LEGISLAÇÃO

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Governo chinês lança mais medidas para impulsionar comércio exterior


Governo chinês lança mais medidas para impulsionar comércio exterior


O Conselho de Estado da China convocou no dia 15 uma reunião, lançando seis medidas para impulsionar o comércio exterior, incluindo: facilitar os negócios, incentivar as importações, estabilizar a taxa de câmbio da moeda chinesa, isentar as empresas das despesas de exportações e desenvolver comércio eletrônico transregionais.

As estatísticas mostram que, no primeiro semestre deste ano, o valor total do comércio exterior da China foi de 11,53 trilhões de yuans, diminuindo 6,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, entre os quais, o valor das exportações chegou a 6,57 trilhões de yuans, aumentando 0,9% e o das importações foi de 4,96 trilhões de yuans, reduzindo 15,5%. A especialista da Academia das Relações Internacionais Contemporâneas da China, Chen Fengying, acha que as medidas tomadas pelo governo chinês visam a mudar a tendência de queda do comércio exterior:

"A situação é muito severa, pois 6,9% é uma diminuição muito grande, e nosso objetivo é aumentar 6% neste ano. Por isso, na realidade tem mais de 12 pontos percentuais de diferença com o objetivo. O ambiente do comércio internacional não é favorável, mas não temos como mudá-lo, o que podemos fazer é tomar mais medidas para fazer melhor nossos próprios negócios."

Segundo a reunião do Conselho de Estado, para facilitar o comércio exterior, a China está elevando a eficiência das alfândegas e impulsionando a política de desembaraço aduaneiro integrado em todo o país. De fato, essa política já foi aplicada em algumas regiões do país há algum tempo. Conforme as entrevistas dos nossos repórteres, o efeito da política é muito bom. O responsável de uma fábrica de papéis de Zhuhai, no sul da China, Liu Jianyu, revelou:

"Após a implementação do desembaraço aduaneiro integrado, poupamos o tempo de uma semana para completar os trabalhos de declaração à alfândega."

A subida da taxa de câmbio do Renminbi, moeda chinesa, também aumentou os custos das empresas no comércio exterior. Segundo os dados, até o dia 30 de junho deste ano, as taxas de câmbio média do Renminbi em relação ao euro, dólar americano e iene do Japão, aumentaram respectivamente 6,9%, 0,2% e 2,2% em comparação com o início do ano corrente.

Perante a situação, a reunião do Conselho de Estado enfatizou especialmente que deve se manter a estabilidade da taxa de câmbio de Renminbi, impulsionar a facilitação da liquidação em moeda chinesa nos comércios transfronteiriços, e ajudar as empresas a evitar os riscos das taxas de câmbio. A especialista, Chen Fengying, comenta:

"A estabilidade da taxa de câmbio de Renminbi é o nosso objetivo. Além disso, impulsionamos a liquidação de contas em moeda chinesa nos comércios transnacionais, porque por um lado, é mais conveniente, e por outro lado, podem se evitar mais riscos. Prevê-se que no segundo semestre deste ano, a taxa de câmbio do dólar americano poderá subir, e a instabilidade da economia da zona do euro faz com que a taxa de câmbio do euro também seja instável. Portanto, se fizermos contas em Renminbi, podemos evitar perdas econômicas causadas pelas turbulências de taxa de câmbio."

Além disso, a reunião do Conselho de Estado da China também decidiu aumentar as importações das tecnologias e equipamentos avançados, peças chaves e artigos de consumo de grande procura doméstica.

http://portuguese.cri.cn/1721/2015/07/16/1s202678.htm

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