Exportações de trading companies permanecem estáveis no trimestre
Brasília – As exportações realizadas pelas empresas do tipo trading companies permaneceram estáveis no primeiro trimestre deste ano, repetindo o valor registrado no mesmo período de 2013, de US$ 5,118 bilhões. A China foi o principal destino das exportações brasileiras do setor no trimestre, com vendas somaram US$ 2,324 bilhões, representando 45,4% do total exportado. Na sequência, apareceram: Coreia do Sul (US$ 316,9 milhões, participação de 6,2%), Japão (US$ 298,1 milhões, 5,8%), Países Baixos (US$ 235,5 milhões, 4,6%), Itália (US$ 155,2 milhões, 3%), e Bélgica (US$ 144,1 milhões, 2,8%).
Entre os principais produtos vendidos ao mercado externo pelo segmento tiveram predominância de produtos básicos (86,7%). No conjunto dos industrializados, os manufaturados representaram 8,8% e os semimanufaturados, 4,5%. Entre os básicos, os principais itens foram: minério de ferro (US$ 3,329 bilhões, participação de 65% do total exportado), soja em grão (US$ 758,2 milhões, 14,8%), milho em grão (US$ 167,5 milhões, 3,3%), farelo de soja (US$ 114,4 milhões, 2,2%), e carne bovina (US$ 27,9 milhões, 0,5%).
As importações brasileiras do setor totalizaram, de janeiro a março, US$ 1,016 bilhão (crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior). O principal mercado de destino também foi o maior fornecedor do setor no trimestre. As importações da China chegaram a US$ 246,7 milhões, valor equivalente a 24,3% das compras totais. Na segunda posição está a Argentina (US$ 157,8 milhões, participação de 15,5%), seguida por Estados Unidos (US$ 78,2 milhões, 7,7%), México (US$ 70,3 milhões, 6,9%), Alemanha (US$ 68,7 milhões, 6,8%), e Reino Unido (US$ 63,4 milhões, 6,2%).
As aquisições brasileiras efetuadas por trading companies foram compostas, principalmente, por bens industrializados. Do total das compras realizadas em 2014, os industrializados representaram 96,5% - sendo 89,9% de manufaturados e 6,6% de semimanufaturados. Os destaques foram: automóveis de passageiros (US$ 372,5 milhões, participação de 36,6% do total importado), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 82,9 milhões, 8,2%), pneumáticos (US$ 34,6 milhões, 3,4%), máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 31,5 milhões, 3,1%), e fio-máquinas e barras de ferro e aço (US$ 20,8 milhões, 2%).
A soma de exportações e importações realizadas por meio de empresas tipo trading companies chegou a US$ 6,134 bilhões no primeiro trimestre de 2014. Houve crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2013 (US$ 6,097 bilhões). O resultado das duas operações foi um superávit de US$ 4,102 bilhões, valor 0,9% menor que o registrado em 2013 (US$ 4,140 bilhões). As vendas externas via trading companies representaram 10,3% de tudo o que foi exportado pelo Brasil no mesmo período (US$ 49,588 bilhões), e a participação das compras externas via trading companies foi de 1,8% do importado pelo país em período (US$ 55,660 bilhões).
Trading companies
As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
Acesse os dados da balança comercial das trading companies
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/noticia.php?area=5¬icia=13152
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