Balança comercial apresenta saldo de US$ 97 milhões em abril
Brasília – Com quatro dias úteis, a terceira semana de abril teve saldo comercial positivo de US$ 45 milhões. No período, as exportações foram de US$ 3,851 bilhões, com média diária de US$ 962,8 milhões. Este resultado é 1,5% superior à média de US$ 948,3 milhões, registrada até a segunda semana do mês. Neste comparativo, houve crescimento nas exportações de produtos manufaturados (7,3%), com destaques para aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças, motores e geradores e motores para veículos e partes. Entre os básicos (0,3%), o aumento se explica pelas vendas de minério de ferro, farelo de soja, carne de frango e bovina, e café em grão. Por outro lado, houve retrocesso nas exportações de semimanufaturados (-2,9%), por conta, principalmente, de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada e couros e peles.
As importações, na terceira semana de abril, foram de US$ 3,806 bilhões, com média diária de US$ 951,5 milhões. Pelo resultado médio diário, houve aumento de 0,9% em comparação com a média verificada até a segunda semana do mês (US$ 942,6 milhões). Cresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, plásticos e obras, e farmacêuticos. A corrente de comércio somou US$ 7,657, com desempenho médio diário de US$ 1,914 bilhão.
Mês
Nas três primeiras semanas de abril, a balança comercial brasileira registrou exportações de US$ 12,386 bilhões (média diária de 952,8 milhões) e importações de US$ 12,289 bilhões (média diária de US$ 945,3 milhões), com saldo positivo de US$ 97 milhões.
Em comparação com a média das exportações de abril de 2013 (US$ 937,8 milhões), houve crescimento de 1,6%. Aumentaram as vendas de produtos básicos (7,9%) em decorrência, principalmente, de petróleo em bruto, carne suína e bovina, café em grão, farelo de soja, soja em grão, e milho em grão. Por outro lado diminuíram as exportações de manufaturados (-5,6%), por conta de automóveis de passageiros, veículos de carga, laminados planos, óleos combustíveis, autopeças, motores para veículos e partes, e bombas e compressores. Os produtos semimanufaturados (-4,8%) tiveram queda influenciada por catodos de cobre, alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, ferro fundido, e óleo de soja em bruto.
Em comparação com março deste ano, as exportações tiveram crescimento de 2,7%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (5,6%) e semimanufaturados (3,4%), enquanto retrocederam os manufaturados (-1,8%).
As importações, no comparativo com a média de abril de 2013 (US$ 982,7 milhões), apresentaram retração de 3,8%. Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (-24,9%), veículos automóveis e partes (-12,8%), combustíveis e lubrificantes (-9,6%), farmacêuticos (-7,4%), borracha e obras (-5,9%) e equipamentos mecânicos (-5,4%).
Em relação a março último (US$ 921,9 milhões), as aquisições brasileiras no mercado internacional aumentaram 2,5%, com alta nas despesas com combustíveis e lubrificantes (33,8%), instrumentos de ótica e precisão (12,1%), adubos e fertilizantes (8,3%), siderúrgicos (5,3%), e cereais e produtos de moagem (5,2%).
Ano
De janeiro até a terceira semana de abril, a corrente de comércio totalizou US$ 129,923 bilhões (média diária de US$ 1,755 bilhão), com redução de 3,5% sobre a média do período equivalente do ano passado (US$ 1,819 bilhão). Nos 74 dias úteis de 2014, a balança comercial registra déficit de US$ 5,704 bilhões (média diária negativa de US$ 95,1 milhões). Em período correspondente do ano passado, o déficit era de US$ 5,256 bilhões, com resultado médio diário negativo de US$ 93,9 milhões.
No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 61,974 bilhões (média diária de US$ 837,5 milhões), resultado 3,3% abaixo do verificado no período equivalente de 2013, que teve média diária de US$ 866,3 milhões. O resultado diário do acumulado anual das importações está 3,6% menor em relação ao ano passado (média diária de US$ 952,9 milhões). No ano, as compras brasileiras no mercado externo chegam a US$ 67,949 bilhões (média diária de US$ 918,2 milhões).
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