
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A área de segurança abrange calçados utilizados nos setores da saúde, construção civil, metal-mecânico e segurança nacional. Segundo nota da ABDI, o objetivo do convênio nesta área é “aumentar a competitividade das empresas brasileiras fabricantes de calçados de segurança, proteção e ocupacionais, que buscam mercados internacionais, nos quais o atendimento às características técnicas é fundamental”.
Neste nicho, encontra-se ainda o setor de exploração de petróleo, que também será beneficiado. “Os calçados de segurança utilizados em plataformas de extração de petróleo exigem propriedades antiderrapantes mais eficazes”, explica Jorge Boeira, coordenador da área de couro e calçados na ABDI.
Em nota, ele ressalta que “desse modo o Brasil estará adequado aos padrões internacionais, o que vai destacar o calçado brasileiro nos mercados globais e estimular a utilização de materiais mais modernos e de novas tecnologias de engenharia”.
De acordo com Boeira, o projeto vai financiar desde o estudo das novas normas até a divulgação dos novos ensaios e disseminação da inovação tecnológica junto aos fornecedores de matérias-primas e produtos. Posteriormente, os calçados poderão ser avaliados com base na nova norma, garantindo adequação mais ágil para exportação ou distribuição no mercado interno.


Conforto para os pés
O projeto de certificação do conforto do calçado brasileiro será desenvolvido para aumentar a competência na área de produção, no desenvolvimento de novos materiais e componentes, nos métodos de quantificação e na análise da marcha humana para proporcionar maior qualidade no caminhar. A idéia é promover a valorização do produto brasileiro por meio dessas ações e do desenvolvimento da certificação específica para calçados confortáveis.
“O projeto tem objetivos comuns à agenda de ação da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) definida para esse setor, como a geração de empregos e o aumento do patamar competitivo”, explica em nota Reginaldo Arcuri, presidente da ABDI.
A certificação do conforto é uma tecnologia desenvolvida pelo IBTeC .Em entrevista à Anba, Marli Aumondi, diretora de Relações Institucionais do instituto, contou que, atualmente, apenas 60 empresas médias e grandes contam com esta tecnologia e ressaltou que a assinatura do convênio “dá a oportunidade de levá-la a um grupo muito maior de pequenas e médias empresas, para elas competirem no mercado internacional”.
Jornal Brasil / arabe



EXPORTAÇÃO DE AÇÚCAR POR SANTOS CRESCE MAIS DO QUE A MÉDIA NACIONAL
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As exportações de açúcar pelo Porto de Santos cresceram percentualmente mais do que em todo o Brasil no ano passado, batendo recordes históricos. O aumento no complexo foi de 36,6%, segundo dados da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), enquanto as remessas nacionais subiram 24,76%, conforme a União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica).
Para o próximo ano, a previsão é que o movimento no cais santista será tímido, porém ainda assim aponta para um acréscimo de 10%, segundo a Autoridade Portuária.
A Tribuna


GOVERNO DEVE ELEVAR HOJE SOBRETAXA PARA CALÇADOS DA CHINA
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Está marcada para hoje a audiência final que irá decidir se a sobretaxação provisória de US$ 12,47 para cada par de sapatos fabricado na China será mantida. Ela foi definida em setembro do ano passado e, de acordo com análise técnica de mais de 40 mil páginas produzida pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o valor da sobretaxação tende a subir para US$ 18,44, segundo o jornal Folha de São Paulo noticiou hoje. Ivan Ramalho, ministro interino do MDIC, diz que o governo tem trabalhado para reduzir o prazo das investigações antidumping. Ramalho diz confiar que a taxação será mantida e que isso será "uma vitória do setor calçadista no Brasil".
Folha de São Paulo

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