Mercadorias desembarcadas em portos levam 15 dias até chegarem ao destino final
Prazos continuam muito superiores aos de outros países e o governo quer reduzí-los à metade até 2017 com o Portal Único de Comércio Exterior, iniciativa de reformulação e integração de processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro
Lara Silvério
Desde a atracação no porto de desembarque até o destino final, mercadorias que chegam por via marítima ao país são entregues, em média, em 15 dias, segundo a Receita Federal, que está finalizando o Portal Único de Comércio Exterior. O objetivo do portal é reformular e integrar processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro. Os prazos divulgados pela Receita se referem ao período de abril do ano passado até fevereiro deste ano e foram comparados com igual período imediatamente anterior, quando o prazo ainda era 12,5% maior.
De acordo com o coordenador-geral de Administração Aduaneira, José Carlos de Araújo, apesar do portal ainda não ter sido implementado, discussões com representantes do setor foram determinantes para a redução de 12,5% no tempo de importação. “No diálogo entre setores público e privado, o processo de importação e exportação foi todo mapeado e pequenas falhas foram detectadas. Então, os responsáveis começaram a corrigir falhas e o tempo do processo diminuiu”, explicou.
Foram analisadas todas as 1.616.210 embarcações que chegaram durante o período, principalmente, no porto de Santos, um dos mais movimentados do país. Outros portos também foram analisados, como Itajaí, Paranaguá, Rio de Janeiro, Manaus, Vitória, Rio Grande, Suape.
A previsão é de que, no próximo ano, o portal esteja disponível para processos de exportação e, em 2017, para importação. A ideia é identificar falhas e as motivações no processo de comércio exterior, além de apontar qual órgão público ou empresa privada está cometendo algum erro. A transparência e a interligação devem forçar todos os envolvidos no comércio internacional a aperfeiçoarem os seus procedimentos.
O coordenador-geral de Administração Aduaneira defende que, apesar do tempo gasto com a Receita Federal ser o menor, em média, um dia e meio, todo o sistema deve passar por melhorias. A lentidão do processo para importar e exportar produtos para o Brasil via transporte marítimo gera custos que são repassados aos consumidores, por meio dos preços das mercadorias. Navios parados significam estagnação e prejuízos, para o consumidor, para as empresas e, o mais importante, para a economia do país, disse Araujo. A Receita deverá divulgar, no primeiro trimestre de 2016, estudo semelhante sobre a exportação no modal marítimo e atualizar os dados sobre importação.
http://fatoonline.com.br/conteudo/13532/mercadorias-desembarcadas-em-portos-levam-15-dias-ate-chegarem-ao-destino-final
Lara Silvério
Desde a atracação no porto de desembarque até o destino final, mercadorias que chegam por via marítima ao país são entregues, em média, em 15 dias, segundo a Receita Federal, que está finalizando o Portal Único de Comércio Exterior. O objetivo do portal é reformular e integrar processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro. Os prazos divulgados pela Receita se referem ao período de abril do ano passado até fevereiro deste ano e foram comparados com igual período imediatamente anterior, quando o prazo ainda era 12,5% maior.
De acordo com o coordenador-geral de Administração Aduaneira, José Carlos de Araújo, apesar do portal ainda não ter sido implementado, discussões com representantes do setor foram determinantes para a redução de 12,5% no tempo de importação. “No diálogo entre setores público e privado, o processo de importação e exportação foi todo mapeado e pequenas falhas foram detectadas. Então, os responsáveis começaram a corrigir falhas e o tempo do processo diminuiu”, explicou.
Foram analisadas todas as 1.616.210 embarcações que chegaram durante o período, principalmente, no porto de Santos, um dos mais movimentados do país. Outros portos também foram analisados, como Itajaí, Paranaguá, Rio de Janeiro, Manaus, Vitória, Rio Grande, Suape.
A previsão é de que, no próximo ano, o portal esteja disponível para processos de exportação e, em 2017, para importação. A ideia é identificar falhas e as motivações no processo de comércio exterior, além de apontar qual órgão público ou empresa privada está cometendo algum erro. A transparência e a interligação devem forçar todos os envolvidos no comércio internacional a aperfeiçoarem os seus procedimentos.
O coordenador-geral de Administração Aduaneira defende que, apesar do tempo gasto com a Receita Federal ser o menor, em média, um dia e meio, todo o sistema deve passar por melhorias. A lentidão do processo para importar e exportar produtos para o Brasil via transporte marítimo gera custos que são repassados aos consumidores, por meio dos preços das mercadorias. Navios parados significam estagnação e prejuízos, para o consumidor, para as empresas e, o mais importante, para a economia do país, disse Araujo. A Receita deverá divulgar, no primeiro trimestre de 2016, estudo semelhante sobre a exportação no modal marítimo e atualizar os dados sobre importação.
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