O mau desempenho econômico global, os crescentes custos corporativos e a queda dos preços de commodities afetaram o comércio exterior da China neste ano, declarou na quinta-feira um alto funcionário das alfândegas chinesas.
Yu Guangzhou, chefe da Administração Geral das Alfândegas, disse em uma coletiva de imprensa que nos primeiros 11 meses do ano o comércio exterior da China caiu 7,8% anualmente, a 22,1 trilhões de yuans (US$ 3,4 trilhões), com as exportações perdendo 2,2% e as importações, 14,4%.
A queda é atribuída principalmente ao ambiente global desalentador, de acordo com Yu.
As exportações totais do mundo diminuíram 11% anualmente nos primeiros três trimestres, indicam os dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A China sofreu o maior impacto, especialmente nas exportações, assinalou Yu, acrescentando que ainda assim rendeu melhor que as outras principais economias, como a União Europeia, Estados Unidos e Japão em termos de vendas para o exterior.
Além do ambiente global, os crescentes salários da China e a moeda forte aumentaram o encargo dos exportadores chineses e debilitaram sua vantagem competitiva, indicou Yu.
Fora disso, os preços das commodities continuaram caindo e minaram as importações em 11,2 pontos percentuais e as exportações em 0,7 ponto.
O funcionário acrescentou que ainda existem pontos positivos e citou uma estrutura comercial melhorada, maiores exportações de alta tecnologia e novas formas de comércio como o e-commerce fronteiriço e o turismo de compras.
A China continua sendo o país que mais comercia no mundo e aumentando sua participação no mercado global, acrescentou Yu.
(Xinhua)
http://portuguese.cri.cn/1721/2015/12/25/1s209996.htm
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