Polo Industrial exportou US$ 183 mi no trimestre
Argentina exportou somente da Moto Honda da Amazônia, de janeiro a março, valor na ordem de US$ 31 milhões em motocicletas - Ione Moreno
Neste primeiro trimestre de 2014, as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) faturaram um total de US$ 183,2 milhões em exportações, por meio da emissão de certificados pelo Centro Internacional de Negócios do Amazonas (CIN-AM). O valor se manteve na média das atividades no comércio exterior do ano passado, que contabilizou um total de US$ 728.3 milhões.
Segundo o gerente executivo do CIN-AM, Marcelo Lima, o cenário da exportação no Amazonas deve melhorar gradativamente ao longo do ano. “As empresas do PIM se deram conta do potencial existente no comércio exterior. Prova disso é o aumento contínuo da participação de novas empresas em cursos e palestras promovidos pelo CIN-AM que instruem sobre o segmento”, disse.
De janeiro a março deste ano, foram emitidos 920 certificados via CIN-AM para exportações de diferentes produtos. O que mais rendeu ao Estado neste período foi a comercialização de concentrados, que contabilizou US$ 81,1 milhões. Os concentrados são utilizados para a industrialização de refrigerantes e sucos. Principal importadora deste produto, a Venezuela investiu US$ 45,8 milhões no primeiro trimestre
Outro segmento em potencial no quis diz respeito à exportação é o polo de duas rodas. A Moto Honda da Amazônia faturou US$ 41,4 milhões no mesmo período. Desse total, só a Argentina importou US$ 31,4 milhões em motocicletas. Já a soja rendeu a empresas do PIM um total de US$ 15,1 milhões, tendo a Rússia como importadora exclusiva.
Marcelo Lima lembrou que, além do Polo Industrial, o Amazonas conta com matérias primas atraentes aos estrangeiros. “Temos a madeira, as essências, o pescado, entre outros produtos que, entrando no mercado exterior, podem gerar uma grande demanda. Para isso, é preciso que os empresários invistam mais em exportação”, afirmou.
O gerente constatou ainda que não é preciso ir longe para ter um bom mercado além das fronteiras brasileiras. “Nos últimos anos, Argentina, Venezuela, Colômbia e Paraguai se mostraram fiéis importadores do Brasil, tanto de produtos regionais como de eletrônicos das nossas indústrias”, observou
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